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Antony Beevor

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Antony Beevor
Antony Beevor
Antony Beevor
Nome completo Antony James Beevor
Nascimento 14 de dezembro de 1946 (77 anos)
Londres, Inglaterra
Nacionalidade britânico
Cônjuge Artemis Cooper
Filho(a)(s) 2
Alma mater Real Academia Militar de Sandhurst
Ocupação Escritor e historiador
Prémios Prêmio Baillie Gifford de Não-ficção
Gênero literário História Moderna
Movimento literário Pós-modernismo
Escola/tradição Abberley Hall School
Winchester College
Serviço militar
País  Reino Unido
Serviço  Exército Britânico
Anos de serviço 1966-1970
Patente Tenente
Unidades 11th Hussars
Página oficial
www.antonybeevor.com

Antony James Beevor (Winchester, 14 de dezembro de 1946) é um escritor e historiador britânico, educado na renomada Real Academia Militar de Sandhurst e discípulo do mais respeitado historiador britânico sobre a Segunda Guerra Mundial, John Keegan.[1]

Nascido na capital inglesa, em 1946, Beevor estou na Abberley Hall School, em Worcestershire, e depois no Winchester College, em Hampshire. De lá ele foi para a Academia Militar Real de Sandhurst, onde estudou com o renomado historiador militar John Keegan, antes de ser comissionado para o 11º Hussardos, um regimento de cavalaria do Exército Britânico estabelecido em 1715, em julho de 1967. Serviu na Inglaterra e na Alemanha, sendo promovido a tenente em janeiro de 1969 antes de dar baixa de seu posto em agosto de 1970.[2]

Beevor escreveu na última década grandes livros de sucesso sobre a guerra como Creta: A Batalha e a Resistência, Stalingrado e Berlim – A Queda 1945, considerados dos melhores e mais detalhados trabalhos sobre cruciais batalhas do conflito mundial. Elogiados e multi-premiados pela crítica por seu estilo vivo, de descrição detalhada e levantamento investigativo e testemunhal dos fatos, os livros trazem também novas informações meticulosamente apuradas, principalmente sobre a pouca estudada ocupação soviética de Berlim.[3][4]

Beevor sofreu pesadas críticas do governo russo pelos fatos detalhados por ele em Berlim – A Queda 1945, que narram as atrocidades cometidas pelos dois lados ao final da guerra, mas principalmente as cometidas pelo Exército Vermelho contra a população alemã, notadamente o estupro em massa de mulheres de todas as idades nas semanas seguintes à rendição nazista e à ocupação soviética da Alemanha. Em cores fortes, o livro lança luzes sobre este período, o que custou a Beevor a ira oficial russa, sendo chamado de mentiroso e de ter escrito uma calúnia contra o povo que libertou a humanidade do nazi-fascismo, pelo embaixador da Rússia nas Nações Unidas.[5]

Trabalhos publicados

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Ele escreveu treze livros, romances e não-ficção.

Livro Ano Estilo Outras informações
Violent Brink 1975
For Reasons of State 1980 Romance
The Spanish Civil War 1982 ISBN 9780141001487
The Faustian Pact 1983 Romance
The Enchantment of Christina von Retzen 1989 Romance
Inside the British Army 1990 não-ficção
Crete: The Battle and the Resistance 1991 não-ficção ISBN 9780140167870
Paris After the Liberation, 1944–1949 1994 não-ficção
Stalingrad 1998 não-ficção ISBN 9780670870950
Berlin: The Downfall 1945 2002 não-ficção ISBN 9780670030415
The Mystery of Olga Chekhova 2004 não-ficção ISBN 9780670033409
The Battle for Spain: The Spanish Civil War 1936–39 2006 não-ficção ISBN 9780143037651
D-Day: The Battle for Normandy 2009 não-ficção ISBN 9780670021192
The Second World War 2012 não-ficção ISBN 9780316023740
Ardennes 1944: Hitler's Last Gamble 2015 não-ficção ISBN 9780670918645
Arnhem: The Battle for the Bridges, 1944 2018 não-ficção ISBN 9780241326763

Referências

  1. «Antony Beevor». Infopedia. Consultado em 23 de Abril de 2012 
  2. «Index entry». ONS. Consultado em 29 de novembro de 2021 
  3. Richard Bernstein, ed. (26 de setembro de 1998). «An Avalanche of Death That Redirected a War». The New York Times. Consultado em 29 de novembro de 2021 
  4. Richard Toye, ed. (7 de setembro de 2012). «Many Wars in One». The New York Times. Consultado em 29 de novembro de 2021 
  5. «Rússia proíbe livros de dois historiadores britânicos em bibliotecas do país». Agência Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2021 

Ligações externas

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