Antrostomus
Antrostomus | |||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Antrostomus é um gênero de bacuraus nativos do Novo Mundo, ocorrendo desde os Estados Unidos até a Argentina. Os membros deste táxon eram antes agrupados junto às espécies do gênero Caprimulgus.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os noitibós e bacuraus do gênero Antrostomus são encontrados no Novo Mundo e, como outros caprimulgídeos, costumam nidificar no chão. São principalmente ativos no final da noite e no início da manhã, e se alimentam predominantemente de mariposas e outros grandes insetos voadores. A maioria tem pés pequenos, de pouca utilidade para caminhar, a plumagem é de cor criptográfica para se assemelhar a cascas ou folhas secas. Possuem bicos relativamente longos e portam de cerdas rictais. Algumas espécies, invulgarmente para as aves, empoleiram-se horizontalmente em galhos, em vez de uma maneira vertical, o que ajuda na camuflagem durante o dia. As espécies de áreas temperadas são migratórias, invernando nos trópicos. Muitos têm cantos mecânicos repetitivos.
Taxonomia
[editar | editar código-fonte]Essas espécies foram anteriormente colocadas no gênero Caprimulgus, mas foram movidas para o gênero Antrostomus com base nos resultados de um estudo filogenético molecular publicado em 2010.[1] O gênero Antrostomus foi sugerido pela primeira vez pelo naturalista francês Charles Bonaparte em 1838 com o noitibó-carolino (Antrostomus carolinensis) como espécie-tipo.[2] O nome genérico combina o grego antigo antron que significa "caverna" e stoma que significa "boca".[3]
Espécies
[editar | editar código-fonte]Possui treze espécies reconhecidas, distribuídas por toda a América. Classificação de acordo com o Congresso Ornitológico Internacional e Paixão et al.[4]
Imagem | Nome científico | Nome comum | Distribuição |
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Antrostomus carolinensis Gould, 1838 | Noitibó-carolino | ||
Antrostomus vociferus Wilson, 1812 | Noitibó-cantor | ||
Antrostomus arizonae Brewster, 1881 | Noitibó-do-arizona | ||
Antrostomus rufus Boddaert, 1783 | João-corta-pau | ||
Antrostomus cubanensis Lawrence, 1860 | Bacurau-cubano | ||
Antrostomus salvini Hartert, 1892 | Bacurau-de-nuca-acanelada | ||
Antrostomus ridgwayi Nelson, 1897 | Bacurau-de-nuca-dourada | ||
Antrostomus sericocaudatus Cassin, 1849 | Bacurau-rabo-de-seda | ||
Antrostomus noctitherus Wetmore, 1919 | Bacurau-porto-riquenho | ||
Antrostomus saturatus Salvin, 1870 | Bacurau-fuliginoso | ||
Antrostomus ekmani Lönnberg, 1929 | Bacurau-de-são-domingos | ||
Antrostomus badius Bangs & Peck, 1908 | Bacurau-maia |
Referências
- ↑ a b Han, K.-L.; Robbins, M.B.; Braun, M.J. (2010). «A multigene estimate of phylogeny in the nightjars and nighthawks (Caprimulgidae)». Molecular Phylogenetics and Evolution. 55: 443–453. doi:10.1016/j.ympev.2010.01.023
- ↑ Bonaparte, Charles Lucian (1838). A Geographical and Comparative List of the Birds of Europe and North America. London: John Van Voorst. p. 8
- ↑ Jobling, James A. (2010). The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. London: Christopher Helm. p. 50. ISBN 978-1-4081-2501-4
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022