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Apeadeiro de Sabroso

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Sabroso
Linha(s): Linha do Corgo
(PK 64,382)
Coordenadas: 41° 34′ 10,82″ N, 7° 35′ 31,52″ O
Município: Vila Pouca de Aguiar
Encerramento: 1990

O Apeadeiro de Sabroso, originalmente denominado de Sabrozo, é uma interface encerrada da Linha do Corgo, que servia a localidade de Sabroso de Aguiar, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, em Portugal.

Ver artigo principal: História da Linha do Corgo
Horário da Linha da Corgo em 1913, incluindo o apeadeiro de Sabroso.

No planeamento para o traçado da Linha do Corgo além de Pedras Salgadas, uma das três alternativas para a passagem para a vertente da Ribeira de Oura era através da Portela de Sabroso, onde a Estrada Real seguia o Ribeiro do Reigaz até ao Vidago.[1] O lanço entre Pedras Salgadas e Vidago da Linha do Corgo foi inaugurado em 20 de Março de 1910.[2]

Em Maio de 1933, a comissão administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro decidiu financiar a construção de uma toma de água nesta interface, que então possuía a categoria de estação.[3] No ano seguinte, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, que estava a explorar a linha, construiu um cais coberto,[4] e em 1935 instalou a toma de água.[5]

Em Setembro de 1971, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses alertou que a partir do dia 1 de Outubro desse ano iriam deixar de estar guarnecidas várias estações e apeadeiros, incluindo o de Sabroso, no âmbito de um programa de racionalização da exploração ferroviária. Desta forma, o apeadeiro deixaria de vender bilhetes, que passariam a ser comprados a bordo dos comboios, e seria suspensa a expedição de bagagens e remessas em detalhe.[6]

A circulação ferroviária no lanço entre Chaves e Vila Real foi encerrada em 2 de Janeiro de 1990, pela empresa Caminhos de Ferro Portugueses.[7][8]

Em 15 de outubro de 2024 foi inaugurado um albergue de peregrinos com capacidade para 15 pessoas, que resultou da recuperação do edifício do antigo apeadeiro.[9]

Referências

  1. SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1905). «A linha da Regoa a Chaves» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (426). p. 273-275. Consultado em 18 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1090). 16 de Maio de 1933. p. 320. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. «O que se fez nos caminhos de ferro em Portugal, em 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1129). 1 de Janeiro de 1935. p. 27-29. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. «Os nossos caminhos de ferro em 1935» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1155). 1 de Fevereiro de 1936. p. 96. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «A C. P. informa:» (PDF). Povo Algarvio. Ano XXXVIII (1944). Tavira. 18 de Setembro de 1971. p. 3. Consultado em 27 de Outubro de 2024 – via Hemeroteca Municipal do Algarve 
  7. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 9 de Dezembro de 2020 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 
  8. CARDOSO, José António (27 de Dezembro de 2010). «Linha do Corgo parada e sem obras vítima da crise». Diário de Notícias. Consultado em 28 de Março de 2013. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  9. «Antigo apeadeiro em Trás-os-Montes transformado em albergue de peregrinos» 

Ligações externas

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