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Arcinella brasiliana

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaArcinella brasiliana
Valva de A. brasiliana, coletada em Ubatuba, região sudeste do Brasil, na década de 1990.
Valva de A. brasiliana, coletada em Ubatuba, região sudeste do Brasil, na década de 1990.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Subclasse: Heterodonta
Superordem: Imparidentia
Ordem: Venerida
Superfamília: Chamoidea
Família: Chamidae[1]
Género: Arcinella
Schumacher, 1817[1]
Espécie: A. brasiliana
Nome binomial
Arcinella brasiliana
(Nicol, 1953)[1]
Sinónimos
Echinochama brasiliana Nicol, 1953[1][2]

Arcinella brasiliana (nomeada, em inglêsː spiny jewel box; na tradução para o português, "caixa espinhosa de joias")[2] é uma espécie de molusco Bivalvia marinho litorâneo da família Chamidae, classificada por Nicol em 1953; descrita como Echinochama brasiliana[1], com sua Localidade tipo em Santa Catarina. Habita fundos de praias, sobre rochas, ou sobre valvas de Euvola ziczac, quando jovem; também em substratos soltos, quando adulto. A sua distribuição é no oeste do oceano Atlântico, em águas neríticas entre os 6 e os 55 metros de profundidade. É espécie endêmica do Brasil e pode ser encontrada nos sambaquis.[3][4][5][6]

Descrição da concha[editar | editar código-fonte]

Arcinella brasiliana possui concha em formato aparente de coração, como é característico de seu gênero (Arcinella)[7]; também descrita como subquadrada, com valvas grossas, iguais e opostas, de 5.4 X 6.2 centímetros quando bem desenvolvidas. Suas valvas possuem de 18 a 29 grossas fileiras de costelas radiais fortes e bem visíveis, recobertas por um relevo espinescente e dotadas de umbo aparente. Interior das valvas de um branco-amarelado brilhante.[2][3][4][5][6]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Esta espécie é endêmica do Brasil, entre os estados da Bahia e o Rio Grande do Sul.[4][5][6]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Arcinella brasiliana (Nicol, 1953)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  2. a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 165. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9 
  3. a b «Arcinella brasiliana (Nicol, 1953)». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  4. a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 261. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  5. a b c «BIVALVES». Litoral Nota CEM. 1 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  6. a b c SOUZA, Rosa Cristina Corrêa Luz de; LIMA, Tania Andrade; SILVA, Edson Pereira da (2011). Conchas Marinhas de Sambaquis do Brasil 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 101. 252 páginas. ISBN 978-85-61368-20-3 
  7. FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 190. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X