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Ascensão (misticismo)

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A Ascensão (latim ascensio[1]) ou ainda Assunção[2] (do latim Assumptione[3]) é uma crença sustentada por várias religiões e tradições. Desde que a morte é geralmente considerada o final normal para a vida de um indivíduo na Terra e o início da vida após a morte, entrar no céu sem antes morrer é considerado excepcional e, geralmente, um sinal de reconhecimento especial de Deus.

Ver artigo principal: Ascensão de Jesus

Na liturgia católica, chama-se ascensão, a subida de Cristo para o céu quarenta dias depois de ressuscitado; e também a festa instituída para celebrar este mistério.[4] O Dia de Pentecostes também começou como festa unificadora, incluindo originalmente a comemoração da Ascensão.[5]

Catolicismo e Anglicanismo

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Ver artigo principal: Assunção de Maria

A Igreja Católica Romana e a Comunhão Anglicana distinguem entre "A Ascensão", em que Cristo ressuscitou ao céu por seu próprio poder, e "A Assunção", em que Maria, mãe de Jesus, foi elevada ao céu pelo poder de Deus.[6] Em 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na qualidade ex cathedra, emitiu o Munificentissimus Deus declarando a Assunção de Maria, em corpo, aos céus, cuja crença vinha sendo cultuada desde o século VI. O documento diz[7] Na Seção 44, o papa declarou:

(...) com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, ascendeu em corpo e alma à glória celestial.[8]

Cristianismo Oriental

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Ver artigo principal: Dormição de Maria

Simão Mago, um gnóstico do primeiro século, impressionava os populares com sua magia, mas como não conseguiu sobrepujar os apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro para que dividissem seus poderes com ele. Desmoralizado, Simão tentou levitar, mas uma prece de Pedro fez com que o mago despencasse e morresse. No século XIII, outra interpretação dava conta de que a levitação de Simão teria sido obra de demônios e que Pedro os tinha dispersado.[9]

Referências

  1. Domingo Vieira (1871). Thesouro da lingua portugueza. Chardron e Moraes. p. 599.
  2. Cofrade Prof. Dr. Ph R. Tibor Simcsik (2007). Peregrino Cruz & Espada 1174 à 666. Clube de Autores. p. 520.
  3. Deonísio da Silva (2014). De onde vem as palavras. LEXIKON Editora Digital ltda. pp. 95 – 96. ISBN 978-85-8300-008-2.
  4. Millard J. Erickson. Dicionário popular de teologia. Editora Mundo Cristão. p. 20. ISBN 978-85-7325-636-9.
  5. James F. White (1997). Introdução Ao Culto Cristão. Editora Sinodal. p. 47. ISBN 978-85-233-0437-9.
  6. Brumley, Mark,. Mary's Assumption: Irrelevant or Irreverent?'. Catholic.net.
  7. Alaid Schimidt. Pequena Enciclopédia Bíblica de Temas Femininos]. Arte Editorial. pp. 213. ISBN 978-85-98172-26-2.
  8. Papa Pio XII (1 de novembro de 1950). «Definição do dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu». Vatican.va. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  9. Pedro Prado Custódio (2006). Alexandre Magno - Aspectos de Um. Annablume. pp. 215 – 216. ISBN 978-85-7419-632-9.