Assassinato de Edson Néris da Silva
Assassinato de Edson Néris da Silva | |
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Nascimento | 1964 |
Morte | 6 de fevereiro de 2000 |
Cidadania | Brasil |
Edson Néris da Silva (1964 — São Paulo, 6 de fevereiro de 2000) foi um adestrador de cães cuja violência de seu assassinato causou repercussão e comoção.[1]
Assassinato
[editar | editar código-fonte]Na madrugada de 6 de fevereiro de 2000, passeava de mãos dadas com seu companheiro Dario Pereira Netto na Praça da República, cuja área adjacente é frequentada pela boemia gay paulistana, quando foram surpreendidos por um grupo denominado Carecas do ABC.[1] Dario conseguiu escapar, mas Edson foi espancado barbaramente a chutes e golpes de soco-inglês.[2] Acabou falecendo em decorrência da várias hemorragias internas.[3]
Numa varredura pelas ruas da cidade, a polícia deteve 18 suspeitos, incluindo 2 mulheres. No julgamento, alguns receberam penas brandas por somente participar do ataque, outros, condenados até 21 anos de prisão pela acumulação de crime de formação de quadrilha com o de homicídio triplamente qualificado.[4][5]
Referências
- ↑ a b Carlos Eduardo França (6 de março de 2008). «O linchamento de Edson Neris da Silva: reelaborações identitárias dos skinheads carecas do Brasil na sociedade paulista contemporânea». Repositório Institucional da Universidade Estadual Paulista. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2017
- ↑ Silva, Adriana Souza (7 de fevereiro de 2000). «Skinheads espancam e matam homem em SP». Folha de S. Paulo. Consultado em 1 de novembro de 2019
- ↑ Rittner, Daniel (16 de fevereiro de 2000). «A cara da barbárie». IstoÉ. Consultado em 1 de novembro de 2019
- ↑ Izidoro, Alencar (15 de fevereiro de 2001). «Skinheads são condenados por morte de gay». Folha de S. Paulo. Consultado em 1 de novembro de 2019
- ↑ «Polícia conclui inquérito sobre crime dos Carecas». Folha de Londrina. 14 de fevereiro de 2000. Consultado em 1 de novembro de 2019