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Aulo Postúmio Albino (cônsul em 99 a.C.)

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 Nota: Para outros significados, veja Aulo Postúmio Albino.
Aulo Postúmio Albino
Cônsul da República Romana
Consulado 99 a.C.
Morte 88 a.C.
Denário de uma série Postúmio Albino (96 a.C.)
Busto de Diana com arco e flecha sobre os ombros; inscrição ROMA Três cavalos galopando sobre um cavalairo caindo; inscrição A•ALBINVS•S•F
Æ Denário de prata (3,94 g)

Aulo Postúmio Albino (m. 88 a.C.; em latim: Aulus Postumius Albinus) foi um político da gente Postúmia da República Romana eleito cônsul em 99 a.C. com Marco Antônio Orador. Cícero menciona-o como um grande orador.[1] Aulo provavelmente era neto de Espúrio Postúmio Albino Magno, cônsul em 148 a.C., sobrinho do cônsul em 110 a.C., Espúrio Postúmio Albino e filho de Aulo Postúmio Albino Magno, que foi propretor da província romana da África, o general da força romana que foi atacada pelo rei da Numídia de Jugurta. Aulo foi o pai adotivo do militar e assassino de Júlio César, Décimo Júnio Bruto Albino (por isso Bruto recebeu o agnome de "Albino").

Foi eleito cônsul em 99 a.C. com Marco Antônio Orador.[2] Durante seu governo, um senatus consultum sobre um tema religioso relativo a Marte foi aprovado.[3] Aulo participou da Guerra Social do lado de Lúcio Cornélio Sula, de quem foi legado. Era especialmente impopular perante seus soldados por sua severidade excessiva em todas as ocasiões e acabou sendo apedrejado, provavelmente em 88 a.C..

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Lúcio Valério Flaco

com Caio Mário VI

Aulo Postúmio Albino
99 a.C.

com Marco Antônio Orador

Sucedido por:
Quinto Cecílio Metelo Nepos

com Tito Dídio


Referências

  1. Cícero, Brutus 35.
  2. Plínio, História Natural VIII 7; Júlio Obsequente, Livro dos Prodígios 106.
  3. Aulo Gélio, Noites Áticas IV 6.