Baía da Samba
Baía da Samba | |
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Os musseques do complexo de bairros da Chicala, tomando totalmente as margens da parte norte do estuário da Samba-Corimba, em 2015. | |
Localização | Província de Luanda, Angola |
Oceanos | Atlântico |
O estuário da Samba-Corimba, mais conhecido por seus nomes populares baía da Samba, baía da Corimba e lagoa da Samba, é um complexo estuarino formado pelas micro-bacias hidrográficas do município de Luanda, sendo os principais o rio Seco e o rio Vala da Samba.[1]
Sua barreira natural de separação do oceano Atlântico era a ilha de Luanda até a primeira metade do século XX, quando o canal natural que formava a grande baía de Luanda foi terraplanado para a construção de uma passagem da avenida 4 de Fevereiro. Assim, a avenida separou a porção norte da porção sul da baía de Luanda, formando um novo acidente geográfico, que recebeu o nome de baía da Samba, mas com características de estuário.[1]
A península formadora sul é a ponta da Corimba, enquanto que a formadora do norte é a ponta da Chicala. As pontas, bem como as margens da zona estuarina, anteriormente eram regiões de pouco interesse imobiliário, sujeitas inclusive à favelização, fatores que mudaram após o fim da Guerra Civil Angolana. Grandes projetos, como a avenida Marginal Sudoeste (ou Marginal Corimba),[2] quase formaram uma porção isolada no sul do estuário, que os populares chamam de lagoa da Samba.[3]
Referências
- ↑ a b Amaral, llídio do. Luanda e os seus dois arcos complexos de vulnerabilidade e risco: o das restingas longas e ilhas baixas e o das escarpas abarrocadas. Lisboa: Revista Territorium, setembro de 2002.
- ↑ Nova marginal sudoeste de Luanda. UCCLA. 20 de julho de 2017.
- ↑ Nova Corimba - Zona/Marginal em Luanda. Blog África Minha. 13 de dezembro de 2007.