Saltar para o conteúdo

Batalha de Belo Horizonte (1930)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fachada do quartel do 12.º RI cravejada de balas após a batalha

A batalha de Belo Horizonte foi um episódio de conflito militar ocorrido no contexto da Revolução de 1930 entre a Força Pública de Minas Gerais e o Exército Brasileiro a partir do 12.º Regimento de Infantaria de Belo Horizonte, culminando com a vitória deste primeiro, representante das forças revolucionárias.[1]

As adversidades se iniciaram com a prisão do comandante daquele regimento a mando do então secretário de interior Cristiano Machado. O tenente-coronel José Joaquim de Andrade , legalista, defendia a sucessão de Washington Luís por Júlio Prestes conforme previa a Constituição de 1891, e enviara um telegrama ordenando que seus subordinados resistissem às forças revoltosas pró-Vargas, representadas em Minas Gerais pelo presidente do estado Olegário Maciel. A batalha perduraria por cerca de seis dias paralisando a cidade e seu comércio, tendo, ao fim, aproximadamente 50 baixas e um resultado vitorioso para a Força Pública estadual. Era o fim da Primeira República (1889-1930) em Minas Gerais.[1]

Comemorações posteriores

[editar | editar código-fonte]

Após o evento, fora tradição durante alguns anos as paradas militares de ambas as forças para comemorarem este relevante episódio na história mineira, a Força Pública por sua vitória triunfante sobre as forças federais e o Exército por sua chamada brava resistência em favor do legalismo, contudo, a partir do advento da Ditadura Militar estas festividades seriam findadas por ordem do governo ditatorial com a finalidade de não opor ambas corporações.[2]

Referências

  1. a b «Seis dias que abalaram Belo Horizonte» 
  2. WIRTH, John. O fiel da balança: Minas Gerais na Federação Brasileira (1889-1937). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. [S.l.: s.n.]