A Batalha de Oscai (em armênio: Ոսխայ; romaniz.: Osḫay) foi travada em 350 próximo da vila de Oscai, na província de Airarate do Reino da Armênia entre o exército conjunto armeno-romano comandado pelo imperadorConstâncio II(r. 337–361) e o exército sassânida liderado pelo xáSapor II(r. 309–379). Terminou numa vitória decisiva dos aliados, com Sapor quase não conseguindo escapar do seu campo. Perdeu muitos despojos com o saque de seu acampamento e os vencedores o obrigaram a reconhecer a sucessão no Reino da Armênia de Ársaces II(r. 350–368), filho de Tigranes VII(r. 339–350), que havia sido cegado e levado para Ctesifonte, capital do Império Sassânida no Assuristão, tempos antes no mesmo ano.
Constâncio foi pessoalmente com Arsabero e Artíoco ao acampamento persa em Oscai, em Bassiana, para examinar as condições do alvo e o tamanho da força invasora. Obtendo as informações que queriam, retornaram ao acampamento romano e se prepararam para marchar. No amanhecer do dia seguinte, o exército combinado armeno-romano atacou os persas, que foram pegos de surpresa. Todo o exército persa foi massacrado, com o xainxá sendo forçado a fugir, deixando seus tesouros e esposas, inclusive sua consorte principal (bambišn). Constâncio instalou Ársaces II(r. 350–368), filho de Tigranes, como rei e designou Antíoco e Arsabero como supervisores do país, dando-lhes muitos presentes e honrarias. Na Pérsia, por sua vez, Sapor conduziu uma minuciosa investigação para descobrir a causa do conflito e tão logo soube que tudo foi causado por Barsabores, ordenou que removessem sua diadema e seu robe cerimonial e torturassem-no. Depois, ordenou que sua pele fosse arrancada e recheada com palha e pendurada em praça pública como espetáculo de censura.[4]
Fausto, o Bizantino (1989). Garsoïan, Nina, ed. The Epic Histories Attributed to Pʻawstos Buzand: (Buzandaran Patmutʻiwnkʻ). Cambrígia, Massachussetes: Departamento de Línguas e Civilizações Próximo Orientais, Universidade de Harvarde