Nos primeiros dias de setembro, depois de um recuo irregular ao longo do Tejo, as milícias do governo estabeleceram em uma forte posição nas colinas acima de Talavera. O governo republicano nomeou o general Riquelme para liderar as tropas, juntamente com o líder comunista Juan Modesto como chefe da milícia. Os republicanos conseguiram reunir abundante artilharia e até mesmo um trem blindado para defender a posição, juntamente com uma massa de 10 mil combatentes.[1] As tropas nacionalistas chegaram ao Talavera, com cerca de 3.500 homens sob o general Juan Yague.[1]
Na madrugada de 3 de setembro, General Yagüe mandou o coronel Asensio e o major Castejón atacar os flancos dos defensores. As duas colunas logo tomaram a estação de trem e o aeródromo da cidade. Mais uma vez, as milícias republicanas perderam a cabeça, sabendo qual seria o seu destino se fossem cercados e capturados. Muitos soldados abandonaram seus postos e fugiram do campo de batalha em ônibus.[2]
Ao meio-dia Yagüe assaltou a cidade propriamente dita. Embora os republicanos resistiram até a tarde, foi oferecida pouca resistência nas ruas e à noite Talavera tinha sido perdida. O assalto custou aos nacionalistas 1.000 mortos ou feridos. Os republicanos perderam 500 mortos, e 1.000 foram capturados. O mais alarmante, é que perderam a sua última linha de defesa antes de Madrid, que logo seria colocado sob cerco.
Referências
↑ abcAntony Beevor (2006). «12». "The Battle for Spain" (em inglês). London: Orion Publishing Group Ltd. 121 páginas. ISBN9780143037651
↑P. Preston (1995). "Franco: A biography" (em inglês). London: Fontana
Thomas, Hugh. The Spanish Civil War. New York: Harper & Brothers, 1961.
Raymond Carr (1974). "Estudios sobre la República y la Guerra Civil Española". Barcelona: Ariel