As bem-aventuranças são os ensinamentos que, de acordo com o Evangelho de Mateus, Jesus pregou no Sermão da Montanha, Mateus 5:1-12, e, que de acordo com o Evangelho de Lucas, Lucas 6:20-49, Jesus pregou no Sermão da Planície, para ensinar e revelar aos homens a verdadeira felicidade. Na verdade trata-se de um gênero literário com mais de 100 exemplos ao longo da Bíblia tanto no Antigo quanto Novo Testamento, com antecedentes em textos de outras culturas, em especial, dos egípcios. Recorre-se a este gênero para expressar uma felicitação a pessoas que pelo seu exemplo de vida estão ligadas de modo especial a Deus.
As bem-aventuranças[1] anunciam também a vinda do Reino de Deus através da palavra e ação de Jesus, que tornam a justiça divina presente no mundo. Elas revelam também o caráter das pessoas que pertencem ao Reino de Deus, exortando as pessoas a seguir este carácter exemplar. Segundo os ensinamentos de Cristo, atingimos na plenitude a nossa felicidade quando vivermos eternamente ao lado de Deus, fonte da vida, de toda a verdade e de toda a felicidade.
Cada bem-aventurança consiste de duas partes: uma condição e um resultado. Em quase todos casos, as frases são familiares ao Antigo Testamento, mas o sermão de Jesus as eleva à condição de um novo ensinamento. No conjunto, as bem-aventuranças apresentam um novo conjunto de ideais, com foco no amor e humildade, ecoando ensinamentos de espiritualidade e compaixão.
Resumindo e usando as palavras do Catecismo da Igreja Católica (CIC), as bem-aventuranças nos ensinam o fim último ao qual Deus nos chama: o Reino de Deus, a visão de Deus, a participação na natureza divina, a vida eterna, a filiação divina, o repouso em Deus (CIC, n. 1726).
as bem-aventuranças relatadas em Mateus 5:3–12 contém um programa de vida com promessa de recompensa celeste, enquanto que o conjunto formado pelas bem-aventuranças e maldições relatadas respectivamente em Lucas 6:20–23 e em Lucas 6:24–26 anunciam a mudança de situações entre essa vida e a futura (cf. Lucas 16:25);
em Mateus 5:3–12 os bem-aventurados são referidos na terceira pessoa, enquanto que em Lucas 6:20–23 e em Lucas 6:24–26 os discurso é feitos diretamente, respectivamente, aos bem-aventurados e amaldiçoados, que são referidos na segunda pessoa;
6. as três primeiras bem-aventuranças (Mateus 5:3–5; Lucas 6:20–21+) declaram que as pessoas comumente tidas como infelizes e amaldiçoadas são felizes, pois estão aptas a receber a bênção do Reino;
As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus. Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime.
Os que buscam a justiça do Reino são os "pobres em espírito". Sufocados no seu anseio pelos valores que a sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que eles têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar, surgindo assim uma nova sociedade.
O povo vem de todas as partes ao encontro de Jesus, porque a ação dele faz nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens. Os vv. 20-26 proclamam o cerne de toda a atividade de Jesus: produzir uma sociedade justa e fraterna, aberta para a novidade de Deus. Para isso, é preciso libertar os pobres e famintos, os aflitos e os que são perseguidos por causa da justiça. Isso, porém, só se alcança denunciando aqueles que geram a pobreza e a opressão e depondo-os dos seus privilégios. Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza.
2.1 revelam uma felicidade humana paradoxal, que vinculam promessas de bens excelentes a exigências extraordinárias;
2.2 como apresentados em Mateus 5:1–12, insistem mais em atitudes do que em situações;
2.3 pretendem mais o alcance do que a precisão;
2.4 indicam que a felicidade não está no exercício das bem-aventuranças, mas nas suas consequências, por outro lado não se exclui que as consequências positivas já sejam percebidas no exercício das bem-aventuranças;
4.1 não há atitudes positivas (como beneficência ou trabalho pela paz);
4.2 a pobreza não é qualificada pela interioridade, razão pela qual, pode-se sustentar que a versão apresentada por Lucas esteja mais próxima das palavras originalmente proferidas por Jesus;
1.3.1 são parte de um discurso dirigido principalmente aos discípulos, para definir a conduta de um discípulo perfeito;
1.3.2 parecem visar as situações concretas;
1.3.3 teriam a uma maior caráter social (tema dos pobres);
1.3.4 são seguidas por quatro antíteses que proclamam a infelicidade dos "felizes" deste mundo[5];
1.3.5 têm como ideia geral prometer a salvação aos que na época eram pobres e aflitos, ou seja, o Reino de Deus é apresentado como uma inversão das situações presentes, tal perspectiva encontra sintonia com outros trechos do Evangelho de Lucas, tais como: Lucas 1:51–53 e Lucas 16:19–26;
1.4 visam sempre a uma alegria concebida por Deus e são fórmulas clássicas da tradição judaica para:
em Mateus 5:3, diferentemente do que ocorre em Lucas 6:20 a felicitação é restrita aos pobres "no espírito", o que evidencia que a palavra "pobres" é empregada com o matiz moral, de forma semelhante ao modo como foi empregada em Sofonias 2:3+;
despojados e oprimidos, os "pobres" ou os "humildes" estão disponíveis para o Reino dos Céus;
é difícil determinar o sentido da cláusula restritiva "toi pnêumati", que não está presente em Lucas 6:20, mas pode-se sustentar que a presença de tal cláusula indicaria que Jesus se referiria aos que reconhecem sua pobreza perante Deus ou aos que aceitariam a pobreza e renunciariam à cobiça, razão pela qual se deveria aceitar a ambiguidade da expressão e supor que o reinado de Deus favorece a ambos tipos de pobres.
Os Versículos 20 e 21 do Capítulo 6 do Evangelho de Lucas, que contém, respectivamente, as expressões: "Felizes os pobres, porque o reinado de Deus lhes pertence" e "Felizes agora os que agora passais fome, porque vos saciarei", também são objeto de comentários na Bíblia do Peregrino, por meio de notas de rodapé que dizem que:
a mensagem se dirige a qualquer classe de necessitados, indigentes, desvalidos, oprimidos. etc.;
uma tradução literal do grupo de pessoas ao qual se dirige essa felicitação poderia ser informada pelas expressões: "pobres pelo espírito" ou "em espírito", mas não se trata de referência ao Espírito Santo, nem à inteligência, mas a uma característica humana que pode ser melhor descrita pelo termo "coração", termo que é empregado no Versículo 8 ("Felizes os de coração puro"), e que representa o centro e a totalidade das pessoas[7];
esses pobres pertencem a grande família daqueles que, diante das provações materiais e espirituais, se acostumaram a contar somente com o socorro de Deus[8];
juntamente com os milagres, a evangelização dos pobres é o sinal dado por Jesus para que os emissários de João Batista pudessem reconhecer o Messias[9].
Os Versículos 20 e 21 do Capítulo 6 do Evangelho de Lucas, que contém, respectivamente, as expressões: "Felizes, vós, os pobres, o Reino de Deus é vosso" e "Felizes, vós que agora tendes fome: sereis saciados", também são objeto de comentários na Tradução Ecumênica da Bíblia, por meio de notas de rodapé que dizem que:
a felicitação é feita aos pobres de bens deste mundo, diferentemente do que ocorre em Mateus 5:3, onde a felicitação é feita aos que têm "coração de pobre";
essa preferência manifestada em favor dos pobres e pequenos é a marca da liberalidade soberana de Deus, trata-se de um convite para esperar tudo da Graça de Deus e da compaixão pelos infelizes deste mundo;
A Bíblia de Jerusalém que diferentemente da maior parte das traduções da Bíblia, apresenta essa felicitação no Versículo 4 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus[10] faz um comentário específico sobre a felicitação dirigida aos mansos por meio de uma nota de rodapé ao referido Versículo, no qual observa que:
trata-se de uma felicitação dirigida aos mansos ou aos humildes;
a felicitação aos mansos pode ser interpretada como um reforço à felicitação dirigida aos "pobres no espírito", o que reduziria o número de bem-aventuranças relatadas no Evangelho segundo Mateus a sete.
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos mansos no Versículo 5 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus por meio da seguinte expressão: "Felizes os despossuídos, porque herdarão a terra", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que trata-se de uma citação presente no Versículo 11 do Salmo 37 (Salmos 37:11), que é um Salmo dedicado aos injustamente despossuídos, e que deve ser rezado no contexto da busca pela partilha ideal da terra e contra a apropriação injusta, razão pela qual não se deveria fazer uma interpretação espiritualizada.
A Tradução Ecumênica da Bíblia apresenta a felicitação aos mansos no Versículo 4 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus por meio da seguinte expressão: "Felizes os mansos, seu quinhão será a terra", e indica como passagem correlacionada o Versículo 11 do Salmo 37 (Salmos 37:11) e comenta essa felicitação por meio de notas de rodapé, que observam que:
a mansidão:
1.1 pode decorrer da dura necessidade da condição social e religiosa;
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos aflitos no Versículo 4 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus por meio da seguinte expressão: "Felizes os afligidos, porque serão consolados", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que:
são frequentes no Antigo Testamento as referências feitas aos pobres, afligidos, oprimidos e marginalizados[13], razão pela qual, as três primeiras bem-aventuranças poderiam ser compreendidas em conjunto.
A Tradução Ecumênica da Bíblia apresenta a felicitação aos aflitos no Versículo 5 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus por meio da seguinte expressão: "Felizes os que choram, porque serão consolados", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que: a tradução literal da expressão "os que choram" corresponderia a "os que estão de luto", portanto, não se trata de referência aos melancólicos, nem às vítimas da opressão social que, em virtude da lei da compensação, terão na outra vida uma contrapartida, recebendo o Messias, e sim de felicitação dirigida aos que ainda esperam a Consolação definitiva, tal como Simeão, que é citado em Lucas 2:25, ou seja, aos que esperam a única consolação que libertará os homens de sua aflição, a que se referiu Isaías em Isaías 61:2.
Por outro lado, a Tradução Ecumênica da Bíblia traduz a parte final do Versículo 21 do Capítulo 6 do Evangelho segundo Lucas por meio da seguinte expressão: "Felizes, vós que agora chorais: haveis de rir.", trecho que é objeto de uma nota de rodapé, que observa que:
trata-se de fórmula que combina choros e risos, portanto mais concretas e provavelmente mais primitiva do que aquela empregada no Versículo 5 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus;
trata-se de felicitação dirigida aos infelizes e aos felizes deste mundo, pois todo o resto do Evangelho mostra que não basta ser factualmente infeliz ou feliz para obter a felicidade ou a infelicidade, mas que importa compreender e acolher sua situação à luz da salvação.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados
destaca a correlação com o Versículo 28 do Capítulo 4 do Eclesiástico, que exorta para que: se lute pela justiça até a morte;
A Tradução Ecumênica da Bíblia apresenta a felicitação aos que têm fome e sede de justiça por meio da seguinte expressão: "Felizes os que têm fome e sede de justiça: eles serão saciados", e, além de destacar a correlação dessa felicitação com Salmos 42:3 faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que não se trata de referência à justiça do Juízo Final, nem de referência à justiça social, mas de referência feita à justiça da prática, ou seja, a justiça a ser vivenciada na vida cristã, que é fonte de justiça entre os homens, melhor compreendida por meio:
dos comentários feitos a Mateus 5:20, que esclarecem que esta justiça é a fidelidade dos discípulos à lei de Deus, a partir da interpretação que Jesus dá a essa Lei (cf. Mateus 7:29);
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos misericordiosos por meio da seguinte expressão: "Felizes os misericordiosos, porque os tratarão com misericórdia", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que:
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos puros de coração por meio da seguinte expressão: "Felizes os limpos de coração, porque verão a Deus", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que:
por outro lado, segundo Êxodo 33:20, Deus negou a Moisés o pleito para ver seu rosto e disse que ninguém poderia vê-lo e continuar com vida.
A Tradução Ecumênica da Bíblia apresenta a felicitação aos puros de coração por meio da seguinte expressão: "Felizes os corações puros; eles verão a Deus", além de destacar a inter-relação dessa felicitação com Salmos 51:12, faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que:
em tradução literal, trata-se de felicitação dirigida aos "puros quanto ao coração";
trata-se de pureza do coração que é o cerne da pessoa;
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos que promovem a paz por meio da seguinte expressão: "Felizes os que procuram a paz, porque se chamarão filhos de Deus", e faz um comentário específico sobre essa felicitação por meio de uma nota de rodapé, que observa que:
Essa última felicitação, inscrita no Versículo 10 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus deve ser compreendida em conjunto com os dois versículos seguintes[17], que são apresentados na Bíblia de Jerusalém por meio da seguinte tradução:
“
11 Felizes sois, quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim. 12 Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois foi assim que perseguiram aos profetas, que vieram antes de vós.
A Bíblia do Peregrino apresenta a felicitação aos perseguidos por causa da justiça por meio da seguinte expressão: "Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque o reinado de Deus lhes pertence", e faz um comentários específicos sobre essa felicitação por meio de notas de rodapé[18], que:
os Versículos 11 e 12 complementam a Felicitação aos perseguidos em geral, veiculada pelo Versículo 10, e, aplicam tal Felicitação especialmente aos discípulos, que são os continuadores dos profetas (cf. Mateus 10:41 e Mateus 13:17);
↑Tal distinção sugere que tais ditos podem ter ocorrido, originalmente, em circunstâncias diferentes.
↑Nesse contexto, cita o Versículo 19 do Salmo 34: ("O Senhor está próximo dos corações quebrantados e salva os espíritos abatidos").
↑Nesse contexto, cita o Versículo 18 do Salmo 40: ("Sou pobre e miserável, o Senhor pensa em mim...").
↑O comentarista esclarece que se refere a Mateus 11:4–6.
↑Cabe observar que na maior parte das traduções a felicitação feita aos mansos (ou humildes) é apresentada no Versículo 5 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus.
↑Cabe observar que na maior parte das traduções a felicitação feita aos aflitos é apresentada no Versículo 4 do Capítulo 5 do Evangelho segundo Mateus.
↑Também é salientado que os últimos três termos têm semelhanças fonéticas em hebraico.
↑Trata-se de versículo que deve ser compreendido em conjunto com o versículo seguinte, e esses dois versículos são traduzidos na Tradução Ecumênica da Bíblia por meio da seguinte expressão: "22 A lâmpada do corpo é o olho. Se pois seu olho está são, teu corpo inteiro estará na luz. 23 Mas se teu olho está doente, teu corpo inteiro estará nas trevas. Se pois a luz que há em ti é trevas, que trevas!", que são objeto de nota de rodapé que esclarece que:
a tradução literal do termo "são" seria dada pela palavra "simples";
a tradução literal do termo "doente" seria dada pela palavra "mau";
trata-se do reconhecimento da integridade do homem, cujo olhar se fixa unicamente em Deus e na sua lei;
↑Trata-se de versículo que é traduzido na Tradução Ecumênica da Bíblia por meio da seguinte expressão: "Não é o que entra na boca que torna o homem impuro; mas o que sai da boca, eis o que torna o homem impuro.", que é objeto de indicação de inter-relação com Mateus 12:34 e de nota de rodapé que esclarece que:
a tradução literal de "que torna o homem impuro" seria "que mácula o homem";
trata-se de frase proferida em uma contenda com os fariseus sobre a questão das tradições;
as tradições defendidas pelos fariseus tinham como principal sustentáculo os Capítulos 11 a 16 do Levítico;
a ideia é aprofundada em Mateus 15:18–20, onde Jesus esclarece que o que mácula o homem é o que ofende ao próximo, ou seja, a pureza se manifesta na relação com os outros.
↑Trata-se de versículo que é traduzido na Tradução Ecumênica da Bíblia por meio da seguinte expressão: "Ponde em vossa mente que não tendes que preparar vossa defesa.", que é objeto de nota de rodapé que esclarece que: a tradução literal para o termo "mente", seria "coração".
22 Felizes sereis quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem, insultarem e proscreverem vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem. 23 Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque no céu será grande a vossa recompensa; pois do mesmo modo seus pais tratavam os profetas.
”
↑Aqui estão reunidos também os comentários feitos aos Versículos 22 e 23 do Evangelho segundo Lucas que teriam a seguinte tradução:
“
22 Felizes quando os homens vos odiarem, vos desterrarem, vos insultarem, e denegrirem vosso nome por causa deste Homem. 23 Saltai então de alegria, porque vosso prêmio no céu é abundante (ou "porque Deus vos recompensará com abundância"). Assim vossos pais tratavam os profetas.
”
↑A Bíblia do Peregrino apresenta a seguintes tradução para os referidos Versículo 11 e 12:
“
11 Felizes vós quando vos injuriarem e vos perseguirem e vos caluniarem de tudo por minha causa. 12 Ficai contentes e alegres, pois vosso prêmio no céu é abundante (ou porque Deus vos premiará com abundância). Da mesma forma perseguiram aos profetas, que vos precederam.