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Beyto

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Beyto
Suíça
2020 •  cor •  98 min 
Gênero drama, lgbt
Direção Gitta Gsell
Elenco Burak Ates
Dimitri Stapfer
Ecem Aydin
Beren Tuna
Música Ben Jeger
Idioma suíço-alemão
turco

Beyto é um filme de drama LGBT suíço de 2020 dirigido por Gitta Gsell. Estrela Burak Ates como Beyto, Dimitri Stapfer como Mike, Ecem Aydin como a esposa de Beyto e Beren Tuna e Serkan Tastemur como os pais de Beyto.[1] O roteiro de Gitta Gsell é baseado no romance "Hochzeitflug", de Yusuf Yesilöz.[2] O filme é uma produção da Lomotion AG,em coprodução com a Sulaco Film. A estreia aconteceu no dia 25 de setembro de 2020 no 16.º Festival de Cinema de Zurique.[3]

Trama[editar | editar código-fonte]

Beyto é o filho único de imigrantes turcos. É um aluno motivado, passa o tempo livre a nadar e a treinar para campeonatos de natação e é um amigo fiel. Quando ele se apaixona pelo seu treinador Mike, o seu mundo ideal desmorona. Os seus pais, que estão sob pressão da sociedade turca, encontram apenas uma saída para o filho: eles atraem-no para a sua aldeia natal na Turquia com o pretexto de que sua avó não está bem, e lá, é forçado a casar-se com Seher, uma amiga de infância. O casamento leva-o a um triângulo amoroso dilacerante. Ele tenta encontrar uma maneira de ter um futuro com Mike e não destruir o futuro de Seher.[4]

Produção[editar | editar código-fonte]

Os trabalhos começaram a 17 de de agosto e terminaram a 4 de outubro de 2019, com 21 dias de filmagem entre Berna e a Basileia. Dez dias de filmagens ocorreram na Turquia.[5] O filme foi produzido pela Swiss Lomotion AG, e a Sulaco Film foi a co-produtora nacional.

O filme é distribuído na Suíça pela distribuidora de filmes Frenetic Films.[6]

Receção[editar | editar código-fonte]

Críticas[editar | editar código-fonte]

O Basler Zeitung descreveu o filme como um que torna o espetador compassivo e atencioso, sendo cruel um amor em que não se pode mais ver o grande amado. As atuações dos dois atores Burak Ates e Dimitri Stapfer também são elogiadas, num estilo que permite uma profunda identificação com os seus respetivos papéis.[7]

Para Outnow.ch, o filme aborda a busca de identidade de Beyto no campo de tensão entre as duas culturas. No entanto, o filme não faz justiça ao tema complexo por muito tempo. Cenas que dependem principalmente de elementos não-verbais, no entanto, mostram que a química entre os atores está certa. A mudança de localização entre a Suíça e a Turquia ilustra claramente os dois mundos com as suas culturas incompatíveis, que, no entanto, constituem a identidade de Beyto. Também mostra como é difícil romper com os velhos padrões de pensamento e tradições.[8]

Prémios[editar | editar código-fonte]

O filme estreou no 16.º Festival de Cinema de Zurique (de 24 de Setembro a 4 de Outubro de 2020). Ele participou da seleção "Foco na Competição" (Fokus Wettbewerb).[3]

Beyto ganhou o prêmio do público no Solothurn Film Festival 2021.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Tourismus, Schweiz. «Filmnächte: Beyto». Suíça Turismo. Consultado em 1 de junho de 2021 
  2. Altas, Katharina. «Yeşilöz Yusuf». Agentur Altas (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2021 
  3. a b Beyto - Zurich Film Festival (em alemão), consultado em 1 de junho de 2021 
  4. a b «SWISS FILMS: Beyto». www.swissfilms.ch. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  5. «Dreharbeiten zum Spielfilm «Beyto» in der Türkei | Lomotion AG | Filmproduktion» (em alemão). Consultado em 1 de junho de 2021 
  6. Beyto, consultado em 1 de junho de 2021 
  7. «Schweizer Film in Basler Kinos – Schwuler Türke muss Cousine heiraten». Basler Zeitung (em alemão). Consultado em 1 de junho de 2021 
  8. «Filmkritik – Beyto (2020) – Movies». OutNow (em alemão). Consultado em 1 de junho de 2021