Brasão do Pará
Aspeto
Brasão do estado do Pará | |
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Versões | |
Brasão de 1901
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Detalhes | |
Adoção | 1903 |
Timbre | Uma águia |
Suportes | Ramos de cacaueiro à destra, ramos de seringueira à sinistra. |
Base | Moldura barroca |
Lema | "SUB LEGE PROGREDIAMUR" (latim para "Sob a lei progridamos"). |
O Brasão do Pará ou Escudo de Armas do Estado do Pará é o emblema heráldico e um dos símbolos oficias do estado brasileiro do Pará.
História
[editar | editar código-fonte]Foi criado em 9 de novembro de 1903, pela lei estadual de nº 912, que estipulou a criação de um Brasão (ou Escudo) de Armas para o Estado. Os seus autores são: José Castro Figueiredo (arquiteto) e Henrique Santa Rosa (Historiador e Geógrafo).[1]
Herádica e simbolismo
[editar | editar código-fonte]- O mote: Sub lege progrediamur, latim para "Sob a lei progridamos".
- A estrela solitária: faz menção ao Pará como unidade da República Federativa do Brasil – à época da proclamação da República, única unidade federativa cuja capital situava-se acima da linha do Equador, fato esse representado na bandeira nacional por Espiga, figurada acima da linha do azimute.
- As cores: vermelho faz menção à República e ao sangue derramado dos paraenses nas diversas lutas em defesa pela soberania da pátria.
- A banda: branco faz menção à linha imaginária do Equador, que corta o estado ao Norte.
- Os ramos: de cacaueiro e seringueira, fazem menção às principais produções agrícolas à época.
- A águia: guianense faz menção à altivez, nobreza e realeza do povo do Estado.
Versão Anterior
[editar | editar código-fonte]Em 1901 era usado como brasão do Estado, o da cidade de Belém (1626), com os seguintes elementos extras[2], até a oficialização do Brasão atual em 1903[3]:
- Timbre: Armas nacionais
- Suportes: Bandeira do Pará (destra), Bandeira do Brasil (sinistra).
Referências
- ↑ Brasão de Armas do Estado do Pará Governo do Estado do Pará.
- ↑ CARVALHO, Alfredo. Brazões do Brasil Republicano, no "Almanach de Pernambuco", 1904.
- ↑ RIBEIRO, Clovis, Brazões e Bandeiras do Brasil, São Paulo Editora, São Paulo, 1933.