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Célestine Rabourdin

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Célestine Rabourdin, nascida Célestine Leprince em 1976, é um personagem fictício da Comédia Humana de Honoré de Balzac[1]. É mencionada em vários romances sem que ela apareça realmente. É presente sobretudo em Les Employés ou la Femme supérieure, L'Interdiction e César Birotteau. Mas seu salão é mencionado em quase todas as obras da Comédia.

É uma mulher muito bela, boa musicista, instruída em ciências e letras. Foi casada por seu pai (tornado viúvo) com a idade de dezessete anos, com Xavier Rabourdin, um empregado de seção pública que deseja ser promovido. Apesar da modéstia de sua condição social, Célestine consegue reunir um salão e mesmo brilhar em um certo meio intelectual parisiense.

As quartas-feiras de Célestine Rabourdin são o lugar de encontro de um grande número de personagens da Comédia.

Horace Bianchon a considera com benevolência. Em 1824, tem uma certa notoriedade que lhe permite rivalizar com Madame Colleville em Les Employés. É alcunhada de La Célimène de la rue Duphot[2] por ela, que a detesta por jamais ter frequentado os concertos dos Colleville.

Em 1825, Célestine decide seduzir o conde des Lupeaulx, na esperança de obter uma promoção para seu marido a que ela impõe despezas impensadas.

Mas o conde a despreza e não faz nada para obter o posto de chefe da divisão que Xavier Rabourdin deseja. Rabourdin acaba mesmo demitido, tornando-se sua situação insustentável. O casal encontra-se com dificuldade com uma renda de mal e mal quatro mil libras.

Ainda em 1828, em L'Interdiction, Célestine se beneficia sempre da consideração de Eugène de Rastignac.

Referências

  1. Ver o verbete "RABOURDIN (Madame)" em Repertory of the Comédie Humaine, em inglês no Projeto Gutenberg.
  2. Célimène é uma personagem de Le misanthrope, jovem mulher dissimulada.