Companhia Brasileira de Trens Urbanos
CBTU | |
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Logo da empresa | |
Razão social | Companhia Brasileira de Trens Urbanos |
Empresa estatal | |
Slogan | O trem do povo brasileiro |
Atividade | transporte ferroviário |
Gênero | Empresa pública federal |
Fundação | 22 de fevereiro de 1984 (40 anos) |
Sede | Brasília, DF Brasil |
Área(s) servida(s) | Região Nordeste |
Locais | Brasil |
Proprietário(s) | Governo Federal |
Produtos | Transporte ferroviário de passageiros |
Divisões |
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Acionistas | RFFSA (1994-2018) |
Antecessora(s) | ENGEFER |
Sucessora(s) | SP - CPTM (1994) RJ - Flumitrens (1994) |
Website oficial | Site da CBTU |
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) é uma empresa pública brasileira, vinculada ao Ministério das Cidades. Foi criada em 22 de fevereiro de 1984, a partir da mudança de razão social e objetivos da Empresa de Engenharia Ferroviária S.A. (ENGEFER), substituindo a então Diretoria de Transportes Metropolitanos da Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Atualmente opera os serviços de transporte de passageiros sobre trilhos nas regiões metropolitanas de Recife, Maceió, João Pessoa e Natal.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Criada em 1984, como uma sociedade de economia mista, subsidiária da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), com a missão de modernizar, expandir e implantar sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos, operando aqueles sob administração do Governo Federal, visando ampliar a mobilidade urbana e contribuir para o desenvolvimento dos setores produtivos da sociedade e para a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos.
Seguindo uma tendência de descentralização dos serviços de transporte ferroviário urbano de passageiros da União para os estados e municípios, conforme determinado na Constituição Federal de 1988, o controle acionário da CBTU foi transferido da RFFSA para a União, em 1994. Desde então, a CBTU passou a ser vinculada diretamente ao Ministério dos Transportes e as unidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza foram sendo paulatinamente transferidas para os seus respectivos governos locais.
Em 1 de janeiro de 2003, a CBTU passou a ser vinculada diretamente ao Ministério das Cidades, com sua missão, a partir de então, focada na modernização e expansão dos sistemas que operava visando à transferência da administração e gestão daqueles para os poderes locais de governo.
Em 21 de junho de 2018, após Assembleia Geral Extraordinária, a CBTU torna-se empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, de capital fechado, controlada pela União, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.[2] Em 01 de janeiro de 2023, por meio do decreto nº 11 333, a companhia voltou a ser vinculada ao Ministério das Cidades.[3]
O Metrô de Belo Horizonte, que era operado pela CBTU, teve a sua gestão transferida para o Governo de Minas Gerais e foi posteriormente concedido à iniciativa privada em leilão realizado na B3 em 22 de dezembro de 2022, do qual saiu vencedor o Grupo Comporte, que ganhou o direito de explorar a concessão do serviço por um período de 30 anos.[4] A empresa adotou a marca Metrô BH e assumiu o controle do sistema em 23 de março de 2023.[5]
Superintendências e sistemas de transporte
[editar | editar código-fonte]- Superintendência de Trens Urbanos de João Pessoa — Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa
- Superintendência de Trens Urbanos de Maceió — Sistema de Trens Urbanos de Maceió
- Superintendência de Trens Urbanos de Natal — Sistema de Trens Urbanos de Natal
- Superintendência de Trens Urbanos do Recife — Metrô do Recife
Referências
- ↑ CBTU - Histórico
- ↑ [1]
- ↑ «Portal CBTU - História». www.cbtu.gov.br. Consultado em 6 de junho de 2023
- ↑ «Metrô da Região Metropolitana de BH é concedido à iniciativa privada por R$ 25,7 milhões». Agência Minas. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 7 de abril de 2023
- ↑ Lobo, Caio (24 de março de 2023). «Grupo Comporte assume oficialmente o Metrô de Belo Horizonte». Metrô CPTM. Consultado em 7 de abril de 2023