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Cabula (Salvador)

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 Nota: Para a religião sincrética que originou o termo, veja Cabula.
Cabula
  Bairro do Brasil  
Rua Silveira Martins, a principal via do bairro.
Rua Silveira Martins, a principal via do bairro.
Rua Silveira Martins, a principal via do bairro.
Localização
Localização do Cabula em Salvador.
Localização do Cabula em Salvador.
Localização do Cabula em Salvador.
Mapa
Mapa de Cabula
Coordenadas 12° 57′ 45″ S, 38° 28′ 45″ O
Região administrativa PB-VIII Cabula/Tancredo Neves
 • IDH Faixa entre 0,851 e 0,900[1]
Outras informações
Limites Retiro (norte), Pernambués (sul e leste), Pau Miúdo (oeste).


Cabula é um bairro de Salvador, localizado no chamado "miolo" central da cidade. Situa-se entre a BR-324 e a Avenida Luís Viana Filho (Avenida Paralela) e está próximo à região do Iguatemi. Na atual regionalização administrativa municipal, foi incluído na Prefeitura-Bairro (PB) VII Cabula/Tancredo Neves, sendo que na regionalização anterior fazia parte da Região Administrativa (RA) XI / Cabula. O bairro faz divisa com todos os outros da região central de Salvador.

Sua configuração atual resulta de quatro processos históricos: a constituição de antigos quilombos, o povoamento associado a chácaras e fazendas de produção agrícola, a ação do Estado e, mais recentemente, a ação do capital imobiliário [2]

A ocupação da área do Cabula se processa basicamente em quatro fases:

  1. durante o período colonial, formação de núcleos quilombolas, até o século XIX;
  2. estabelecimento de chácaras destinadas à produção de laranjas, até os anos 1940;
  3. construção de grandes conjuntos habitacionais populares, promovida pelo Estado, a partir dos anos 1970;
  4. atuação do capital imobiliário.

Antes da colonização portuguesa, as terras que hoje correspondem ao Cabula eram ocupadas por indígenas tupinambás. [3]

No século XVI, essas terras teriam sido doadas por Tomé de Souza a Antônio de Ataíde e posteriormente arrendadas a Natal Cascão, que lá construiu a capela de Nossa Senhora do Resgate, em torno da qual organizou-se um pequeno povoado.[4]

Posteriormente, africanos escravizados fugitivos passaram a procurar refúgio na área, por ser de difícil acesso, com sua topografia acidentada e densa vegetação, mas também por ser dotada de nascentes e drenada pelos rios da bacia do rio das Pedras.[5] Ali se formaram quilombos.

O quilombo do Cabula foi desarticulado na noite de 30 de março de 1807. Na ocasião, pequenas comunidades constituídas de escravizados fugidos, negros libertos e raros brancos pobres que viviam na grande área do Cabula foram atacados por uma força militar organizada para destruir possíveis quilombos localizados na periferia de Salvador. [6]

Os quilombos de Nossa Senhora dos Mares e do Cabula, também localizados nos arredores da cidade de Salvador, foram, como os demais de grande importância e periculosidade. Deles tomou conhecimento o então Governador e Capitão General da Bahia, João de Saldanha da Gama Melo Torres Guedes Brito, 6º Conde da Ponte, que de imediato providenciou a sua extinção, mandando, para isso, vir à sua presença, no dia 29 de março de 1807, o Capitão-mor das Entradas e Assaltos do Termo da Cidade do Salvador, Severino da Silva Lessa, ao qual determinou a convocação de uma tropa para a destruição dos referidos núcleos.
No dia 30 me requereu 80 homens da Tropa de Linha escolhidos, e bem municiados, e com os Oficiais de mato e cabos da polícia que lhe pareceram capazes, se cercaram várias destas casas e arraiais na distância de duas léguas desta cidade para os sítios que se denominaram Nossa Senhora dos Mares e Cabula, e com a fortuna de apreenderem setenta e oito pessoas destes agregados, uns escravos, outros forros, e dois dos principais cabeças; houve alguma resistência e pequenos ferimentos, mas nada que mereça maior atenção.[7]

O Quilombo do Cabula foi destruído em 1807, mas a área voltaria a ser ocupada pela população negra. Nas palavras de João José Reis:

As colinas, matas, lagoas e rios aí localizados serviam de suporte ecológico ao desenvolvimento de uma coletividade africana relativamente autônoma, e semiclandestina. A cidade estava cercada de quilombos e terreiros religiosos, comunidades móveis destruídas aqui para ressurgirem adiante, alimentadas pelo fluxo ininterrupto de escravos que sabiam tirar proveito da mobilidade proporcionada pela escravidão urbana. [8]

Nos início da década de 1820, os remanescentes do Quilombo do Orobó, situado no atual município de Itaberaba, e que fora destruído por forças do governo colonial, em 1797, viriam a se estabelecer, em Cajazeiras/Pirajá e no Cabula. Esses remanescentes formaram, no início da década de 1820, o Quilombo do Urubu, também combatido e destruído pela polícia, em 1826.[9][10][11][12]

Mais tarde, a área passou a ser ocupada por fazendas e chácaras que se notabilizaram pela produção de laranjas. Porém, entre as décadas de 1940 e 1950, as plantações foram acometidas por uma praga que destruiu os laranjais.[3][7]

Na mesma época, outra atividade de destaque no período foram as pedreiras, exploradas até a década de 1980, quando as escavações atingiram o lençol freático, e a exploração foi abandonada.[3]

A origem do nome do bairro está associada a pelo menos duas versões: uma que a liga às línguas bantas, significando mistério, segredo, algo escondido; e outra, também de origem africana, que atribui ao termo ao quicongo Kabula, nome de um rito religioso baseado em ritmo e dança. [13]

Laranja-da-baía

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A área do bairro já foi ocupada por chácaras produtoras de laranja-da-baía - também chamada laranja-de-umbigo, em razão do apêndice polposo característico dessa subespécie surgida na década de 1810. O fruto não tem semente, reproduzindo-se assexuadamente através de mudas e enxertia. Originária do Cabula,[14] a laranja de umbigo foi, posteriormente, levada para a Califórnia.[15] Em 1873, técnicos em citricultura de Riverside, na Califórnia, receberam 3 mudas de laranja-da-baía. Assim, a variedade se espalhou pelos Estados Unidos e outras partes do mundo, com o nome de Washington Navel.[14]

A praga que destruiu os laranjais entre 1940 e início dos anos 1950 e a expansão horizontal da cidade foram fundamentais para a transformação do uso do solo no Cabula. As antigas chácaras foram sendo vendidas ou parceladas. Na década de 1970, a urbanização avança sobre as extensas áreas verdes do bairro, ligadas pelo caminho chamado de Estrada do Cabula, um prolongamento da Ladeira do Cabula, que dava acesso ao bairro.[16]

Mata do Cascão

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O bairro abriga, ainda, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da cidade. Trata-se de área pertencente à União (Exército Brasileiro) - a chamada "Mata do Cascão", nome provavelmente alusivo ao antigo arrendatário das terras, Natal Cascão -, situada nos fundos do quartel do 19º Batalhão de Caçadores.[17][18] A área da antiga Fazenda Cascão, de 137 hectares,[19] confina com a Avenida Paralela. É contornada por muros e o acesso é controlado. As trilhas, antes eram percorridas somente pelos soldados em treinamento, podem ser utilizadas por visitantes e pesquisadores, mediante autorização do comando do 19° BC.

Apesar da presença de espécies exóticas, como jaqueira e mangueira, a mata está em regeneração, o que pode ser notado pela presença de espécies nativas como pau-pombo, matataúba,[20] pau-paraíba, janaúba, ingá, jenipapeiro, sucupira, pindaíba [desambiguação necessária].

A densa vegetação protege as nascentes do rio Cascão, que alimenta um reservatório de 4.400 metros quadrados de espelho-d'água, construído entre 1905 e 1907, pelo engenheiro Teodoro Sampaio. Todavia o corpo d'água, antes límpido, foi contaminado nos últimos anos por esgotos domésticos, lançados diretamente no rio Cascão (ou rio das Pedras), oriundos de condomínios residenciais e invasões instaladas nas vizinhanças.[21] Em razão disso, a pesca e o banho foram proibidos.[22]

O bairro do Cabula tem uma população de 23 096 habitantes (0,95% da população total de Salvador), sendo 46,21% homens e 53,79% de mulheres.

Historicamente, a área foi habitada por quilombolas predominantemente negros.[23] A população local ainda é majoritariamente composta por pretos ou pardos (70,3%). Segundo dados do censo de 2010 do IBGE, 14,38% dos habitantes se declaram brancos; 30,39%, pretos; 1,46%, amarelos; 53,45%, pardos e 0,28% indígenas. [24]

No tocante à renda, 29,04% dos chefes de família estão na faixa de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos.

Quanto à escolaridade, constata-se que 49,56% dos chefes de família têm de 11 a 14 anos de estudos.

Economia e Comercio

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O bairro do Cabula, tem como sua principal via a Rua Silveira Martins (antiga Estrada do Cabula), que percorre todo o bairro. Ao longo dessa via, estão localizados os principais pontos comerciais do bairro - supermercados, farmácias, academias de ginástica, lanchonetes, restaurantes e diversos outros estabelecimentos comerciais. Há também podemos três shopping centers de médio a pequeno porte. No Cabula fica localizado um dos maiores shopping centers da cidade o Horto Bela Vista, que oferece serviços comércio e diversos, como cinemas, praça de alimentação e afins, além uma Unidade do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão). O bairro conta também com várias agências bancarias. Fora das vias principais, encontram-se lojas de menor porte, tais como padarias e outros.[25] [26]

Infraestrutura

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O bairro do Cabula possui uma grande variedade de escolas, que vão de escolas particulares a colégios estaduais, municipais e instituições de ensino superior. Entre os colégios estaduais pode-se citar a Escola Estadual Governador Roberto Santos,[27] que oferta aos seus alunos a possibilidade de cursarem os ensinos médio, fundamental e profissionalizante. A escola também possui Laboratórios de informática e ciência, quadra poliesportiva, biblioteca e auditório. Outro colégio é o Polivalente do Cabula[28], que também oferta aos seus alunos a possibilidade de cursarem os ensinos fundamental e médio. A escola tem como infraestrutura Laboratórios de informática e ciência, quadra poliesportiva, biblioteca. Uma outra instituição de ensino é a Escola Estadual Visconde de Itaparica[29], que proporciona a possibilidade de os alunos cursarem o ensino fundamental e o supletivo para jovens e adultos. A escola possui Laboratório de informática, sala de recursos multifuncionais para atendimento educacional especializado (AEE), quadra de esportes descoberta e biblioteca. Entre as escolas municipais pode-se citar as escolas municipais Cabula I, Antônio Euzébio e Nossa Senhora do Resgate. Outro importante estabelecimento de educação do Cabula é a UNEB[30] , que tem seu campos localizado na avenida Silveira Martins, onde oferta diversos cursos de ensino superior. Além disso, há alguns anos foi criada no cabula um campus da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. No bairro também estão localizadas instituições de ensino privado.

No bairro se encontra uma das maiores instituições públicas do Estado da Bahia, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS)[31], que presta atendimentos diversos, entre urgência e emergência, partos, atendimentos ambulatoriais e preventivos. No mesmo complexo do HGRS está localizado o Centro Antiveneno da Bahia, o CIAVE)[32]. Na mesma região está localizada a Unidade de Pronto Atendimento do Cabula (UPA)[33] [34]SAÚDE, que presta atendimentos de urgência e emergência de menor complexidade. No Cabula também se encontra várias outras clinicas que prestam atendimentos particulares.

O Cabula conta com sete linhas de ônibus, contudo, diversas outras linhas também passam pela localidade, já que sua via principal, a Rua Silveira Martins, dá acesso a diversos outros bairros da área. Atualmente, o acesso ao Cabula se dá através da Avenida Barros Reis e Rua dos Rodoviários (mais conhecida como Ladeira do Cabula) ou das avenidas Luís Eduardo Magalhães e Luis Vianna filho (mais conhecida como Avenida Paralela).

Em 2012 o bairro foi destacado positivamente em uma pesquisa do jornal Correio por não ter sido registrado nenhum homicídio ao longo do ano. Segundo a delegada Francineide "O trabalho da polícia é diferenciado, porque a viatura transita tranquilamente nas ruas. Na Engomadeira (vizinho ao Cabula) o acesso é prejudicado, há muitos becos onde carros não entram, as casas são construídas de forma mais improvisada."[35]

Foi listado como um dos bairros menos perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo Correio em 2012.[35] Ficou entre os bairros mais tranquilos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o nível mais baixo, com o indicativo "0", sendo um dos melhores bairros na lista.[35]

Em março de 2018, o jornal Correio citou o Cabula "entre os seis bairros mais desejados para morar em Salvador", indicando "melhoria da infraestrutura urbana, oferta de serviço e comércio, fácil acesso às principais vias da cidade e lançamento de empreendimentos imobiliários."[36]

Referências

  1. Prefeitura Municipal de Salvador. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde 2010-2013
  2. Secretaria Municipal da Saúde do Salvador. Diretoria Estratégica de Planejamento e Gestão (DEPG). Plano Municipal de Saúde de Salvador 2022-2025. Volume II Distritos Sanitários. Secretaria Municipal da Saúde. Diretoria Estratégica de Planejamento e Gestão: Salvador, 2021, p. 43 ("Distrito Sanitário Cabula Beiru"), apud GOUVEIA, A. T. de A. Um olhar sobre o bairro: aspectos do Cabula e suas relações com a Cidade de Salvador. Universidade Federal da Bahia: Salvador, 2010.
  3. a b c Queiroz, Iala Serra. Educação e participação popular: processo educativo socioambiental no antigo quilombo Cabula. 2017. Salvador: Universidade do Estado da Bahia, 2017.
  4. Lima, Jamile Brito de . "Os "Cabulas" de Salvador: Confrontando as delimitações de 1992 e de 2010", Revista Geográfica de América Central. Número Especial EGAL, 2011. Costa Rica, II Semestre de 2011 pp. 1-17, apud SANTOS, Elisabete; PINHO, José Antonio Gomes de; MORAES, Luiz Roberto Santos; FISCHER, Tânia. O Caminho das Águas em Salvador: Bacias Hidrográficas, Bairros e Fontes. Salvador: CIAGS/UFBA; SEMA, 2010.
  5. Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2013). Diagnóstico da qualidade ambiental dos rios de Salvador
  6. Arquivo Histórico Ultramarino, 1807, apud Luciana C. A. Martins; Alfredo E. R. Matta, História pública de resistência quilombola: conexões e potencialidades do museu virtual em 3D do Quilombo do Cabula aplicado ao ensino de História. Revista História Hoje, vol. 10, nº 19.
  7. a b Pedreira, Pedro Tomás. Os quilombos brasileiros. Salvador: Departamento de Cultura da SMEC, Arquivo Público do Estado da Bahia 1973; apud Mota, Flávio Oliveira; Freitas, Breno Braga de Souza. Uma busca pela identidade cultural de origem quilombola na região do Cabula em Salvador - Bahia. Anais do VII Congresso Brasileiro de Geógrafos, 10 a 16 de agosto de 2014.
  8. Reis, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos Malês em 1835. São Paulo: Companhia das letras, 2003. , p. 70
  9. Oliveira, Suely Noronha de. Diretrizes curriculares para a educação escolar quilombola. O caso da Bahia e o contexto nacional. Rio de Janeiro: PUC-RJ, 2013, p. 156
  10. Bandeira, Viviane. Zeferina: Desafios e dilemas- A elaboração de um material didático sobre a mulher quilombola ensinodehistoria2017.bahia.anpuh.org
  11. Santana, Carlos Eduardo Carvalho de. Processos educativos na formação de uma identidade em comunidades remanescentes de quilombos - Um estudo sobre as comunidades de Barra / Bananal e Riacho das Pedras, no município de Rio de Contas-Ba. Salvador: UNEB, 2005
  12. Mota, Flávio Oliveira. A dinâmica afrodescendente no contexto espacial do Cabula – Salvador/BA. Salvador: UFBA, 2016
  13. Fernandes, Rosali Braga. Las políticas de la vivienda en la ciudad de Salvador y los Processsos de urbanización popular en caso del Cabula. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2003.
  14. a b Passos, Orlando Sampaio et al.. Potencialidade do Submédio São Francisco para citriculturaainfo.cnptia.embrapa.br
  15. Marocci, Gina. Laranjais da Califórnia começaram nos vales e encostas de Salvador, leiamaisba.com.br, 25 de março de 2022.
  16. Regina, Maria Emília Rodrigues; Fernandes, Rosali Braga.O acelerado crescimento dos bairros populares na cidade de Salvador-Bahia e alguns dos seus principais impactos ambientais: o caso do Cabula, geograficamente estratégico para a cidade. Geosul, v.20, n.39, 2005.
  17. Caracterização Ambiental do Remanescente de Mata Atlântica do 19º BC, Cabula, Salvador, Bahia
  18. Beleza escondida na cidade, por Cláudia Oliveira. Matéria originalmente publicada em A Tarde, 10 de janeiro de 2006 .
  19. Lei nº 2.087 de 10 de dezembro de 1964. Autoriza o Poder Executivo a doar à União os terrenos da Fazenda Cascão e da Chácara Narandiba.
    Decreto nº 82.087, de 7 de Agosto de 1978. Autoriza o Serviço do Patrimônio da União a promover a aceitação da doação dos terrenos denominados Fazenda Cascão e Chácara Narandiba.
  20. Matataúba (Didymopanax morototo)
  21. A Dinâmica ambiental verificada no bairro do Imbuí, Salvador, por Antonio Leonardo Guimarães de Mello e Dária Maria Cardoso Nascimento.
  22. 19º BC é reduto de mata na Paralela, por Maiza de Andrade. A Tarde, 21 de setembro de 2008.
  23. Arquivo Histórico Ultramarino, 1807, apud Luciana C. A. Martins; Alfredo E. R. Matta, História pública de resistência quilombola: conexões e potencialidades do museu virtual em 3D do Quilombo do Cabula aplicado ao ensino de História. Revista História Hoje, vol. 10, nº 19.
  24. Barros, Ana Batriz dos Santos et al.. (2021) Análise estatística de como a cor/raça branca e preta influencia na qualidade de vida do morador de Salvador. Resultados e Discussão. Porcentagem de cor/raça por região
  25. https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/silveira-martins-no-cabula-vira-nova-rota-de-lojas-e-servicos/
  26. https://www.ibahia.com/viver-cabula/detalhe/noticia/bairro-do-cabula-tem-mais-de-400-lojas-de-diferentes-segmentos/
  27. http://escolas.educacao.ba.gov.br/node/12116
  28. https://www.qedu.org.br/escola/105876-ee-colegio-polivalente-do-cabula/censo-escolar
  29. https://www.qedu.org.br/escola/127911-ee-escola-visconde-de-itaparica/censo-escolar
  30. https://portal.uneb.br/
  31. http://www.saude.ba.gov.br/hgrs/
  32. https://www.ibahia.com/viver-cabula/detalhe/noticia/localizado-no-cabula-centro-antiveneno-da-bahia-e-referencia-em-todo-nordeste/
  33. https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/saude-no-cabula-regiao-tem-24-unidades-de-atendimento-e-mais-tres-em-construcao/
  34. http://morenocabula.com.br/hospital-geral-roberto-santos-especialidades/
  35. a b c Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 30 de abril de 2019 
  36. «Cabula está entre os seis bairros mais desejados para morar em Salvador». Correio. Rede Bahia. 21 de março de 2018. Consultado em 27 de junho de 2019 
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