Caio Pácio Africano
Caio Pácio Africano | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 66 d.C. |
Caio Pácio Africano (em latim: Gaius Paccius Africanus) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de julho a agosto de 66 com Marco Ânio Afrino.
Data de seu consulado
[editar | editar código-fonte]O historiador Paulo Gallivan data o consulado de Afrino e Africano em 67 em sua obra "Reign of Nero" ("Reinado de Nero"). Contudo, Giuseppe Camodeca publicou uma das "Tabulae Herculei" que mostra que Ápio Ânio Galo e Lúcio Verulano Severo foram cônsules sufectos a partir de 4 de novembro de um ano indeterminado, provando que o ano deles seria 67, dado que já são conhecidos os cônsules deste período em 66[1].
Carreira
[editar | editar código-fonte]Em 70, Africano foi expulso do Senado Romano acusado de ter delatado ao imperador Nero os irmãos Públio Sulpício Escribônio Próculo e Públio Sulpício Escrobônio Rufo, que eram governadores da Germânia Inferior e da Germânia Superior respectivamente, durante seu consulado em 66. Por causa desta delação, os dois foram convocados a irem até a Acaia, onde estava Nero, que, ansioso para se apoderar das riquezas dos dois, obrigou-os a se suicidarem[2].
Entre 77 e 78, Africano foi procônsul da África.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Aulo Licínio Nerva Siliano com Marco Júlio Vestino Ático |
Caio Lúcio Telesino 66 com Caio Suetônio Paulino |
Sucedido por: Lúcio Júlio Rufo com Fonteio Capitão |
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Der Neue Pauly. Stuttgart 1999. T. 9. c. 125—126.