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Camillo Mazzella

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Camillo Mazzella
Cardeal da Santa Igreja Romana
Prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos
Camillo Mazzella
Atividade eclesiástica
Ordem Companhia de Jesus
Diocese Cúria Romana
Serviço pastoral Sagrada Congregação dos Ritos
Nomeação 15 de junho de 1897
Predecessor Gaetano Aloisi Masella
Sucessor Domenico Ferrata
Mandato 1897 – 1900
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 8 de setembro de 1855
Benevento
por Domenico Carafa della Spina di Traetto
Nomeação episcopal 19 de abril de 1897
Ordenação episcopal 8 de maio de 1897
Roma
por Lucido Maria Parocchi
Cardinalato
Criação 7 de junho de 1886
por Papa Leão XIII
Ordem Cardeal-diácono (1886-1896)
Cardeal-presbítero (1896-1897)
Cardeal-bispo (1897-1900)
Título Santo Adriano no Fórum (1886-1896)
Santa Maria na Traspontina (1896-1897)
Palestrina (1897-1900)
Dados pessoais
Nascimento Vitulano
10 de fevereiro de 1833
Morte Roma
26 de março de 1900 (67 anos)
Nacionalidade italiano
Funções exercidas -Prefeito da Congregação do Índice dos Livros proibidos (1889-1893)
-Prefeito da Sagrada Congregação dos Estudos (1893-1897)
Sepultado Campo di Verano
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Camillo Mazzella, S.J. (Vitulano, 10 de fevereiro de 1833 – Roma, 26 de março de 1900) foi um cardeal italiano da Igreja Católica, prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos.

De família abastada, era filho de Muzio Mazzella e Eugenia Marcarelli. Dois de seus irmãos, Ernesto, seu gêmeo e Pietro, também se tornaram padres; o primeiro foi arcebispo de Bari de 1833 até sua morte; e este último também ingressou na Companhia de Jesus. Seu irmão Paolo (1844-1917) foi juiz, primeiro presidente do Tribunal de Cassação de Florença (1912-1917) e senador do Reino em 1912. Seu sobrinho, Orazio Mazzella (1860-1939), também foi arcebispo.[1]

Seus estudos primários foram com um tutor em casa e, na sequência, os gêmeos entraram no Seminário de Benevento quando tinham dez ou onze anos. Depois Camillo estudou no Noviciado Jesuíta de La Conocchia, em Nápoles; no Colégio Jesuíta de Cosenza; Escolasticado Jesuíta de Fourvière, na França e na Casa Jesuíta de Santo Eusébio, de Roma.[1]

Foi ordenado padre em 8 de setembro de 1855, em Benevento, pelo Arcebispo Camillo Siciliano di Rende de Benevento, com dispensa do Papa Pio IX por ainda não ter atingido a idade canônica.[1][2] Realizou trabalho pastoral na igreja paroquial de Vitulano, entre 1855 e 1857. Ele e seu irmão gêmeo eram cônegos desta igreja porque dois de seus cônegos fundadores eram seus ancestrais e estava à disposição da família.[1]

Ingressou na Companhia de Jesus em 4 de setembro de 1857. Fez sua profissão religiosa em 5 de setembro de 1859 e seus votos perpétuos, em 2 de fevereiro de 1869.[1][2] Tornou-se membro do corpo docente do Escolasticado Jesuíta de Fourvière, entre 1861 e 1867, quando se tornou membro do corpo docente da Universidade de Georgetown, em Washington D.C., até 1869, quando se tornou membro do corpo docente do College of the Sacred Heart, em Woodstock, Maryland, entre 1869 e 1875. Foi também consultor da província jesuíta de Maryland entre 1872 e 1875 e, de volta a Roma, membro do corpo docente do Collegio Romano, entre 1878 e 1886.[1]

Foi criado cardeal pelo Papa Leão XIII, no Consistório de 7 de junho de 1886, recebendo o barrete vermelho e o título de cardeal-diácono de Santo Adriano no Fórum em 10 de junho do mesmo ano.[1][2]

Foi nomeado Prefeito da Sagrada Congregação do Índice dos Livros proibidos, cargo que exerceu de 20 de fevereiro de 1889 a 22 de junho de 1893, quando passou a ser Prefeito da Sagrada Congregação de Estudos até 15 de junho de 1897. Optou pela ordem dos cardeais-padres e pelo título de Santa Maria na Traspontina, em 22 de junho de 1896.[1][2]

Nomeado cardeal-bispo de Palestrina em 19 de abril de 1897, foi consagrado em 8 de maio, em Roma por Lucido Maria Parocchi, Cardeal Vigário de Roma, coadjuvado por Casimiro Gennari, assessor da Suprema Congregação do Santo Ofício, e por Orazio Mazzella, bispo auxiliar de Bari, seu sobrinho. Seu irmão gêmeo, Ernesto Mazzella, arcebispo de Bari, estava presente.[1][2]

Foi nomeado Prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos de 15 de junho de 1897 até sua morte.[1][2] Ele foi o único cardeal jesuíta a se tornar um cardeal-bispo.[1]

Faleceu em 26 de março de 1900, logo após ter recebido o viático, em Roma. Foi velado na igreja de San Bernardo alle Terme e sepultado na capela da Companhia de Jesus no cemitério Campo di Verano.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l The Cardinals of the Holy Roman Church
  2. a b c d e f Catholic Hierarchy

Ligações externas

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Precedido por
Giuseppe Ugolini

Cardeal-diácono de Santo Adriano no Fórum

1886 — 1896
Sucedido por
José Calassanç Vives y Tuto, O.F.M.Cap.
Precedido por
Placido Maria Schiaffino, O.S.B.Oliv.

Prefeito da Congregação do Índice dos Livros proibidos

1889 — 1893
Sucedido por
Serafino Vannutelli
Precedido por
Tommaso Maria Zigliara, O.P.

Prefeito da Sagrada Congregação dos Estudos

1893 — 1897
Sucedido por
Francesco Satolli
Precedido por
Fulco Luigi Ruffo-Scilla

Cardeal-presbítero de
Santa Maria na Traspontina

1896 — 1897
Sucedido por
José María Martín
de Herrera y de la Iglesia
Precedido por
Angelo Bianchi

Cardeal-bispo de Palestrina

1897 — 1900
Sucedido por
Vincenzo Vannutelli
Precedido por
Gaetano Aloisi Masella

Prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos

1897 — 1900
Sucedido por
Domenico Ferrata