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Campanile symbolicum

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCampanile symbolicum
Concha da espécie C. symbolicum Iredale, 1917[1] em vista inferior, com seu opérculo. Espécime do Museu de História Natural de Leiden, coletado na região de Sudoeste, Austrália Ocidental.
Concha da espécie C. symbolicum Iredale, 1917[1] em vista inferior, com seu opérculo. Espécime do Museu de História Natural de Leiden, coletado na região de Sudoeste, Austrália Ocidental.
Vista da abertura, com seu opérculo, de um C. symbolicum Iredale, 1917.[1]; também é possível ver como a espécie recebe organismos epibiontes sobre sua concha.
Vista da abertura, com seu opérculo, de um C. symbolicum Iredale, 1917.[1]; também é possível ver como a espécie recebe organismos epibiontes sobre sua concha.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem: Caenogastropoda
Superfamília: Cerithioidea
Família: Campanilidae
Género: Campanile
P. Fischer, 1884[1]
Espécie: C. symbolicum
Nome binomial
Campanile symbolicum
Iredale, 1917[1]
Sinónimos
Cerithium truncatum Gray in Griffith & Pidgeon, 1833[1]

Campanile symbolicum (nomeada, em inglês, giant creeper[2][3], lighthouse tower[4] ou bell clapper[3][5]; na tradução para o português, "rastejador gigante", "torre do farol" ou "sino-badalo") é uma espécie de molusco gastrópode marinho litorâneo[2][6], distribuído pela região sudeste do oceano Índico e pertencente à família Campanilidae[1] (no século XX entre os Cerithiidae, na subfamília Campanilinae).[5][7] Foi classificada por Iredale, em 1917.[1] No Paleogeno, os gastrópodes da família Campanilidae Douville, 1904 compreendiam um extenso grupo com muitas espécies de conchas grandes, que eram comuns no Mar de Tétis. Algumas espécies atingiram o comprimento de 1 metro e estão entre os maiores gastrópodes registrados. A família é representada hoje por Campanile symbolicum, considerado um táxon relicto.[2]

Descrição da concha e hábitos

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Concha turriforme, pesada, branca e de espiral cônica, com 25-30 voltas e um relevo suave e levemente erosionado; atingindo de 21.5[3] a 24.4[2] centímetros de comprimento. A protoconcha é lisa, com uma volta e meia; canal sifonal curto; lábio externo delgado e opérculo córneo, marrom e paucispiral, um pouco menor que o diâmetro da abertura, permitindo que o animal se retraia mais para dentro; em uma abertura ampla, com 1/4 a 1/5 da dimensão da concha.[2][3][5][6][8]

É encontrada em grandes populações, entre rochas e em arrecifes, às vezes na zona entremarés, mas a maior parte de sua população é da zona nerítica[2][6] até os 10 metros de profundidade[5]; mas normalmente entre 1-4 metros, com seu substrato podendo ter ervas marinhas, macroalgas ou ser predominantemente arenoso, onde se enterram parcialmente.[2][6]

Distribuição geográfica

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Campanile symbolicum é espécie endêmica da costa sudoeste da Austrália, na Austrália Ocidental.[5][6][8] É bem menos ocorrente na Austrália Meridional.[4]

Ligações externas

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Referências

  1. a b c d e f g h «Campanile symbolicum (Kiener, 1841)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 24 de março de 2019 
  2. a b c d e f g «The Giant Creeper, Campanile symbolicum Iredale, an Australian Relict Marine Snail» (em inglês). Living Fossils (Springer Link). pp. 232–235. Consultado em 24 de março de 2019 
  3. a b c d «Campanile symbolicum» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 24 de março de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  4. a b c «Campanile symbolicum (Kiener, 1841) Lighthouse Tower» (em inglês). Atlas of Living Australia. 1 páginas. Consultado em 24 de março de 2019 
  5. a b c d e f ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 68. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. a b c d e Houbrick, Richard S. (1981). «Anatomy, biology and systematics of Campanile symbolicum with reference to adaptive radiation of the Cerithiacea (Gastropoda: Prosobranchia)» (em inglês). Malacologia. 21 (1-2). (Smithsonian Libraries). pp. 263–289. Consultado em 24 de março de 2019 
  7. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 47. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  8. a b LINDNER, Gert (Op. cit., p.49.).