Casa do Cavalo Baio
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| Casa do Cavalo Baio | |
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| Informações gerais | |
| Tipo | casa em alvenaria de dois pavimentos e sótão |
| Estilo dominante | traços de construções centro-europeias |
| Arquiteto | engenheiro Walter Joslin |
| Inauguração | 1870 |
| Função atual | propriedade particular |
| Número de andares | 2 pavimentos + sótão |
| Geografia | |
| País | Brasil |
| Localização | Av. Victor Ferreira do Amaral, nº 875 - Araucária, Paraná |
| Coordenadas | 25° 35′ 19″ S, 49° 24′ 06″ O |
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Casa do Cavalo Baio é um edifício histórico localizado na cidade de Araucária, no estado brasileiro do Paraná. O imóvel, que é de propriedade particular (dos familiares de Fabiane Charvet Inkot), foi tombado como patrimônio histórico em 26 de dezembro de 1978 pela Secretária de Cultura do Estado do Paraná (setor: Coordenadoria do Patrimônio Cultural).[1][2][3]
Histórico
[editar | editar código-fonte]O imóvel foi construído pela família Suckow em 1870 para ser um estabelecimento comercial. Em 1943, o prédio foi comprado pela família Charvet, imigrantes franceses oriundos de São Paulo, para fundarem a "Companhia São Patrício", empresa de fios e tecidos de linho.[1][2]
Denominação
[editar | editar código-fonte]O prédio ganhou a denominação popular de Casa do Cavalo Baio já nos primeiros anos de ocupação dos Charvet, graças aos cavalos da família que ficavam ao lado da casa, destacando-se o cavalo Rex, que era um baio de porte e beleza impar[3]. O nome tornou-se referencia de localidade porque a população argumentava da seguinte forma quando necessitava indicar um local:[3]
| “ | você vai passar por uma casa onde tem um cavalo baio | ” |
Posteriormente, o local tornou-se um armazém de secos e molhados com o nome popular que ficou conhecido: "Armazém Cavalo Baio"[3]. Com o tombamento do imóvel, em 1978[4], foi oficializado a atual denominação.[1]
Tombamento
[editar | editar código-fonte]O tombamento do imóvel foi solicitada às instituições competentes pela própria família Charvet, pois o projeto municipal da construção da Avenida Archelau de Almeida Torres, determinava a demolição[3] do prédio. Após a aprovação do governo estadual na manutenção do local como patrimônio histórico por ser a primeira construção em alvenaria da cidade, o projeto da avenida teve que ser refeito, desviando seu trajeto da casa.[1][5]
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]O engenheiro responsável pela construção foi Walter Joslin, que projetou uma casa em alvenaria de tijolos e embasamento em alvenaria de pedra, com porão, sótão e telhado em estrutura em duas águas, cobertas com telhas alemãs. Em geral, sua arquitetura possui traços de construções centro-europeias.[1][2]
Referências
- ↑ a b c d e Araucária Cultural. «Casa do Cavalo Baio». fonte consultada no site:Docs da Universidade Federal do Paraná. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b c «Araucária – Casa do Cavalo Baio». fonte consultada no site:iPatrimônio - patrimônio cultural brasileiro. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b c d e Cristiane Perretto e Luciane Obrzut Ono, historiadoras (9 de outubro de 2017). «Há diversas formas de narrar a história, hoje vamos parodiar…». fonte consultada no site:O Popular-Paraná. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Araucária – Casa do Cavalo Baio». fonte consultada no site:Patrimonio Cultural do Estado do Paraná. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Araucária – Casa do Cavalo Baio» (PDF). fonte consultada no site:Espiral do Tempo da SCSC do Estado do Paraná. Consultado em 12 de julho de 2021