Caso Pedrinho
Caso Pedrinho | |
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Local do crime | Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul no Plano Piloto de Brasília do Distrito Federal.[1] |
Data | 21 de janeiro de 1986 |
Tipo de crime | Sequestro |
Vítimas | Pedro Rosalino Braule Pinto |
Desaparecidos | Pedro Rosalino Braule Pinto |
Situação | Conclusivo |
O Caso Pedrinho refere-se ao sequestro do bebê, Pedro Rosalino Braule Pinto, ocorrido em 21 de janeiro de 1986 no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul no Plano Piloto de Brasília do Distrito Federal.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Sequestro
[editar | editar código-fonte]Pedrinho, ou Pedro Rosalino Braule Pinto, nasceu no Hospital Santa Lúcia, em Brasilia, no dia 21 de janeiro de 1986. Sua mãe, Maria Auxiliadora Braule Pinto, recuperava-se do parto na maternidade do local, quando uma mulher vestida de enfermeira afirmou que levaria o bebê para realizar exames. Maria só veria seu filho novamente apenas 16 anos.
A falsa auxiliar médica era Vilma Martins Costa, uma empresária moradora de Goiânia. Fugindo com o bebê de apenas 13 horas de vida, ela o levou para sua casa, onde o criou até a adolescência. Pedro também teve seu nome alterado - depois do sequestro, passou a ser chamado de Osvaldo Martins Borges. Não apenas chamado, como também oficialmente registrado. Na casa de Vilma, estava também outra criança. Roberta Jamilly Martins Borges, nome dado pela mulher à Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que também havia sido sequestrada há mais de 23 anos. Os dois foram criados como irmãos em Goiânia.[3]
Investigação
[editar | editar código-fonte]O crime só foi descoberto porque Gabriela Azeredo Borges, neta do marido de Vilma, começou a desconfiar que Osvaldo era o recém-nascido sequestrado em Brasília. Isso porque ela viu a foto dele no site SOS Criança, órgão da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e notou semelhanças com o neto do avô. A partir daí, continuou a investigar o caso pela internet.
Ao acessar o site Missing Kids, ela encontrou uma foto do pai biológico de Pedrinho e também o achou parecido com Osvaldo e, então, ligou para a instituição, em Brasília, em outubro de 2002. A polícia retomou as investigações do caso.[4]
Vilma Martins foi condenada, em 2003, a 15 anos e nove meses de prisão por subtrair Pedro Rosalino, o Pedrinho, e Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, retirados de maternidades de Brasília e Goiânia em 1986 e 1979, respectivamente. Em agosto de 2008, depois de ter cumprido um terço da pena, obteve a liberdade condicional.[5]
Atualmente
[editar | editar código-fonte]Pedro Rosalino atualmente é casado e advogado e possui 2 filhos. Entretanto, o seu nome voltou aos noticiários pois, a empresa de advocacia onde trabalha defende o ex-futebolista Robinho, condenado por estupro na Itália e tendo sua prisão ratificada pelo Superior Tribunal de Justiça em 2024. Antes, também havia sido citado ao defender o então senador Aécio Neves em 2016, investigado na época pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. [6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Relatório de Lúcio Costa». brazilia.jor.br. Consultado em 5 de agosto de 2020
- ↑ «Relatório de Lúcio Costa». brazilia.jor.br. Consultado em 5 de agosto de 2020
- ↑ https://oglobo.globo.com/blogs/blog-do-acervo/post/2022/11/o-bebe-roubado-do-hospital-e-achado-pelos-pais-quando-ja-era-adolescente.ghtml Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Correio Braziliense (26 de abril de 2019). Diários Associados https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/04/26/interna_cidadesdf,751721/pedrinho-sequestrado-em-brasilia-hoje-e-advogado-e-tem-dois-filhos.shtml Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/pedrinho-raptado-em-maternidade-de-brasilia-atua-como-advogado-de-aecio.ghtml Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/01/pedrinho-sequestrado-em-maternidade-de-brasilia-e-advogado-do-ex-jogador-robinho.ghtml