Saltar para o conteúdo

Castelo de Gyula

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Castelo de Gyula, Hungria.

O Castelo de Gyula localiza-se próximo da cidade de Gyula, na Hungria.

Situado numa longa ilha, foi iniciado em 1430, a mando de János Maróthy. Após a sua morte, o seu filho Lászlo prosseguiu os trabalhos de construção, concluindo-o.

Pelo fato de seus traços não serem muito parecidos com os de um castelo tradicional, o Rei Zsigmond (Sigismundo em português) não o mencionou numa lista de castelos da Hungria.

O castelo ganhou reputação, que culminou com a consagração de sua Capela, a 9 de junho de 1445.

Devido à extinção da dinastia Maróthys, em 1476, os domínios do castelo reverteram à Coroa, passando para o rei Matias da Hungria, que os doou ao seu filho varão, János Korvin.

Em julho de 1566, os mongóis atacaram o castelo, impondo-lhe cerco. Após nove semanas, com os defensores padecendo de fome e de sede, o líder dos invasores prometeu-lhes mantimentos caso se rendessem. Entretanto, realizou um novo assalto ao castelo, aprisionando os sobreviventes.

Durante a Segunda Guerra de Independência de Ferenc Rákóczi (c. 1711), Sándor Károlyi atacou e tomou o castelo, porém, sem resultado prático, uma vez que, após vinte e quatro dias, o mesmo voltou a ser dominado pelos magiares.

A partir de 1904, o castelo mergulhou no abandono. Recentemente, porém, com o ingresso da Hungria na União Europeia, o monumento foi recuperado, após campanha de obras de conservação e restauro.

Características

[editar | editar código-fonte]

O castelo, único na sua forma e estilo, conserva algumas aspirações do estilo gótico, mesmo que tardio, sendo a simétrica torre de vigia uma marca do mesmo. As aspirações renascentistas, que vigoravam na Itália, ainda se fazem notar em seus traços, entretanto.

Ícone de esboço Este artigo sobre um castelo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.