Catarina de Noronha
Catarina de Noronha | |
---|---|
Nascimento | 1440 |
D. Leonor de Noronha também conhecida como D. Catarina de Noronha (1440 - entre 17 de Setembro de 1518 e 9 de Março de 1520) foi uma nobre portuguesa, e a primeira Condessa de Penamacor, por casamento.
Relações familiares
[editar | editar código-fonte]Filha de D. Pedro de Noronha (1379 - Lisboa, 12 de Agosto de 1452), bispo de Évora, e de Branca Dias Perestrelo (c. 1390 -?), filha de Bartolomeu Perestrelo e de Branca dias.[1] Sendo assim bisneta dos reis Enrique II de Castela e Fernando I de Portugal, neta de Bartolomeu Perestrelo e sobrinha de Filipa Moniz e do seu esposo Cristóvão Colombo.
A Condessa de Penamacor viveu exilada em Castela desde 1484 por causa da traição do seu marido contra D. João II. Em Castela ela é mencionda em vários documentos e vem mencionada no Testamento do 2º Almirante das Índias D. Diogo Colombo como Condessa de Benanico, uma corrupção de Penamacor.[2] Casou, com contrato de 7 de Março de 1467 com D. Lopo de Albuquerque, 1.º Conde de Penamacor, por carta datada de 24 de Agosto de 1476 do rei D. Afonso V de Portugal, que lhe fez também mercê da dita vila e da de Abiul.
Do seu casamento com Lopo de Albuquerque, 1.º Conde de Penamacor teve:
- D. Garcia de Albuquerque (1470 -?) casou com Leonor Perestrelo,
- D. Afonso de Albuquerque,
- Luís de Albuquerque,
- Inês (ou Guiomar) de Noronha (c. 1470 -?) casou com Rui de Melo, alcaide-mor de Elvas,
- D. Isabel de Noronha (1480 -?) casou com Nuno Vaz de Castelo-Branco, Almirante de Portugal.
- D. Pedro de Noronha
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Manuel Abranches de Soveral e Manuel Lamas de Mendonça, «Os Furtado de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem», Porto 2004, ISBN 972-97430-7-X. = «Branca Dias (Perestrello) não era irmã mas sim filha de Bartolomeu Perestrello e de sua 1ª mulher Branca Dias».
- ↑ Manuel da Silva Rosa, Colón. La Historia Nunca Contada. Badajoz: Esquilo Ediciones, 2010. ISBN 978-989-8092-66-3
- Manuel José da Costa Felgueiras Gayo, Nobiliário das Famílias de Portugal, Carvalhos de Basto, 2ª Edição,
Braga, 1989, vol. IV-pg. 159 (Cunhas).
- D. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946, Tomo I-pág. 153.
- Manuel Abranches de Soveral, «Sangue Real», Masmedia, 1ª Edição, Porto, 1998, pág. 24.