Cemitério de San Isidro
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Cemitério de San Isidro (em castelhano: cementerio de San Isidro) é um cemitério da cidade espanhola de Madrid, localizado no distrito de Carabanchel. Seu primeiro pátio foi erguido em 1811, sendo ampliado com novos pátios ao longo do século XIX. Destaca-se seu pátio central, o Pátio de la Concepción, com um notável conjunto de panteões.
História
[editar | editar código-fonte]O cemitério está localizado no banco superior direito do rio Manzanares, entre as pontes de Segóvia e Toledo. O Cemitério de San Pedro e San Andrés foi o segundo construído em 1811. A posse da capela, do sacramental e das terras adjacentes foram confirmadas pelo rei Fernando VII de Espanha em 18 de setembro de 1814.[1]
Durante o século XIX tornou-se o cemitério da nobreza de Madrid, sendo o preferido pela aristocracia, políticos, grandes burgueses e artistas. Dentre seus arquitetos consta Arturo Mélida.[2] Dentre seus artistas se encontra o escultor catalão Agustín Querol. É considerado um dos cemitérios mais interessantes da Europa.[3]
Sepultamentos selecionados
[editar | editar código-fonte]- Leandro Fernández de Moratín (1760-1828), dramaturgo e poeta espanhol
- Diego de León (1807-1841), conde Belascoaín
- Manuel Montes de Oca (militar) (1804-1841), marinheiro e político espanhol
- Francisco Javier de Istúriz[5] (1790-1871)
- Ramón de Mesonero Romanos (1803-1882), escritor espanhol
- José de Salamanca y Mayol (1811-1883), político e financiero espanhol, marqués de Salamanca
- Emilio Castelar[6] (1832-1899)
- Francisco Silvela y le Vielleuze[5] (1843-1905)
- Segismundo Moret[7] (1833-1913)
- Fernando Primo de Rivera y Orbaneja[8] (1879-1921)
- Consuelo Bello «Fornarina» (1885-1915), cupletista espanhola
- José Echegaray (1832-1916), político, dramaturgo e matemático espanhol
- Antonio Maura[9] (1853-1925), político espanhol e presidente do Conselho de Ministros
- Miguel Primo de Rivera[10] (1870-1930), seus restos foram trasladados na metade do século XX para a basílica da Merced de Jerez de la Frontera[11]
- Felipe de Lazcano y Morales de Setién (1868-1951), advogado, empresário, político e banqueiro espanhol
- Ante Pavelić (1889-1958), ditador croata e líder da Ustacha
- Fulgencio Batista (1901-1973), militar, político e ditador cubano
- Miguel Boyer (1939-2014), economista, professor e político espanhol, marido de Isabel Preysler
- Kardam de Bulgaria (1962-2015)[12]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Preckler 2003, p. 134.
- ↑ Baltés 2008, p. 240.
- ↑ «Nuevo cementerio de San Isidro del Campo». La Ilustración (219). Madrid. 7 de maio de 1853. pp. 180–181. ISSN 0214-5359
- ↑ a b Rico de Estasen 1935, p. 115.
- ↑ Rico de Estasen 1935, p. 112.
- ↑ Rico de Estasen 1935, p. 113.
- ↑ Rico de Estasen 1935, p. 114.
- ↑ Rico de Estasen 1935, p. 116.
- ↑ Rico de Estasen 1935, p. 117.
- ↑ Baro Quesada 1956, p. 19.
- ↑ [1]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Baltés, Carlos (2008). Arte y belleza en la muerte. Madrid: [s.n.] ISBN 8498214734
- Baro Quesada, José (1 de novembro de 1956). «Muertos ilustres de los cementerios y templos madrileños». ABC. Madrid. pp. 15–19
- Giménez Serrano, Carmen (1994). El panteón de hombres ilustres en el cementerio de San Isidro de Madrid. 2. Madrid: [s.n.] ISBN 84-7491-492-2
- Navascués Palacio, Pedro (1979). «Puerta del Ángel y Sacramentales». Madrid. I. Madrid: Espasa-Calpe. pp. 301–320. ISBN 84-239-5371-8
- Preckler, Ana María (2003). Historia del arte universal de los siglos XIX y XX. 1. Madrid: [s.n.]
- Rico de Estasen, José (3 de novembro de 1935). «En el día de los muertos. El cementerio de San Isidro». Blanco y Negro. Madrid. pp. 111–117
- Saguar Quer, Carlos (1987). «El cementerio de la sacramental de San Isidro: un Elíseo romántico en Madrid». Goya. Revista de arte (202). Madrid. pp. 223–233. ISSN 0017-2715
- Saguar Quer, Carlos (1993). «Arquitectura del siglo XX en la sacramental de San Isidro». Anales de Historia del Arte. 4. pp. 261–274. ISSN 1988-2491. doi:10.5209/rev_ANHA.1993.v4.32930
- Bibliografía adicional
- Giménez Serrano, Carmen (1978). «El aspecto neogótico en el cementerio de San Isidro de Madrid». II Congreso Español de Historia del Arte. Valladolid: [s.n.]