Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
Tipo | Organização ambiental |
Fundação | 1987 (37 anos) |
Propósito | Conservação do lobo-ibérico |
Sede | Quinta da Murta, Picão Gradil, Mafra, Portugal |
Filiação | Grupo Lobo |
Fundador(a) | Robert Lyle |
O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) é uma estrutura dedicada à conservação do lobo-ibérico em Portugal, que acolhe lobos que não podem viver em liberdade, por terem sido vítimas de armadilhas, de maus tratos ou de cativeiro ilegal.[1]
Criado em 1987 por Robert Lyle, com o objetivo de, segundo o próprio, "proporcionar um abrigo para lobos feridos e promover um novo lar para lobos mantidos em más condições de cativeiro", este centro está aberto para visitas todos os fins de semana e feriados.[2]
Contexto
[editar | editar código-fonte]Em 1985, foi constituído o Grupo Lobo, uma associação para a conservação do lobo-ibérico e do seu ecossistema, por iniciativa de um grupo de simpatizantes desta espécie ameaçada de extinção.
Dois anos depois, em 1987, com o advento de uma lei que iria proibir ter lobos em cativeiro, surgiu a necessidade de um sítio para acolher estes lobos, caso contrário corriam o risco de serem abatidos.
Por solidariedade à causa, um cidadão inglês cedeu os terrenos a este Grupo, nascendo assim o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico.[3]
O Centro cobre uma área de 17 hectares, situando-se a 40 km de Lisboa e a 15 km de Mafra, junto à localidade do Picão, após o recinto da tapada nacional de Mafra.
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus), subespécie do lobo-cinzento (Canis lupus), mede, em média, 70 cm e pesa entre os 25 e os 40 kg.
Existem, aproximadamente, 300 lobos no território português e entre 1500 e 2000 na Península Ibérica.
Referências
- ↑ «Centro de Recuperação do Lobo Ibérico». visitportugal.com. Consultado em 22 de dezembro de 2016
- ↑ «Centro de Recuperação do Lobo Ibérico». Consultado em 15 de janeiro de 2020
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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