Charles Combes
Charles Combes | |
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Nascimento | Charles-Pierre-Mathieu Combes 26 de dezembro de 1801 Cahors |
Morte | 10 de janeiro de 1872 (70 anos) Paris |
Sepultamento | cemitério do Père-Lachaise, Grave of Combes |
Nacionalidade | francês |
Cidadania | França |
Cônjuge | Louise Pauline Bousquet |
Filho(a)(s) | Louise Salomé Combes |
Alma mater | |
Ocupação | engenheiro de minas, professor universitário |
Distinções |
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Campo(s) | engenharia |
Religião | protestantismo |
Charles-Pierre-Mathieu Combes (Cahors, 26 de dezembro de 1801 — Paris, 10 de janeiro de 1872) foi um engenheiro francês.
Foi inspetor geral de minas e diretor da École Nationale Supérieure des Mines de Paris. É um dos 72 nomes na Torre Eiffel.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Charles-Pierre-Mathieu Combes nasceu em 26 de dezembro em Cahors. Filho de Pierre Combes Mathieu, um policial sênior. Ingressou na École Polytechnique antes da idade habitual de dezessete anos, em 1 de setembro de 1817, e completou seus estudos em 1820, quando foi admitido para a Escola de Minas. Combes completou o curso de três anos em apenas dois anos. Graduado em 1 de julho de 1822.[2]
Em 1825 tornou-se professor de matemática na École Nationale Supérieure des Mines de Saint-Étienne, onde ficou durante dois anos. Trabalhou então na indústria, mas retornou à escola de Saint-Étienne em 1827, onde permaneceu até 1831. Em 1832 iniciou a trabalhar na École Nationale Supérieure des Mines de Paris.
Sua mulher, Louise Pauline (nascida Bousquet) morreu jovem, em 1841.[3]
Combes se interessava seriamente com seus alunos. O jovem Marcel Deprez não conseguiu completar seu curso na Escola de Minas. Ele deve ter causado forte impressão, pois foi contratado como secretário de Combes.[4] Deprez passou a mostrar que a eletricidade podia ser transmitida a longas distâncias.
Ele foi reconhecido como modelo do que é atualmente conhecido como engenheiro consultor. Foi chamado a arbitrar disputas. Ele se manifestou sobre a ventilação de minas na Bélgica, bem como assessorar fundições e minas.[5]
Em 1868 dirigiu o Conselho Geral de Minas. Recebeu diversas honrarias. Em 1860 foi nomeado comandante da Legião de Honra. Em 1868 recebeu a Ordem de Comendador dos Santos Maurício e Lázaro e foi também comendador da Ordem de Leopoldo da Bélgica.[5]
Combes morreu em Paris em 1872 e deixou um filho e duas filhas, tendo uma delas casado com o químico Charles Friedel.[5] Foi sepultado no Cemitério do Père-Lachaise com sua mulher, Louise Pauline. Pierre Antoine Combes (1831–1872) compartilha o mesmo túmulo.[3]
Legado
[editar | editar código-fonte]Combes é um dos nomes na Torre Eiffel, que Gustave Eiffel escolheu como pessoas que tornaram a construção da Torre Eiffel possível. Combes é o número 50 na lista.[1] Seu nome está no lado oposto à academia militar.[6]
Referências
- ↑ a b «Hubert Chanson. Hydraulic Engineering Legends listed on the Eiffel Tower» (em inglês)
- ↑ «Discours prononcé sur la tombe de M. Combes, Inspecteur Général des Mines et Directeur de l'École des Mines. Par M. le Général Morin, Membre de l'Académie des Sciences.» (em francês)
- ↑ a b «Amis et Passionnés du Père-Lachaise. COMBES Charles (1801-1872)» (em francês)
- ↑ «John Walter. The Engine Indicator, Capítulo 9, página 9-20» (PDF) (em inglês)
- ↑ a b c «Hommes et Femmes en Quercy. Charles COMBES, Ingénieur, Inspecteur général des Mines» (em francês)
- ↑ «Noms des 72 savants disposés sur la frise des quatre façades de la Tour Eiffel» (em francês)