Cifra maçónica
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A Cifra maçónica ou cifra pigpen é uma cifra utilizada pela maçonaria que consiste na simples substituição de símbolos por letras, de acordo com um determinado esquema.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1533, Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim publica De Occulta Philosophia, em Colônia, na Alemanha. No livro 3, capítulo 30, descreve sua cifra de substituição monoalfabética, hoje conhecida como cifra pigpen. A tradução literal do nome da cifra é 'chiqueiro'[1] e vem do fato de que cada uma das letras (os porcos) é colocada numa "casa" (o chiqueiro).[carece de fontes]
A sua utilização terá começado no início do século XVII como forma de os membros da maçonaria comunicarem entre si, mantendo as suas mensagens confidenciais. Mas os maçons deixaram de usar o código por ser facilmente decifrável.
Exemplo de uma frase escrita na cifra maçónica (X marks the spot - O X indica o lugar)
Características
[editar | editar código-fonte]- Origem: desenvolvida por Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim.
- Classe: substituição simples.
- Tipo: monoalfabética monogrâmica.
- Características: substituição de letras por símbolos. O cifrante, em vez de ser constituído por letras, é constituído por símbolos especiais.
- Segurança: baixíssima.
- Uso: apenas interesse histórico.
- Criptoanálise: uma análise da frequência das letras é suficiente para quebrar a cifra.
As letras do alfabeto são dispostas em dois grupos de 9 e dois grupos de 4 letras, separadas por linhas, como mostrado ao lado. De acordo com o diagrama, cada letra do alfabeto é substituída pelas linhas que a envolvem. Desta forma, a letra A é substituída por _|, B por |_|, C por |_ e assim sucessivamente.
Exemplo: agia → _| ¯| |¯ _|
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Merriam-Webster dictionary: pigpen. Ver também [1]