Saltar para o conteúdo

Aliança Cinco Olhos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cinco Olhos)
Cinco Olhos

Países membros dos Cinco Olhos.
Tipo Aliança militar
Fundação 14 de agosto de 1941 (83 anos)
Membros
Línguas oficiais Inglês

Os Cinco Olhos (em inglês: FIVE EYES, também FVYE) é um acordo entre Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. Esses países se reuniram a partir do Tratado UKUSA que visava a cooperação entre as inteligências dessas nações.[1][2][3]

A origem dos Cincos Olhos remete ao pós II Guerra Mundial, quando os Aliados assinam a Carta do Atlântico buscando estabelecer seus objetivos no pós-guerra. Ao longo da Guerra Fria, o programa de monitoramento ECHELON foi inicialmente desenvolvido pelos países integrantes dos Cinco Olhos para monitorar as comunicações entre União Soviética e os países do Leste Europeu, apesar de mais tarde ter sido acusado de monitorar bilhões de conversas privadas ao redor do mundo.[4][5]

Nos anos 1990, a existência do ECHELON foi revelado a população e isso levou a um intenso debate do Parlamento Europeu e, de maneira menos intensa, no Congresso dos EUA. Como parte dos esforços a Guerra ao Terror desde 2001, os Cinco Olhos aumentaram sua capacidade de vigilância com ênfase World Wide Web (internet). Membro contratado do NSA, Edward Snowden descreve os Cinco Olhos como uma “organização de inteligência supranacional que não respondem às leis de seus próprios países”.[6] Documento vazados por Snowden em 2013 revelaram que os Cinco Olhos espionaram a população e trocaram essas informações entre si para contornar restrições Constitucionais de cada país em relação a vigilância da população.[7][8][9][10]

Apesar do impacto da revelação dos documentos de Snowden, alguns especialistas na área de inteligência comunitária acreditam que o aumento da preocupação global afetará a relação dos países do Cinco Olhos que até hoje mantem a maior aliança de espionagem conhecida na história.[11] Desde o processamento de dados que são obtidos de diversas fontes, as formas de compartilhar essas informações não estão restritas a inteligências de sinal (SIGNT), também, envolvem inteligência de defesa e inteligência humana (HUMINT). A tabela a seguir dá uma visão geral de como as agências do Cinco Olhos estão envolvidas nessas formas de compartilhamento de dados.[1]

Origens (1940-1950)

[editar | editar código-fonte]
Sede da Agência de Segurança Nacional (NSA), Estados Unidos.
Sede da Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO), Austrália.
Sede do Government Communications Headquarters (GCHQ), Reino Unido.
Sede do Communications Security Establishment (CSE), Canadá.

As origens da aliança Cinco Olhos inicia-se na Carta do Atlântico, que foi emitida em agosto de 1941 para colocar metas de vigilância aos seus aliados no pós segunda guerra mundial. Em 17 de Maio de 1943, o Acordo Britânico-US Communication Intelligence, também conhecido como Acordo BRUSA, foi assinado pelos dois países, Reino Unido e Estados Unidos, para facilitar a cooperação entre o departamento de guerra dos EUA e os britânicos Código Governo e Cypher School (GC & CS). Em 5 de março de 1946, o tratado secreto foi formalizado como o Acordo UKUSA, que forma a base para toda a inteligência de sinais de cooperação entre a NSA e o GCHQ,[12][13]

Em 1948, o tratado foi estendido para incluir o Canadá, seguido de Noruega (1952), Dinamarca (1954), Alemanha Ocidental(1955), Austrália (1956) e Nova Zelândia (1956). Estes países participaram da aliança como “terceiros”. Em 1955, o status formal dos restantes países de “Cinco Olhos” foi oficialmente reconhecido em uma versão mais recente do Acordo UKUSA que continha a seguinte declaração:

Neste momento, unicamente Canadá, Austrália e Nova Zelândia serão considerados com UKUSA-colaboradores da comunidade de países.[13]

O termo "Five Eyes" tem suas origens como uma abreviatura para um nível de classificação "AUS / CAN / NZ / UK / US EYES ONLY" (AUSCANNZUKUS).[14]

Guerra Fria (1950-1990)

[editar | editar código-fonte]

Durante a Guerra Fria, o GCHQ e a NSQA compartilharam informações da União Soviética, da República Popular da China e de vários países da Europa Oriental (Conhecidos como Exóticos).[15] Ao longo de várias décadas, o ECHELON, rede de vigilância foi desenvolvida para monitorar as comunicações militares e diplomáticas da URSS e os blocos Orientais aliados.[16]

Durante a Guerra do Vietnã, os operadores da Austrália e da Nova Zelândia na Ásia-Pacífico da região, trabalharam diretamente para apoiar só Estados Unidos, enquanto operadores do GCHQ estacionados na então colônia britânica de Hong Kong foram incumbidos do monitoramento dos norte-vietnamitas, com redes de defesa aérea.[17][18] Durante a Guerra das Malvinas, os britânicos receberam dados de inteligência de seus aliados FVEY como a Austrália, bem como de terceiros, como Noruega e França.[19][20][21] No rescaldo da Guerra do Golfo, um técnico de ASIS foi usado pelo SIS para bugs de escritórios políticos do governo do Kuwait.[20]

Na década de 1950, o SIS e a CIA orquestraram conjuntamente a derrubada do primeiro-ministro do Irã Mohammed Mossadegh.[22][23][24][25] Na década de 1960, o SIS e a CIA orquestraram conjuntamente o assassinato do líder da independência congolesa Patrice Lumumba.[26][27][28] Já na década de 1970, a derrubada do presidente do Chile Salvador Allende.[29][30][31][32] Durante os protestos de Tiananmen de 1989, M16 e a CIA participaram da Operação Yellowbird para resgatar dissidentes chineses.[33]

Divulgação da rede ECHELON (1988-2000)

[editar | editar código-fonte]

Até o final do século XX, o ECHELON, rede de vigilância tinha evoluído para um sistema global capaz de varrer grandes quantidades de comunicações privadas e comerciais, incluindo chamadas de telefone, fax, e-mail e tráfego de outros dados. Isso foi feito através da interceptação de portadores de comunicação, tais como a transmissão por satélite e redes telefônicas públicas comutadas.[34] O Reino Unido-Estados Unidos da América Acordo (UKUSA) define inteligência com 01. Recolha de dados 02. Aquisição e documentos e equipamentos de comunicação. 03. Análise de tráfego 04. Cryptanalysus 05. Decodificação e tradução 06. Aquisição de informações sobre a organização de comunicação, procedimentos, práticas e equipamentos.[35] Os cinco olhos têm dois tipos de métodos de coleta de informações. O primeiro é o programa PRISM e o segundo e a Montante. O programa PRISM reúne informações do usuário de empresas de tecnologia como Google, Apple e Microsoft, enquanto que o sistema Upstream reúne informações diretamente das comunicações de civis por meio de cabos de fibra e de infraestrutura com os dados passados.[35] Em 1988, Duncan Campbell revelado no New Statesman a existência do ECHELON, uma extensão do UKUSA. Acordo sobre inteligência global de sinais (SIGNIT). A história, "Alguém está ouvindo", detalhou como as operações de espionagem não eram apenas empregadas no interesse da "segurança nacional", mas eram regularmente abusadas pela espionagem corporativa ao serviço dos interesses comerciais dos EUA. A peça passou fora largamente despercebida dos círculos de jornalismo.[36] Em 1996, uma descrição detalhada do ECHELON foi fornecida pelo jornalista da Nova Zelândia Nicky Hager em um livro intitulado “Poder secreto da Nova Zelândia no Nerwork International Spy”, o que foi citado pelo Parlamento Europeu num relatório de 1998 intitulado “uma avaliaçaõ da tecnologia de controle políticos”.[37] Em 16 de março de 2000, o Parlamento solicitou uma resolução sobre os Cinco Olhos e sua rede de vigilância Echelon, que, se aprovada, teria chamado para o total desmantelamento do Echelon.”[38]

3 meses mais tarde, a Comissão Temporária sobre ECHELON foi instituída pelo Parlamento Europeu para investigar a rede de vigilância ECHELON. No entanto, de acordo com uma série de políticos europeus, com Esko Seppanen da Finlândia, estas investigações foram impedidas pela Comissão Europeia.[39]

Nos Estados Unidos, o Congresso alertou que o sistema ECHELON poderia ser usado para monitorar os cidadãos Estadunidenses.[40] Em 14 de maio de 2001, o governo dos Estados Unidos cancelou todas as reuniões com a comissão temporária sobre ECHELON.[41]

De acordo com um relatório da BBC, em Maio de 2001, “O Governo dos EUA ainda se recusa a admitir que ECHELON existe mesmo.”[16]

Guerra ao Terror (2001-presente)

[editar | editar código-fonte]

Na sequência dos ataques de 11 de Setembro sobre o World Trade Center e ao Pentágono, as capacidades de vigilância dos Cinco Olhos aumentaram grandemente como parte da mundial Guerra ao Terror.

Durante o período de preparação para a Guerra do Iraque, as comunicações do inspetor de armas da ONU Hans Blix foram monitoradas pelos cinco olhos.[42][43] O cargo do secretário-geral da ONU, Kofi Annan estava grampeado por agentes britânicos.[44][45] Um memorando da NSA com planos dos cinco olhos para aumentar a espionagem, com delações de seis países da ONU como parte de uma campanha de “Truques sujos” para aplicar pressão sobre estes países a votar a favor do uso da força contra o Iraque.[44][46][47]

SIS e CIA forjaram uma parceria de vigilância com régua de Líbia Muammar Gaddafi para espiar dissidentes Líbios no Ocidente, em troca da permissão para usar a Líbia como uma base para entregas extraordinárias.[48][49][50][51][52]

A partir de 2010, os cinco olhos também têm acesso a SIPRNet, a versão confidencial do governo dos Estados Unidos da Internet.[53]

Em 2013, documentos vazados pelo ex-empreiteiro da NSA Edward Snowden, revelaram a existência de inúmeros programas de vigilância operados conjuntamente pelos Cinco Olhos. A lista a seguir inclui exemplos notáveis relatados na mídia.

Em março de 2014, a Corte Internacional de Justiça, ordenou a Austrália parar de espionar no Timor Leste. Isto marca a primeira vez que tais restrições são impostas a um membro da FVEY.[61]

A controvérsia da espionagem e compartilhamento de informações internas

[editar | editar código-fonte]

A aliança Cinco Olhos é uma espécie de artefato da era pós-Segunda Guerra Mundial, onde os países anglófonos são as maiores potências unidas para cooperar e partilhar os custos da infra-estrutura de recolha de informações. … O resultado disto foi durante décadas e décadas uma espécie de organização de inteligência supra-nacional que não responde às leis de seus próprios países.

Edward Snowden[62]

Em documentos recentes, se tornou conhecido o fato de que os “Cinco Olhos” tem intencionalmente espionado seus cidadãos e compartilhado as informações coletadas entre si, para contornar regulações domésticas restritivas de espionagem.[7][8][9][10][63]Shami Chakrabarti, o diretor do grupo de advocacia “Liberty”, alegou que a aliança construída pelos “Cinco Olhos” aumenta a possibilidade que os Estados membros têm de “terceirizar o trabalho sujo” para os outros.[64] O ex-contratado da NSA (agência de segurança nacional estado-unidense) Edward Snowden, descreveu os Cinco Olhos como uma “organização de inteligência supranacional que não obedece as leis de seus próprios países”.[6]

Como resultado das revelações feitas por Snowden, a aliança dos “Cinco Olhos” se tornou objeto de crescente controvérsia em diversas partes do mundo:

  • Canadá: No final de 2013, o juiz federal canadense Richard Mosley repreendeu fortemente o CSIS (Center for Strategic and International Studies) por terceirizar a vigilância canadense em prol de agências estrangeiras. A corte de justiça do país liberou um regulamento de 51 páginas, no qual afirma que o CSIS e outras agências federais canadenses têm contratado ilegalmente aliados dos “Cinco Olhos” em redes de informação, enquanto mantem tribunais federais domésticos “no escuro”.[65][66][67]
  • Nova Zelândia: Em 2014, o NZIZ (serviço de inteligência) e o GCSB (agência governamental de segurança de comunicações) receberam um pedido do Parlamento Neozelandês para esclarecer se eles haviam recebido contribuições financeiras de membros dos “Cinco Olhos”. Ambas as agências retiveram informações relevantes e se recusaram a revelar qualquer possível contribuição recebida da aliança. O líder do Partido Trabalhista, David Cunliffe, reiterou que o público tem o direito de ser informado sobre essas questões.[68]
  • União Europeia: No começo de 2014, o Conselho Europeu de Justiça e Assuntos Internos liberou um relatório provisório que confirmou que as agências de inteligência da Nova Zelândia e Canadá cooperaram com a NSA sob o programa dos “Cinco Olhos” e podem ter ativamente dividido dados pessoais de cidadãos europeus.[69][70]

Futuro Alargamento

[editar | editar código-fonte]

De 1946 em diante, o núcleo do Cinco Olhos consiste em Austrália (aceitou em 1956), Canadá (aceitou em 1948), Nova Zelândia (aceitou em 1956), o Reino Unido (cocriador em 1946), o e os Estados Unidos(cocriador em 1946).[71][72] Mais distante, há um grupo de nações chamado “Terceira Festa de Parceiros”, que compartilha sua inteligência com o Cinco Olhos.

De acordo com Edward Snowden, a NSA tem uma “grande estrutura” chamado O Diretório dos Chamados Estrangeiros que é responsável por parceiras com países estrangeiros.[73]

Seis Olhos

De acordo com a revista L’Obs, em 2009, os Estados Unidos propôs a França entrar no Cinco Olhos, isso seria responsável pela transformação em “Seis Olhos”. Nicolas Sarkozy no entanto fez um requerimento para garantir os mesmos status para outros aliados, incluindo a assinatura de um “acordo de não espionagem”. Esse requerimento foi aprovado pelo diretor da NSA, porém não foi apoiado pelo diretor da CIA e também não foi aceito pelo presidente Barack Obama, resultando em uma recusa da França.[74]

9 olhos

Os Nove Olhos consiste nos Cinco Olhos mais Dinamarca, França, os Países Baixos e Noruega.[71][72]

Um mapa dos países do Catorze Olhos

14 olhos

O Catorze Olhos consiste nos Nove olhos mais Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha e Suécia.[71][72] De acordo com um documento vazado por Edward Snowden, o Catorze Olhos é oficialmente conhecido como SIGINIT Seniors Europe, ou “SSEUR”.[75] Dizem que a Alemanha está interessado em se mover para dentro do círculo da aliança. Um documento interno GCHQ de 2009 diz que a “Alemanha sente um pouco de rancor por não ter sido convidado para entrar no grupo 9 olhos.” Alemanha pode até mesmo ter desejado ter entrado no Cinco Olhos.[76][77] Alguns membros do Congresso dos Estados Unidos como Tim Ryan e Chales Dent estão atualmente arquitetando entrada da Alemanha na Aliança do Cinco Olhos.[78]

41 Olhos

Incluem todos os países do Catorze Olhos com a adição da coalização aliada no Afeganistão:

Países de Segunda Linha que estão com o Cinco Olhos e que tem “colaboração focada” ligada a exploração na rede de computadores inclui Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia; Clube de Berna: 17 membros incluindo primariamente Estados Europeus: O EUA não é um membro; O Grupo de Contraterrorismo: Uma ampla parceira de mais de 17 Estados Europeus compõe o Clube de Berna, e também inclui os Estados Unidos; Comitê Especial NATO: inventado pelos principais atores dos serviços de segurança dos países membros da NATO;[79][80]

Outros

Singapura também está associado aos Cinco Olhos.[81]

Brasil: denúncias de espionagem

[editar | editar código-fonte]

O ano de 2013 foi bastante significativo para se observar a extensão do poder que os Cinco Olhos possuem no esquema de vigilância global, dado que foram liberados por Edward Snowden e Glenn Greenwald vários documentos que comprovam espionagens realizadas sobre indivíduos e empresas nacionais de diversos países. O Brasil foi um dos alvos da espionagem realizada pela NSA.

As primeiras notícias sobre a invasão cibernética foram divulgadas, em julho de 2013, pelo jornal O Globo. Segundo o qual, milhões de chamadas telefônicas e e-mails de brasileiros e estrangeiros no país haviam sido monitorados pelo PRISM, programa de espionagem estadounidense que já havia sido alvo de denúncias por espionagem de cidadãos americanos.

Em setembro do mesmo ano, uma nova denúncia foi realizada em reportagem do programa de televisão Fantástico. Dessa vez, o alvo da espionagem foi a então presidente brasileira Dilma Rousseff e de seus assessores (espionagem realizada no ano de 2011), trazendo informações importantes para a agência de segurança nacional dos Estados Unidos. Ambas as graves denúncias levaram a um mal-estar diplomático entre os governos brasileiros e dos Estados Unidos, que foi acentuado quando, alguns dias depois surge a denúncia de espionagem da Petrobras.

Segundo nova reportagem apresentada pelo Fantástico, os dados coletados sobre a empresa brasileira (e também sobre as estrangeiras Google e Swift) foram interceptados de uma rede privada e eram usados para treinamento de novos agentes da NSA. Também foi colocado o questionamento sobre o teor de interesse econômico e estratégico por trás da espionagem da maior empresa brasileira, que possui a mais alta tecnologia de exploração de petróleo.

Em resposta as denúncias, a Petrobras declarou que seu sistema de segurança é avançado e que seus funcionários são preparados para manter o sigilo das informações. A declaração da NSA foi de que eles não praticam espionagem de empresas estrangeiras para benefício próprio, e que apenas monitoram as empresas para acessar informações sobre possíveis crises econômicas.[82]

A ex-presidente brasileira Dilma, se encontrou na época com o ex-presidente estado-unidense Barack Obama para discutir a questão e cobrou uma atitude ativa, afirmando que as práticas de espionagem não são condizentes com uma convivência democrática entre países aliados e que ferem os princípios de não-intervenção e soberania nacional.[82]

Indivíduos Notáveis

[editar | editar código-fonte]

Como a capacidade de vigilância dos Cinco Olhos continua a crescer, para acompanhar os avanços tecnológicos, um sistema de vigilância global vem sendo gradualmente desenvolvido para capturar comunicações de populações inteiras em todo o planeta.[83] A lista a seguir contém alguns dos alvos dos Cinco Olhos que são figuras públicas em diferentes áreas. Para uma pessoa ser adicionada à lista, devem existir evidências documentadas com fontes confiáveis, tais como documentos vazados ou que tiveram seu sigilo quebrado ou contas de delatores, o que demonstra que a pessoa envolvida é, ou era, intencionalmente marcada pela vigilância dos Cinco Olhos.

Foto Nome Tempo de vida Agências de Vigilância Notas Referências
Chaplin, CharlieCharlie Chaplin 1889–1977
  • MI5
  • FBI
Um comediante inglês, produtor de filmes e compositor que chegou a fama na “Era do Silêncio”, Charlie Chaplin se tornou uma das mais importantes figuras na indústria cinematográfica através do seu personagem Carlitos. Devido aos seus laços com o comunismo, ele foi posto sob vigilância no começo de 1950 pelos agentes do MI5, que agiram em nome do FBI como parte de uma campanha que visava bani-lo dos Estados Unidos. [84][85][86]
Thurmond, StromStrom Thurmond 1902–2003
  • Varias
Um democrata candidato da eleição presidencial dos Estados Unidos em 1948, Storm Thurmond representou o estado da Carolina do Sul no senado Estado Unidense de 1954 até 2003, quando completou 100 anos e foi reconhecido como o senador mais velho de toda a história dos EUA. Em 1988, Margaret Newsham, uma funcionária da Lockheed Corporation contou, em uma sessão fechada do congresso Estado Unidense, que as ligações telefonicas de Thurmond estavam sendo interceptadas pelos Cinco Olhos pelo sistema de vigilância ECHELON. [87][88][89]
Mandela, NelsonNelson Mandela 1918–2013
  • CIA
  • SIS
Um ativista, advogado e filantrópico Sulafricano, que foi presidente da Africa do Sul de 1994 a 1999. Nelson Mandela foi denunciado como terrorista pelos criticos e colocado sob vigilancia pelos agentes da SIS inglesa. Em 1962, Mandela foi preso após detalhes de sua atividade terrorista serem pegos pela CIA e levado até autoridades locais. [90][91][92][93]
Fonda , JaneJane Fonda 1937–
  • GCHQ
  • NSA
Uma atriz, escritora, ativista política e modelo aposentada.

Devido ao seu ativismo politico, seus meios de comunicação assim como os de seu marido, Tom Hayden, foram interceptados pela GCHQ e levados até a NSA.

[94][95]
Khamenei, AliAli Khamenei 1939–
  • GCHQ
  • NSA
Um clérico da SHIA e antigo presidente do Irã, Ali Khamenei é o atual Líder Supremo do Irã. Durante uma rara visita ao Curdistão Iraniano em 2009, ele e sua comitiva foram visados para vigilância sob uma missão de espionagem de alta tecnologia envolvendo análise e processamento de imagens de satélites. A operação foi conduzida em conjunto pela GCHQ e NSA. [96]
Lennon, JohnJohn Lennon 1940–1980
  • FBI
  • MI5
Um músico, compositor e cantor principal dos Beatles, John Lennon engajou-se no ativismo anti-guerra através de várias músicas icônicas como “Give Peace a Chance”(Dê uma chance a paz) e “Happy Xmas (War Is Over)”(Feliz Natal (A Guerra Acabou). Em 1971 ele se mudou pra a cidade de Nova York para se juntar à protestos contra a Guerra do Vietnã. Durante os próximos 12 meses, o governo Estado Unidense lançou uma intensiva operação de vigilância para monitorar suas atividades e deporta-lo para Inglaterra. A operação foi conduzida pelo FBI com a ajuda do MI5. [97][98][99][100]
Olmert, EhudEhud Olmert 1949–
  • GCHQ
  • NSA
Um político israelita, advogado e antigo Major de Jerusalém, Ehud Olmert é o 12º Primeiro Ministro de Israel. Ele e o israelita Ministro da Defesa, Ehud Barak, foram inclusos numa lista de vigilância de alvos usada pela GCHQ e pela NSA. [101]
Bambang Yudhoyono, SusiloSusilo Bambang Yudhoyono 1949–
  • ASD
  • NSA
Ex-Chefe de Observação Militar da Força Mantedora da Paz da Nação Unida na Bosnia e Ex-Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono e sua esposa foram colocados sob vigilância pela ASD, que compartilhou detalhes da operação com a NSA. [102][103][104]
Merkel, AngelaAngela Merkel 1954–
  • Varias
Ex-Pesquisadora científica, política Alemã e Chanceler da Alemanha desde 2005, Angela Merkel teve o suas comunicações feitas através do telefone monitoradas pelo Serviço de Coleção Especial (SCS), que faz parte do programa de vigilância STATEROOM dos Cinco Olhos. [105][106][107]
Diana, Princesa de Gales 1961–1997
  • GCHQ
  • NSA
Uma forte oponente internacional ao uso de minas terrestres, a Princesa de Gales foi posta sob vigilância pela GCHQ e pela NSA, que mantinha um arquivo de alto sigilo sobre ela que continha mais de 1000 páginas. O conteúdo da pasta “Diana” não pode ser revelado por preocupação pela segurança nacional. [108][109][110]
Dotcom, KimKim Dotcom 1974–
  • FBI
  • GCSB
Um Alemão-Finlandês empreendedor da internet, homem de negócios e hacktivista, Kim Dotcom (nascido Kim Schmitz) é o fundador do serviço de armazenamento Megaupload. Em nome do FBI, a GCSB da Nova Zelândia conduziu uma vigilância ilegal sobre Dotcom. O primeiro ministro John Key mais tarde emitiu uma nota de desculpas pela vigilância ilegal da GCSB. [111][112][113][114]

Organizações notáveis

[editar | editar código-fonte]
Companhias Aéreas
Redes de Televisão
Instituições Financeiras
Coorporações Multinacionais
Corporações de Oléo
Mecanismos de Buscas
Operadores de Telecom
Nações Unidas
Universidades

Ligações Externas

[editar | editar código-fonte]

<references> [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] [22] [23] [24] [25] [26] [27] [28] [29] [30] [31] [32] [33] [34] [35] [36] [37] [38] [39] [40] [41] [42] [43] [44] [45] [46] [47] [48] [49] [50] [51] [52] [53] [54] [55] [56] [57] [58] [59] [60] [61] [63] [64] [65] [66] [67] [68] [69] [70] [71] [72] [73] [74] [75] [76] [77] [78] [79] [80] [81] [83] [82] [82]

Referências

  1. a b c Cox, James (Dezembro 2012). "Canada and the Five Eyes Intelligence Community" (PDF). Canadian Defence and Foreign Affairs Institute.
  2. a b "Five Eyes". United States Army Combined Arms Center.
  3. a b "PKI Interoperability with FVEY Partner Nations on the NIPRNet". United States Department of the Navy. Archived from the original on 18 January 2014.Consultado em 18 de Janeiro de 2014.
  4. a b Asser, Martin (6 de Junho 2000). "Echelon: Big brother without a cause?". BBC. Consultado em 28 de Janeiro de 2014.
  5. a b "Q&A: What you need to know about Echelon". BBC. 29 de Maio de 2001. Consultado em 28 de Janeiro de 2014.
  6. a b c "Snowden-Interview: Transcript". Norddeutscher Rundfunk. 26 de Janeiro de 2014. Consultado em 28 de Janeiro de 2014.
  7. a b c Ball, James (20 de Novembro de 2013). "US and UK struck secret deal to allow NSA to 'unmask' Britons' personal data". The Guardian. Consultado em 18 de Janeiro de 2014.
  8. a b c MacAskill, Ewen (2 de Dezembro de 2013). Revealed: Australian spy agency offered to share data about ordinary citizens". The Guardian. Consultado em 18 de Janeiro de 2014.
  9. a b c Watt, Nicholas (10 de Junho de 2013). "NSA 'offers intelligence to British counterparts to skirt UK law'". The Guardian. Consultado em 19 de Janeiro de 2014.
  10. a b c British spy agency taps cables, shares with U.S. NSA – Guardian, Reuters, 21 de Junho de 2013. Consultado em 18 de Janeiro 2014.
  11. a b Perry, Nick (16 de Julho 2013). "Experts say US spy alliance will survive Snowden". Associated Press. Consultado em 25 de Junho 2015.
  12. a b Farrell, Paul (2 December 2013). "History of 5-Eyes – explainer". The Guardian. Consultado em 27 de Janeiro de 2014.
  13. a b c Norton-Taylor, Richard (25 de Junho 2010). "Not so secret: deal at the heart of UK-US intelligence". The Guardian. Consultado em 27 de Janeiro de 2014.
  14. a b Cox, James (Dezembro de 2012). "Canada and the Five Eyes Intelligence Community" (PDF). Canadian Defence and Foreign Affairs Institute.
  15. a b Aldrich, Richard (24 de Junho de 2010). "Allied code-breakers co-operate – but not always". The Guardian. Consultado de 25 de Junho de 2010.
  16. a b c "Q&A: What you need to know about Echelon". BBC. 29 de Maio de 2001.
  17. a b Norton-Taylor, Richard (19 June 2010). "GCHQ by Richard Aldrich, Securing the State by David Omand". The Guardian. Retrieved 30 January 2014. "The US was especially keen on GCHQ's station in Hong Kong, particularly during the Vietnam war"
  18. a b Campbell, Duncan (25 July 2000). "Inside Echelon". Heise Online. Retrieved 19 December 2013.
  19. a b Jones, George (13 Mar 2002). "How France helped us win Falklands war". The Daily Telegraph.
  20. a b c Milliken, Robert (23 February 1994). "Canberra spy link to MI6 alleged". The Independent.
  21. a b "Norsk lyttestasjon viktig brikke i Falklandskrigen" (in Norwegian). Norwegian Broadcasting Corporation. 21 May 2002.
  22. a b Sanchez, Raf (19 August 2013). "British diplomats tried to suppress details of SIS role in Iran coup". The Daily Telegraph. Retrieved 27 January 2014.
  23. a b Risen, James (16 April 2000). "Secrets Of History: The C.I.A. in Iran—A special report. How a Plot Convulsed Iran in '53 (and in '79)". The New York Times. Retrieved 22 August 2013.
  24. a b "Declassified Documents Reveal CIA Role In 1953 Iranian Coup". NPR. 1 September 2013. Retrieved 27 January 2014.
  25. a b Merica, Dan (20 August 2013). "In declassified document, CIA acknowledges role in '53 Iran coup". CNN. Retrieved 27 January 2014.
  26. a b Corera, Gordon (2 April 2013). "MI6 and the death of Patrice Lumumba". BBC. Retrieved 2 February 2014.
  27. a b DeYoung, Karen; Walter Pincus (27 June 2007). "CIA Releases Files On Past Misdeeds". The Washington Post. Retrieved 2 February 2014. "A one-paragraph memo recounts planning for a "project involving the assassination of Patrice Lumumba, then premier of the Republic of Congo."
  28. a b "CIA details Cold War skulduggery". BBC. 26 June 2007. Retrieved 2 February 2014.
  29. a b McDonald, Hamish (12 December 2006). "Canberra's furtive aid in overthrowing Allende". The Sydney Morning Herald. Retrieved 30 January 2014.
  30. a b Suich, Max (20 March 2010). "Spymaster stirs spectre of covert foreign activities". The Australian. Retrieved 30 January 2014.
  31. a b Herbert, David. "Questions over Australian involvement in Chile coup". Special Broadcasting Service. Retrieved 30 January 2014.
  32. a b "The Other 9/11". Special Broadcasting Service. Retrieved 30 January 2014.
  33. a b Anderlini, Jamil (1 June 2014). "Tiananmen Square: the long shadow". Financial Times. Retrieved 2 June 2014. "The extraction missions, aided by MI6, the UK’s Secret Intelligence Service, and the CIA, according to many accounts, had scrambler devices, infrared signallers, night-vision goggles and weapons."
  34. a b Schmid, Gerhard (11 July 2001). "On the existence of a global system for the interception of private and commercial communications (ECHELON interception system), (2001/2098(INI))" (pdf – 194 pages). European Parliament: Temporary Committee on the ECHELON Interception System. Retrieved 5 January 2013.
  35. a b c "ECHELON Today: The Evolution of an NSA Black Program". Global Research. Retrieved 2015-11-25.
  36. a b Campbell, Duncan. "duncancampbell.org". Duncan Campbell.org. Retrieved 27 September 2015.
  37. a b "An Appraisal of the Technology of Political Control". European Parliament. Archived from the original on 27 January 2014. Retrieved 27 January 2014.
  38. a b "European Parliament resolution on Echelon". European Parliament. 16 March 2000. Retrieved 27 January 2014.
  39. a b "Echelon and the European Parliament". European Parliament. Retrieved 27 January 2014.
  40. a b McKay, Niall (27 May 1999). "Lawmakers Raise Questions About International Spy Network". The New York Times. Retrieved 27 January 2014.
  41. a b Campbell, Duncan (1 June 2001). "Echelon Chronology". Heise Online. Retrieved 19 December 2013.
  42. a b Kim Sengupta; Kathy Marks (Feb 29, 2004). "Blix secrets shared with NZ – reports". The New Zealand Herald. Retrieved 7 December 2013.
  43. a b Tom Allard; Andrew Darby; Marian Wilkinson (February 28, 2004). "Australian spy circle tied to UN bugging". The New Zealand Herald. Retrieved 7 December 2013.
  44. a b c "UK bugged Annan's office, says former minister". The Sydney Morning Herald. 27 February 2004. Retrieved 18 January 2014.
  45. a b "UK 'spied on UN's Kofi Annan'". BBC. February 2004.
  46. a b "Revealed: US dirty tricks to win vote on Iraq war". The Observer. 2 March 2003. Retrieved 18 January 2014.
  47. a b Bright, Martin (3 March 2013). "Katharine Gun: Ten years on what happened to the woman who revealed dirty tricks on the UN Iraq war vote?". The Guardian. Retrieved 18 January 2014.
  48. a b Wedeman, Ben (3 September 2011). "Documents shed light on CIA, Gadhafi spy ties". CNN. Retrieved 3 September 2011
  49. a b "Libya: Gaddafi regime's US-UK spy links revealed". BBC. 4 September 2011. Retrieved 20 December 2013.
  50. a b Abigail Hauslohner (Sep 2, 2011). "How Libya Seems to Have Helped the CIA with Rendition of Terrorism Suspects". Time. Retrieved 20 December 2013.
  51. a b "Files show MI6, CIA ties to Libya: reports". The Sydney Morning Herald. 4 September 2011. Retrieved 4 September 2011.
  52. a b Spencer, Richard (3 September 2011). "Libya: secret dossier reveals Gaddafi's UK spy links". The Daily Telegraph. London. Retrieved 3 September 2011.
  53. a b Field, Michael (2 December 2010). "NZ way down the WikiLeaks queue". Fairfax New Zealand. Retrieved 17 December 2010.
  54. a b Nick Hopkins (7 June 2013). "UK gathering secret intelligence via covert NSA operation". The Guardian. Retrieved 22 December 2013.
  55. a b Philip Dorling (June 13, 2013). "Australia gets 'deluge' of US secret data, prompting a new data facility". The Sydney Morning Herald. Retrieved 22 December 2013.
  56. a b Philip Dorling (July 8, 2013). "Snowden reveals Australia's links to US spy web". The Sydney Morning Herald. Retrieved July 8, 2013.
  57. a b Nick Hopkins and Julian Borger (1 August 2013). "Exclusive: NSA pays £100m in secret funding for GCHQ". The Guardian. Retrieved 22 December 2013.
  58. a b Williams, Rob (2 August 2013). "Americans pay GCHQ £100m to spy for them, leaked NSA papers from Edward Snowden claim". The Independent. Retrieved 31 December 2013.
  59. a b Gellman, Barton; Soltani, Ashkan; Peterson, Andrea (November 4, 2013). "How we know the NSA had access to internal Google and Yahoo cloud data". The Washington Post. Retrieved November 5, 2013.
  60. a b "Photo Gallery: Spies in the Embassy". Der Spiegel. Retrieved 22 December 2013.
  61. a b Allard, Tom (4 March 2014). "Australia ordered to cease spying on East Timor by International Court of Justice". The Sydney Morning Herald. Retrieved 4 March 2014.
  62. «Snowden-Interview: Transcript». Norddeutscher Rundfunk. 26 de janeiro de 2014. Consultado em 28 de janeiro de 2014 
  63. a b Davidson, Helen (16 October 2013). "NSA files: Australian spies scooped up thousands of email accounts to help US". The Guardian. Retrieved 2 February 2014.
  64. a b Beaumont, Peter (22 June 2013). "NSA leaks: US and Britain team up on mass surveillance". The Guardian. Retrieved 14 February 2014.
  65. a b Colin Freeze (Dec 20, 2013). "Canada's spy agencies chastised for duping courts". The Globe and Mail. Retrieved 27 December 2013.
  66. a b Ian MacLeod (December 20, 2013). "CSIS asked foreign agencies to spy on Canadians, kept court in dark, judge says". Ottawa Citizen. Archived from the original on December 22, 2013. Retrieved 19 December 2015.
  67. a b Stewart Bell (November 25, 2013). "Court rebukes CSIS for secretly asking international allies to spy on Canadian terror suspects travelling abroad". National Post. Retrieved 27 December 2013.
  68. a b "Spy agencies silent over funding". Radio New Zealand. 24 February 2014. Retrieved 24 February 2014.
  69. a b MacLeod, Ian (9 January 2014). "European report calls for review of data sharing with Canada over spy concerns". Ottawa Citizen. Retrieved 14 February 2014.
  70. a b "DRAFT REPORT on the US NSA surveillance programme, surveillance bodies in various Member States and impact on EU citizens' fundamental rights and on transatlantic cooperation in Justice and Home Affairs" (PDF). European Parliament. 8 January 2014. Retrieved 14 February 2014.
  71. a b c d Kelion, Leo (27 January 2014). "NSA-GCHQ Snowden leaks: A glossary of the key terms". BBC. Retrieved 27 January 2014
  72. a b c d Cremer, Justin. "Denmark is one of the NSA's '9-Eyes'". The Copenhagen Post. Retrieved 27 January 2014.
  73. a b "Edward Snowden Interview: The NSA and Its Willing Helpers". Der Spiegel. Retrieved 20 October 2013.
  74. a b Jauvert, Vincent (1 July 2015). "EXCLUSIF. Comment la France écoute (aussi) le monde". L'Obs. Retrieved 10 July 2015.
  75. a b Rensfeldt, Gunnar (11 December 2013). "Read the Snowden Documents From the NSA". Sveriges Television. Retrieved 14 February 2014.
  76. a b Martin, Adam (2 November 2013). "NSA: Germany Was 'a Little Grumpy' About Being Left Out of Spying Club". New York (magazine). Retrieved 27 January 2014.
  77. a b David Sanger and Mark Mazzetti (24 October 2013), Allegation of U.S. Spying on Merkel Puts Obama at Crossroads The New York Times
  78. a b Passenheim, Antje (22 November 2013). "US lawmakers push for German entrance to Five Eyes spy alliance". Deutsche Welle. Retrieved 27 January 2014.
  79. a b «Cópia arquivada». Consultado em 3 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2017 
  80. a b "NSA asked Japan to tap regionwide fiber-optic cables in 2011". The Japan Times. 27 October 2013. Retrieved 27 January 2014.
  81. a b Dorling, Philip. "Singapore, South Korea revealed as Five Eyes spying partners". The Sydney Morning Herald. Retrieved 27 January 2014.
  82. a b c d Informação retirada de reportagem do site da revista ÉPOCA.http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/09/bpetrobrasb-motivo-da-bespionagemb-eeconomico-e-estrategico-diz-dilma.html
  83. a b Barton Gellman (24 December 2013). "Edward Snowden, after months of NSA revelations, says his mission's accomplished". The Washington Post. Retrieved 25 December 2013. Taken together, the revelations have brought to light a global surveillance system that cast off many of its historical restraints after the attacks of Sept. 11, 2001. Secret legal authorities empowered the NSA to sweep in the telephone, Internet and location records of whole populations.
  84. Norton-Taylor, Richard (17 de fevereiro de 2012). «MI5 spied on Charlie Chaplin after FBI asked for help to banish him from US». The Guardian 
  85. Douglas Stanglin (17 de fevereiro de 2012). «British spy files show FBI efforts to ban Charlie Chaplin». USA Today 
  86. «The Charlie Chaplin MI5 files uncovered». BBC. 17 de fevereiro de 2012. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  87. Campbell, Duncan (25 de julho de 2000). «Inside Echelon». Heise Online. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  88. «Ex-Snoop Confirms Echelon Network». CBS News. 24 de fevereiro de 2000. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  89. Hyatt, Michael S. (2001). Invasion of Privacy: How to Protect Yourself in the Digital Age. Washington, DC: Regnery Publishing. p. 68. ISBN 0-89526-287-8 
  90. Aislinn, Laing (9 de julho de 2013). «British intelligence 'birdwatchers spied on Nelson Mandela's hideout'». The Daily Telegraph. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  91. Starkey, Jerome (10 de julho de 2013). «Nelson Mandela 'was spied on by MI6 birdwatchers'». The Times. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  92. Johnston, David (10 de junho de 1990). «C.I.A. Tie Reported in Mandela Arrest». The New York Times. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  93. Stein, Jeff (12 de maio de 2013). «The Day Mandela Was Arrested, With A Little Help From the CIA». Newsweek. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  94. Hanson, Christopher (13 de agosto de 1982). «British 'helped U.S. in spying on activists». The Vancouver Sun. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  95. «'UK aided spy check». Evening Times. Glasgow. 13 de agosto de 1982. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  96. Shane, Scott (2 de novembro de 2013). «No Morsel Too Minuscule for All-Consuming N.S.A.». The New York Times. Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  97. Cohen, Adam (21 de setembro de 2006). «While Nixon Campaigned, the F.B.I. Watched John Lennon». The New York Times. Consultado em 27 de outubro de 2013 
  98. Gumbel, Andrew (21 de dezembro de 2006). «The Lennon Files: The FBI and the Beatle». The Independent. Consultado em 27 de outubro de 2013 
  99. Norton-Taylor, Richard (21 de fevereiro de 2000). «MI5 sent file on Lennon to help US investigation». The Guardian. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  100. Redfern, Nick (2007). Celebrity Secrets Official Government Files on the Rich and Famous. [S.l.]: Pocket Books. pp. 191–192. ISBN 978-1-4165-3846-2 
  101. Aderet, Ofer (20 de dezembro de 2013). «U.S., British intelligence spied on former Prime Minister Olmert, Defense Minister Barak». Haaretz. Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  102. Brissenden, Michael (18 de novembro de 2013). «Australia spied on Indonesian president Susilo Bambang Yudhoyono, leaked Edward Snowden documents reveal». Australian Broadcasting Corporation. Consultado em 13 de dezembro de 2013 
  103. McDonald, Hamish (21 de novembro de 2013). «Spying on President Susilo Bambang Yudhoyono's wife a step too far by ASD». The Sydney Morning Herald. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  104. McGregor, Richard (20 de novembro de 2013). «Australia's Abbott has his Merkel moment». Financial Times. Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  105. «Cover Story: How NSA Spied on Merkel Cell Phone from Berlin Embassy». Der Spiegel. 27 de outubro de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  106. «US bugged Merkel's phone from 2002 until 2013, report claims». BBC. 27 de outubro de 2013. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  107. Campbell, Duncan; Cahal Milmo; Kim Sengupta; Nigel Morris; Tony Patterson (5 de novembro de 2013). «Revealed: Britain's 'secret listening post in the heart of Berlin'». The Independent. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  108. Loeb, Vernon (12 de dezembro de 1998). «NSA Admits to Spying on Princess Diana». The Washington Post. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  109. «Top secret US files could hold clues to death of Diana». The Guardian. 11 de janeiro de 2004. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  110. Allen, Nick (9 de janeiro de 2008). «Diana's Squidgygate tapes 'leaked by GCHQ'». The Daily Telegraph. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  111. «Court says Kim Dotcom can sue New Zealand spy agency». BBC. 7 de março de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  112. Quilliam, Rebecca (29 de agosto de 2013). «GCSB spying illegal, but no charges laid». The New Zealand Herald. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  113. «No charges laid over GCSB's illegal spying of Dotcom». Television New Zealand. 29 de agosto de 2013. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  114. «John Key apologises to Kim Dotcom». Television New Zealand. 27 de setembro de 2012. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  115. «NSA hacked Al-Jazeera and Russia's Aeroflot – report». Russia Today. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  116. Staff (31 de agosto de 2013). «Snowden Document: NSA Spied On Al Jazeera Communications». Consultado em 31 de agosto de 2013 
  117. a b c «'Follow the Money': NSA Spies on International Payments». Der Spiegel. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  118. a b c d «New NSA leaks reveal US, UK spied on top officials in 60 nations». France 24. Consultado em 20 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 6 de maio de 2017 
  119. ROMERO, SIMON. «N.S.A. Spied on Brazilian Oil Company, Report Says». The New York Times. Consultado em 9 de setembro de 2013 
  120. Ryan Gallagher. «New Snowden Documents Show NSA Deemed Google Networks a "Target"». Slate. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  121. Bradley Brooks. «Snowden leaks reveal U.S. spying on Google, Brazil's state oil company: report». The Globe and Mail. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  122. Gellman, Barton; Soltani, Ashkan (30 de outubro de 2013). «NSA infiltrates links to Yahoo, Google data centers worldwide, Snowden documents say». The Washington Post. Consultado em 31 de outubro de 2013 
  123. «France in the NSA's crosshair : Wanadoo and Alcatel targeted». Le Monde. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  124. Schmitz, Gregor-Peter (20 de setembro de 2013). «Cyber Attack: Belgians Angered by British Spying». Consultado em 20 de setembro de 2013 
  125. Lam, Lana (23 June 2013). "US hacked Pacnet, Asia Pacific fibre-optic network operator, in 2009". South China Morning Post (Hong Kong). Retrieved 25 June 2013.
  126. Laura Poitras, Marcel Rosenbach and Holger Stark. «Codename 'Apalachee': How America Spies on Europe and the UN». Der Spiegel. p. 2. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  127. a b James Glanz and Andrew W. Lehren. «N.S.A. Dragnet Included Allies, Aid Groups and Business Elite». The New York Times. Consultado em 20 de dezembro de 2013 
  128. Dafna Linzer. «IAEA Leader's Phone Tapped». The Washington Post. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  129. «Edward Snowden: US government has been hacking Hong Kong and China for years». South China Morning Post. Consultado em 9 de setembro de 2013 
  130. a b Brasil sabe desde 2001 que os EUA espionam internet - 11/07/2013 - Mundo - Folha de S.Paulo