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Clara Silva

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Clara Silva
Nascimento 1905
Montevidéu
Morte 20 de setembro de 1976 (70–71 anos)
Montevidéu
Cidadania Uruguai
Cônjuge Alberto Zum Felde
Irmão(ã)(s) Concepción Silva Belinzon
Ocupação escritora, poeta, romancista

Clara Silva (Montevideo,Uruguai, 1905 - Ib., 20 de setembro de 1976) foi uma poeta, novelista e narradora uruguaia.[1]

Educada numa família ferventemente católica, foi-lhe doutrinado, tanto a ela como à sua irmã Concepción, que tinha que amar a todos sem distinções, estando bastante presente na sua obra a distinção que a autora fazia entre o amor religioso e espiritual em comparação com o amor carnal ou físico no plano terrestre. Ávida leitora desde pequena idade, o primeiro livro de poemas de Clara Silva foi La cabellera oscura, publicado em 1945, seguindo-se Memoria de la nada (1948) e Los delírios (1954).

Apesar de publicar vários poemas durante a sua vida, Clara Silva destacou-se sobretudo como novelista, continuando a revelar as mesmas preocupações religiosas sob a forma das suas personagens, geralmente mulheres frustradas e sozinhas, angustiadas e abandonadas em antigos casarões.

Casou-se com o crítico literário e ensaísta Alberto Zum Felde. Ambos faleceram em 1976.

  • La cabellera oscura (1945)
  • Memoria de la nada (1948)
  • Los delirios (1954)
  • Las bodas (1960)
  • Preludio indiano y otros poemas (1961)
  • Guitarra en sombra (1964)
  • La sobreviviente (1951)
  • El alma y los perros (1962)
  • Aviso a la población (Editorial Alfa, Montevideo, 1964, reeditado por Arca em 1967 e pela Colecção de Clássicos Uruguaios da Biblioteca Artigas em 2009)
  • Habitación testigo (1967)
  • Prohibido pasar (1969)
  1. Rela, Walter.«Poesía uruguaya. Siglo 20.» (PDF). Consultado em 3 de septiembre de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 4 de septiembre de 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda) Montevideo, Ediciones Alfar, 1994. p. 165.
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  • Clara Silva Sitio dedicado a Clara Silva em Anáforas (Biblioteca digital de autores uruguaios).