Clayton Grilo
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Clayton Divina Nunes | |
Data de nascimento | 20 de abril de 1976 (48 anos) | |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Pé | ambidestro | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-atacante |
Clayton Divina Nunes, mais conhecido como Clayton Grilo (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1976), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.
Ficou conhecido por ter sido o primeiro companheiro de ataque de Ronaldo Fenômeno nas divisões de base do São Cristóvão.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Na base do São Cristóvão, Clayton foi companheiro de ataque do Ronaldo Fenômeno durante 4 anos.[2][3] No último ano desta parceria, em 1992, Clayton se destacou na Copa Mané Garrincha e foi eleito o craque do campeonato (Ronaldo Fenômeno foi o artilheiro desta competição). Na final da Copa Mané Garrincha, fez um dos gols mais importantes de sua curta carreira: ele driblou a zaga toda do Olaria e fez o gol do título. Após se destacar no São Cristóvão, ele foi contratado pelo Grêmio. No clube gaúcho, conquistou o Campeonato Gaúcho de 1993 e ganhou o apelido de Grilo. Chegou ainda a ser relacionado para as finais da Copa do Brasil do mesmo ano, quando foi vice-campeão. Por ter ter fugido da concentração em um jogo decisivo contra o Juventude, ele foi dispensado pela equipe.
“ | Saí com uma gaúcha bonitona, cheguei às 3h da manhã, não queriam deixar eu entrar na concentração. O técnico não me deixou nem no banco naquele jogo.[4][5] | ” |
Dispensado pelo Grêmio, Clayton foi fazer um teste no Fluminense, onde foi contratado, mas teve rápida passagem. Aos poucos, sua carreira diminuiria de expressão e ainda acumularia passagens por diversas outras equipes, com menos tradição no futebol: Atlético de Três Corações (MG), Portuguesa (RJ), Taquaritinga (SP), Sport Club Taquarense (RS), Deportivo Árabe Unido (Panamá), Sorriso (MS), Anorthosis (Chipre), Olímpico (SE), Petrolina (PE), Águia Negra (MS) e Gênus de Porto Velho (RO).[6]
Sua carreira acabou sendo prejudicada por diversas lesões. Por conta de uma delas (torção no joelho), pendurou as chuteiras em 2006, aos 30 anos.[7] Atualmente, Clayton trabalha na administração de um hospital público e comanda um projeto social chamado "Centro de Oportunidade ao Talento", que auxilia crianças carentes de São Gonçalo.[8][9]
Em 2011, foi um dos citados na série de reportagens Craques do Passado feita pelo jornal O São Gonçalo que listava os desportistas que representaram a região de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Maricá no esporte brasileiro e mundial.
Títulos
[editar | editar código-fonte]- São Cristóvão
- Copa Mané Garrincha: 1992 e 1993
- Grêmio
- Campeonato Gaúcho: 1993
- Portuguesa-RJ
Olímpico-SE
- Campeonato Sergipano - Primeira Divisão do Interior: 2003
Prêmios individuais
[editar | editar código-fonte]- Craque da Copa Mané Garrincha: 1992
Referências
- ↑ «Que fim levou? CLAYTON GRILO... Ex-companheiro de Ronaldo Fenômeno no São Cristóvão e ex-Grêmio». Terceiro Tempo. Consultado em 9 de fevereiro de 2024
- ↑ «A primeira vez de Ronaldo: treinador, companheiro de ataque, convocação...». GloboEsporte.com. 20 de fevereiro de 2011. Consultado em 12 de setembro de 2019
- ↑ Fábio Lima (20 de fevereiro de 2011). «Paixão pelo Flamengo e pelo funk marcaram juventude de Ronaldo». LANCE!. Consultado em 12 de setembro de 2019
- ↑ vip.abril.com.br/ As grandes festas no mundo do futebol
- ↑ extra.globo.com/ Parceiro de Ronaldo no São Cristóvão parou cedo, levou calote e lançou projeto
- ↑ Futnet Clayton, ex-companheiro de Ronaldo Fenômeno no São Cristovão, lança projeto social
- ↑ «Parceiro de Ronaldo no São Cristóvão parou cedo, levou calote e lançou projeto». Extra. 20 de fevereiro de 2011. Consultado em 12 de setembro de 2019
- ↑ Rennan Rebello (27 de abril de 2018). «Ex-jogador cria próprio memorial em S. Gonçalo». O São Gonçalo. Consultado em 12 de setembro de 2019
- ↑ Claudio Manhães (4 de junho de 2012). «Funcionário do Hospital Estadual Alberto Torres é craque dentro e fora dos campos». Radiologia RJ. Consultado em 12 de setembro de 2019