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Cobra-corre-campo

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCobra-corre-campo

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Serpentes
Família: Colubridae
Género: Philodryas
Espécie: Philodryas nattereri
Nome binomial
Philodryas nattereri
Steindachner, 1870

Philodryas nattereri[2] é o nome científico da serpente também designada popularmente como Cobra-corre-campo, corre-campo, cobra-do-mato, corredeira e ubiraquá,[3] ocorrendo amplamente pelo nordeste e centro-oeste brasileiro e também no Paraguai.[4] É uma serpente opistóglifa, podendo atingir um comprimento de 160 cm, corpo amarelo-bronzeado com quatro linhas laterais escuras e escamas que apresentam uma borda negra.[5]

A Philodryas nattereri possui uma peçonha que será inoculada através de sua dentição opistóglifa e possui grandes efeitos no corpo do ser humano muito semelhantes aos efeitos da Bothrops jararaca, tendo ações proteolíticas, inflamatória aguda, hemorrágicas e coagulantes, neurotóxica, miotóxica, nefrotóxica e cardiovascular.[6] Por não possuir um soro específico a esta peçonha, por vezes os acidentes são tratados com anti-botrópico.[7]

Referências

  1. Nogueira, C. de C. (2018). Philodryas nattereri (em inglês). IUCN 2019. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2019​: e.T15181870A15181927. doi:10.2305/IUCN.UK.2019-3.RLTS.T15181870A15181927.en Página visitada em 17 de dezembro de 2020.
  2. STEINDACHNER, Franz (1870). Philodryas nattereri. [S.l.: s.n.] p. 345 
  3. Vitt, L.J. (1980). Ecological observations on sympatric Philodryas. Brazil: Papéis Avulsos de Zoologia. p. 34 
  4. «Philodryas nattereri STEINDACHNER, 1870». The Reptitle Database. Consultado em 7 de dezembro de 2020 
  5. Nobrega, Romulo Pantoja; Montingelli, Giovanna Gondim; Trevine, Vivian; Franco, Francisco Luis; Vieira, Gustavo H. C.; Costa, Gabriel C.; Mesquita, Daniel Oliveira (2016). «Morphological variation within Thamnodynastes pallidus (Linnaeus, 1758) (Serpentes: Dipsadidae: Xenodontinae: Tachymenini)». HERPETOLOGICAL JOURNAL. 26 (2). 165 páginas. ISSN 0268-0130 
  6. Nery, Marinetes (2012). «Efeitos Biológicos e Caracterização Inicial da Peçonha da Serpente Philodryas nattereri Steidachner 1870» (PDF). Universidade Federal do Ceará. Consultado em 6 de dezembro de 2020 
  7. Marisa M. T. da Rocha; Maria de F. D. Furtado (2007). «Análise das atividades biológicas dos venenos de Philodryas olfersii (Lichtenstein) e P. patagoniensis (Girard) (Serpentes, Colubridae)». Revista Brasileira de Zoologia - Scielo. doi:10.1590/S0101-81752007000200019 

Ligações externas

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