Coding Dojo
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Coding Dojo é um método de aprendizagem para desenvolvimento de projetos em computação, utilizado em universidades, eventos de computação, empresas e hackerspaces.[1][2][3][4]
Nessa dinâmica, todas as pessoas constroem juntas a solução, alternando a posição reflexiva da plateia com as posições mais ativas dos pilotos, construindo a partir do trabalho acumulado dos pilotos anteriores.
Desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]Inspirado nas práticas dos dojos de artes marciais japonesas, um Coding Dojo inicia-se tipicamente com o seguinte arranjo:[5][6][7]
- ao menos um computador conectado a um projetor
- uma tela de projeção que todos possam ver
- um piloto, um copiloto e um mestre
- demais participantes em plateia
O mestre oferece um desafio ao grupo. O piloto, sentado ao computador, é a única pessoa que pode utilizá-lo para concluir o desafio. O copiloto permanece ao seu lado, mas somente para observar o piloto em ação e oferecer indicações. Todos os demais observam e podem discutir entre si e com o copiloto e o piloto.
Qualquer um pode ainda fazer perguntas ao mestre, mas este só pode responder com outra pergunta.
Independente do desafio ser resolvido, a cada cinco minutos o atual piloto volta à plateia, o copiloto torna-se o próximo piloto, e alguém da plateia assume como copiloto.
Por fim, a cada desafio cumprido, o mestre oferece um outro, ligeiramente mais complexo.
O dojo pode ser organizado também com apenas dois participantes, ou em grupos de dois participantes, quando não há necessidade de projetor. Também chamada programação em pares, nessa forma os participantes alternam-se nas funções de piloto e copiloto.
Uma ênfase dos dojos são os passos de bebê, garantindo que todos os participantes estejam acompanhando todo o progresso. Outra ênfase pode ser no desenvolvimento orientado a testes (Test Driven Development).
Referências
- ↑ DUG-RS promove Delphi Coding Dojo, Baguete, visitado em 2014-06-20
- ↑ Programação #ArenaNETmundial[ligação inativa], PlanejaSampa, visitado em 2014-06-20
- ↑ Dojo iM: Especial #AdaLovelaceDay, iMasters, visitado em 2014-06-20
- ↑ Fazendo o meu próprio coding dojo controller, iMasters, visitado em 2014-06-20
- ↑ «O que é Coding Dojo?». Florianópolis: petcomputacao.paginas.ufsc.br. 15 de maio de 2014. Consultado em 22 de junho de 2016. Arquivado do original em 15 de maio de 2014
- ↑ Pollice, Gary (2011). «Coding Dojo». web.cs.wpi.edu (em inglês). Dept. Computer Science, Worcester Polytechnic Institute. Consultado em 22 de junho de 2016
- ↑ Vailati, Tiago (16 de novembro de 2010). «Aprenda mais com Coding Dojo -». imasters.com.br. Consultado em 22 de junho de 2016. Arquivado do original em 21 de agosto de 2016
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Sato, Danilo Toshiaki; Corbucci, Hugo; Bravo, Mariana Vivian (2008). «Coding dojo: An environment for learning and sharing agile practices». Agile, 2008. AGILE'08. Conference. IEEE. pp. 459–464. Consultado em 22 de junho de 2016
- Luz, Ramiro Batista; Neto, Adolfo (2012). «Usando dojos de programaçao para o ensino de desenvolvimento dirigido por testes». Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. 23. Consultado em 22 de junho de 2016
- Heinonen, Kenny; Hirvikoski, Kasper; Luukkainen, Matti; Vihavainen, Arto (2013). «Learning agile software engineering practices using coding dojo». Proceedings of the 14th annual ACM SIGITE conference on Information technology education. ACM. pp. 97–102. Consultado em 22 de junho de 2016
- Garcia, Luis Fernando Uria; Direne, Alexandre (2013). «Metodologia para implementação de estratégias colaborativas mediadas por ferramentas de interação síncrona». Tecnologias, Sociedade e Conhecimento. 1 (1): 80–99. Consultado em 22 de junho de 2016
- Delgado, Carla; de Toledo, Rodrigo; Braganholo, Vanessa (2012). «Uso de Dojos no ensino superior de computaç ao» (PDF). Consultado em 22 de junho de 2016[ligação inativa] da Luz, Ramiro Batista; Neto, Adolfo Gustavo Serra Seca; Noronha, Robinson Vida (2013). «Teaching TDD, the coding dojo style». 2013 IEEE 13th International Conference on Advanced Learning Technologies. IEEE. pp. 371–375. Consultado em 22 de junho de 2016
- Carmo, Daniel H.; Braganholo, Vanessa (2012). «Um estudo sobre o uso didático de DOJOs de programação» (PDF). Workshop de Educaç ao em Computaç ao (WEI). Sociedade Brasileira de Computaçao. Consultado em 22 de junho de 2016
- Bravo, Mariana; Goldman, Alfredo (2010). «Reinforcing the learning of agile practices using coding dojos». International Conference on Agile Software Development. Springer. pp. 379–380. Consultado em 22 de junho de 2016