Companhia Independente de Polícia de Guarda
Companhia Independente de Polícia de Guarda | |
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A CIPGd possui sua sede anexa ao Palácio Iguaçu. | |
País | Brasil |
Estado | Paraná |
Corporação | PMPR |
Subordinação | 1º Comando Regional |
Denominação | Guarda do Palácio |
Sigla | CIPGd |
Criação | 1964 (60 anos) |
Aniversários | 1 de Outubro |
Insígnias | |
Brasão da Companhia Independente de Polícia de Guarda | |
Sede | |
Sede | Curitiba |
A Companhia Independente de Polícia de Guarda (CIPGd) é uma Organização Policial Militar (OPM) da Polícia Militar do Paraná (PMPR), cuja missão consiste em prover a segurança do Palácio do Governo Estadual e do Centro Cívico. Ela está subordinada ao 1º Comando Regional de Polícia Militar; o qual é responsável pelo policiamento da Região Metropolitana de Curitiba.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Em 1953 a então primeira companhia do Batalhão de Guardas (BG) assumiu em caráter permanente a guarda do Palácio Iguaçu.[1]
Em 1 de outubro de 1964 recebeu a denominação de Companhia de Guarda Governamental; data a partir da qual passou a ser comemorado o aniversário de sua criação.
Em 1967 adquiriu autonomia,[2] e em 1970 passou a ser designada como Corpo de Guarda Governamental.[3] O aquartelamento anexo ao Palácio Iguaçu foi inaugurado em 16 de janeiro de 1969.[4]
Com a remodelação da Polícia Militar em 1977, passou a ser classificada como terceira companhia do Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd).[5] Readquirindo a autonomia no mesmo ano,[6] com a denominação de Companhia de Polícia de Guardas Independente (CPGdInd).
Em 1999, em caráter experimental, o efetivo foi desarticulado; passando a guarda de segurança a subordinar-se à Casa Militar da Governadoria do Estado e da Assessoria Militar do Poder Judiciário, respectivamente; e o restante do efetivo passando a constituir uma quinta companhia do 12° Batalhão de Polícia Militar (12° BPM).[7] Em novembro do mesmo ano a Unidade retornou à sua condição anterior, com a revogação da PCG n° 557.[8]
Tropa de Elite
[editar | editar código-fonte]Antes da glamourização na segunda guerra mundial das tropas denominadas comandos, pára-quedistas, fuzileiros navais, e congêneres; a acepção de tropa de elite estava relacionada às de Guardas. Essas unidades tinham origem nas antigas tropas especialmente constituídas para a segurança de monarcas e imperadores; formadas com pessoal, armas e equipamentos selecionados. Possuía efetivo superior ao convencional, servindo em tempos de paz para a intervenção e dissuasão contra oposições internas; e em tempos de guerra, como ponta de lança dos exércitos. O Batalhão da Guarda Presidencial do Exército Brasileiro é legítimo herdeiro dessa tradição.
O lema: a guarda morre, mas não se rende (da língua francesa: "La Garde muert Mais ne se rend pas!"),[9] refere-se não ao serviço de segurança, mas às Unidades de Guardas.
Uniformes
[editar | editar código-fonte]Devido às particularidades de sua missão, a Guarda do Palácio (designação interna extra-oficial) sempre manteve uniformes diferenciados. Enquanto se manteve vinculada ao BG, em situações de grande gala vestia o uniforme garança, fardamento assemelhado ao dos Fuzileiros Navais (representado ao lado).
Desde 1952 foi adotado o uso de jaqueta curta, recentemente abolida com o RUPM 2001 (Regulamento de Uniformes da Polícia Militar). Em 1955 se passou a usar cinto e talabarte em couro branco, bem como luvas e capacete também brancos; em uso até os dias atuais.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Batalhão da Guarda Presidencial
- 1º Regimento de Cavalaria de Guardas
- Guarda Real da Espanha
- Guarda Suíça
- Lista de Guardas Reais
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Boletim do Comando Geral n° 129, de 1953.
- ↑ Decreto Lei n° 4.437, de 14 de março de 1967.
- ↑ Decreto Lei n° 18.286, de 19 de fevereiro de 1970.
- ↑ Boletim Geral do Corpo de Bombeiros n° 19, de 23 de janeiro de 1969.
- ↑ Decreto n° 3.239, de 1977.
- ↑ Decreto n° 4.047, de 18 de outubro de 1977.
- ↑ Portaria do Comando Geral n° 557, de 15 julho de 1999.
- ↑ Portaria do Comando Geral n° 878, de 30 novembro de 1999.
- ↑ Atribuída ao General Pierre Cambronne. E também ao General da Guarda, Claude-Michel Etienne, durante a última posição da Guarda em Waterloo. Há ainda outros que dizem que esta frase não passa de uma invenção do editor do jornal francês.