Confúcio Danton de Paula Avelino
Confúcio Danton de Paula Avelino | |
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Nacionalidade | Brasil |
Cônjuge | Jussara Vaz de Paula Avelino |
Filho(a)(s) | Ricardo de Paula Avelino Romero de Paula Avelino |
Ocupação | Militar |
Confúcio Danton de Paula Avelino foi um militar brasileiro, chefe do Centro de Informações do Exército durante o governo do presidente Ernesto Geisel.
Em 1971 era comandante da Força Pública de São Paulo, durante este tempo acobertou a tortura prolongada e sistemática da neta do marechal Hasckett Hall, de quem fora ajudante de ordens, assegurando que estava sendo bem tratada.[1] Interrogava prisioneiros convalescentes.[1]
General de Brigada, foi nomeado chefe do Centro de Informações do Exército, apesar de detestado por Geisel e por Moraes Rego, devido a um apelo pessoal do general Dale Coutinho, de quem Geisel era amigo pessoal.[1]
Foi exonerado por Geisel, junto com o comandante do II Exército, depois da morte de Manoel Fiel Filho nas dependências do DOI-CODI em São Paulo.[2]
Seu filho, Ricardo de Paula Avelino, foi expulso do Exército e condenado a 24 anos de prisão por homicídio.[3]
Referências
- ↑ a b c Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Derrotada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. 544 páginas. ISBN 978-85-8057-432-6
- ↑ «Geisel decide exonerar comandante do 2º Exército após morte de Fiel». Agência Brasil. 15 de janeiro de 2016. Consultado em 20 de março de 2016
- ↑ «STM». Diário Oficial da União. 22 de outubro de 2010