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Conflitos Luso-Angoches

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Conflitos Luso-Angoches
Campanhas de Pacificação e Ocupação

Sultão Ibrahim, Farelay e Cubula-mwene
Data Julho de 1847–1910
Local Moçambique
Desfecho Vitória portuguesa
Mudanças territoriais Conquista portuguesa do Sultanato de Angoche
Beligerantes
1847–1850
Império Português
 Reino Unido

1855–1861
Império Português

1861–1877
Império Português
Imbamella (a partir de 1864)
1847–1861
Sultanato de Angoche

1861–1877
Sultanato de Angoche

Sheikado de Sangage
Makua
Imbamella (até 1864)
Comandantes
Domingos Fortunato de Vale (1847–1850)
João Bonifacio   (1855–1861)
Victorino Romao (1861)
Morla Muno (chefe dos Imbamella)
Ahmadi ibn Sulayman (1847–1850)
Hassani Jussuf (1855–1861)
Mussa Quanto (ferido)(1861–1877)
Morla Muno (chefe dos Imbamella)
Forças
1861
3.000 irregulares do Zambeze
19 soldados portugueses 1861–1877
Desconhecido
1861
6.000
1864–1877
30.000

Os conflitos Luso–Angoches refere-se a uma série de guerras entre o Sultanato de Angoche e o Império Português entre 1847 e 1910.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Desde meados do século XVI, o Sultanato de Angoche esteve em declínio após ser substituído por Quelimane como um importante porto. O Sultanato foi prejudicado pelo assentamento de um novo grupo de pessoas em seu interior, que bloqueou o acesso ao continente e impôs pedágios nas caravanas que passavam. Durante esse período, Angoche sofreu um declínio econômico, com os sultões perdendo sua influência política.[1][2]

Na década de 1830, Angoche rapidamente supriu a crescente demanda por marfim, borracha e escravos. Este último tornou-se cada vez mais importante ao longo do século, à medida que o movimento europeu contra a escravidão crescia. A independência do Sultanato dos Impérios Europeus fez dele um foco para o comércio de escravos. Em 1847, muitos negócios haviam se mudado para Angoche a partir de cidades sob controle português, como a Ilha de Moçambique, para escapar dos impostos e das leis de escravidão.[1][3]

Citações[editar | editar código-fonte]

  1. a b Isendahl, p. 8.
  2. Bonate 2003, p. 123.
  3. Bonate 2003, p. 123–124.