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Conselho Nacional da Amazônia Legal

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O Conselho Nacional da Amazônia Legal é o orgão que foi criado com objetivo de acompanhamento da política nacional integrada para a Amazônia Legal, criado em 22 de Outubro de 1993, o foco principal está em coordenar políticas que harmonizem as ações do governo em relação as populações amazônicas, articular ações para implementações dessas políticas, opinar projetos de Leis em relação a Amazônia Legal e deliberar e propor medidas sobre situações sobre a Amazônia Legal.[1]

O Conselho Nacional da Amazônia Legal foi criado em 1993, durante o governo do Itamar Franco, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente. Em 1995, foi regulamentado por Fernando Henrique Cardoso e desde então manteve-se sob o comando da pasta ambiental. Em fevereiro de 2020, durante o governo Bolsonaro, a coordenação do Conselho foi repassada ao vice-presidente da república. Entre as atribuições dadas ao Conselho, de maneira geral estão: propor políticas relacionadas a preservação e proteção da Amazônia Legal, o desenvolvimento sustentável, fortalecer a presença do Estado na Amazônia Legal, auxiliar na implementação de políticas públicas visando a inclusão social e cidadania na Amazônia Legal e assegurar o aperfeiçoamento em relação a proteção da Amazônia Legal, assim como as pesquisas cientificas.[2]

Alguns avanços podem ser citados em relação ao que se foi obtido ao longos dos anos:[3]

  • Estruturação do Portifólio de Governança da Amazônia Legal, presente no plano estratégico 2020/2030; e Plano Amazônia 21/22, instrumentos norteadores para os trabalhos do Conselho.
  • Maior presença do Estado na região.
  • Fortalecimento na fiscalização ambiental.
  • Execução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem Verde Brasil I e II e Samaúma.
  • Criação do Grupo de Integração para Proteção da Amazônia (Gipam), um fórum multidisciplinar conduzido pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que tem como objetivo a fiscalização e combate a ilícitos ambientais.

O Conselho Nacional da Amazônia Legal continua atuante e ocorreram mudanças no ano de 2023, no Governo Lula, foi revogado o decreto de 2020, o intuito foi que a partir dessa revogação as ações de combate aos crimes ambientais fossem realizadas no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que voltou a vigorar na nova gestão.[4]

Referências

  1. «Decreto N° 964, de 22 de outubro de 1993.». Planalto. 22 de outubro de 1993. Consultado em 14 de novembro de 2024 
  2. «CNAL – Conselho Nacional da Amazônia Legal». Plenamata. Consultado em 14 de novembro de 2024 
  3. «Conselho Nacional da Amazônia Legal celebra 2 anos de atividades após recriação». Gov.br. 11 de fevereiro de 2022. Consultado em 14 de novembro de 2024 
  4. Prizibisczki, Cristiane (3 de janeiro de 2023). «Com novo governo, Conselho da Amazônia deixa de existir nos moldes atuais». O Eco. Consultado em 14 de novembro de 2024