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Contralto

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Tipo de Voz
Feminino Masculino
Soprano alcance
Soprano
Tenor alcance
Tenor
Mezzo Soprano alcance
Meio-soprano
Barítono alcance
Barítono
Contralto alcance
Contralto
Baixo alcance
Baixo

Contralto é o tipo de voz feminina mais baixo e pesado, com a mais grave tessitura e também a mais rara. O alcance vocal da contralto cai entre tenor e mezzo-soprano, normalmente do F3 para o Fá5,[1] embora nos extremos algumas vozes podem chegar de um Lá2 para um Dó6, um ótimo exemplo legitimo dessa voz é a contralto Polonesa Ewa Podleś que emite do Lá2 para um Ré#6.[2] Tem um timbre robusto e vigoroso. Sua extensão aguda é muito escura e "entubada" o registro grave é cavernoso e possui fácil agilidade. Não tem muita divisão interna por timbre, e raramente canta papéis em óperas, a maioria dos papéis são distribuídos aos mezzo-sopranos, que mesmo possuindo um bom registro grave em voz de peito possuem um registro mais similar aos sopranos e não apresentam a mesma coloração profunda e escura marcada pela potência e agilidade nesse tipo de voz.[1]

Cantoras contraltos de óperas são raras e a literatura operística contém alguns papéis escritos especificamente para elas. Contraltos, por vezes, são atribuídos a papéis femininos como Angelina em La Cenerentola, Rosina em O Barbeiro de Sevilha, Isabella em L'italiana in Algeri e Olga em Eugene Onegin, frequentemente interpretando vilãs, bruxas, velhas ou papéis de in travestir, originalmente escritos para castrati.[3]

Uma famosa cantora de ópera com uma voz de contralto foi a lendária Marian Anderson. Outra no início do século XX foi estrela de ópera austríaca, Ernestine Schumann-Heink.[4]

Tipos de contralto

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Classificação no sistema alemão Fach, para óperas:[5]

  • Contralto coloratura: Voz brilhosa, ágil, que vai muito elevado para a sua classificação, alta sustentação de notas e atipicamente, extensa coloratura. Se especializam em passagens floridas e saltos. Dados os desvios das normas da classificação, este tipo de voz é bastante raro. Pode ter o extenso registro vocal, com uma tessitura que se extende do F3 para o B5, algumas conseguem cantar até mesmo um C6. Possui um timbre forte e profundo em suas notas graves, e estridente, e geralmente metálico em suas notas altas.[carece de fontes?]
  • Contralto lírico: É mais leve do que um contralto dramático, mas não é capaz da ornamentação e dos saltos de um contralto coloratura. Esta classe de contralto, mais leve no timbre do que os outros, é o mais comum hoje em dia e, geralmente, sua tessitura varia do F3 ou F#3 para o F5 ou F#5. Possui um timbre mais aveludado, mais rico e menos metalico, se comparado com a contralto dramático, além de uma maior facilidade nas notas altas.[carece de fontes?]
  • Contralto dramático: A voz mais dramática, profunda, escura e pesada de contralto, tendo geralmente mais poder do que os outros. Cantoras nesta classe, como as contraltos de coloratura, são raras. Normalmente sua tessitura abrange desde o D3 ou E3 para o D5 ou E5.[carece de fontes?]

Papéis operísticos

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* indicada um papel também cantado por mezzo-soprano.

Observações
O termo contralto foi desenvolvido em relação as vozes clássicas e operísticas, em que a classificação se baseia não apenas na escala vocal da cantora, mas também sobre a tessitura e timbre da voz. Para cantores clássicos e de ópera, seu tipo de voz determina os papéis que irão cantar e é o principal método de categorização. Na música não-clássica, os cantores são principalmente definidos por seu gênero e não o seu alcance vocal. Quando a termos soprano, mezzo-soprano, contralto, contratenor, tenor, barítono e baixo são usados ​​como descritores de vozes não-clássicas, eles são aplicados mais livremente do que seriam para aqueles de cantores clássicos e geralmente referem-se apenas ao alcance vocal percebida do cantor.

Referências