Saltar para o conteúdo

Countess Diamond

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Harper Thornhill (Bristol, 1989 ou 1990), mais conhecida como Countess Diamond, é uma dominatrix financeira.[1]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Harper é casada e tem dois filhos.[1] Apesar da profissão, ela declara que o sexo com seu marido é "surpreendentemente baunilha".[2]

Dominação[editar | editar código-fonte]

Countess Diamond iniciou seu trabalho em 2016 no OnlyFans.[3] Atingiu o pico de seu sucesso em 2020, durante a pandemia de COVID-19.[4] Em 2020, Diamond ganhou o UK Fetish Awards na categoria "melhor produtor fetichista" pelo vídeo Dommes in Cars.[4][5] Ela também trabalha em outras plataformas, como o Adultwork, e faz sucesso no TikTok onde, entre outros tipos de material, publica a Kinky Kitchen, onde usa seus instrumentos de BDSM para cozinhar. Ela trabalha com duas assistentes, que a ajudam a postar nas redes sociais.[4]

Ela é uma findom conhecida por cuidar do dinheiro de banqueiros e empresários submissos. Entre suas atividades está a restrição a contas bancárias, controle de gastos e decisões financeiras. Porém, ela considera seu estilo de dominação "ética", e faz com que seus submissos paguem dívidas, pensões, guardem dinheiro para seus filhos e parceiros e corte gastos desnecessários. Seu serviço mais popular é o "pagamento de dívidas", onde o submisso deve fazer pagamentos estipulados pelo contrato para o "Banco Countess Diamond".[6]

Opiniões[editar | editar código-fonte]

Diamond é uma militante dos direitos dos trabalhadores do sexo. Entre as ideias que defende, está da regulação de filmes pornográficos com um logotipo para estúdios que foram aprovados pelos trabalhadores. Ela também defende a criação de um sistema de proteção para iniciantes por indivíduos mais bem-sucedidos na indústria.[3]

Ela acredita que ter relações com uma boneca sexual possa condicionar o indivíduo a replicar ações não-éticas em trabalhadoras do sexo por condicionamento, e que esses indivíduos podem ter dificuldade em aprender sobre consentimento. Apesar disso, elogiou inciativas como o Cybrothel.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b «'Submissive men pay me to take control of their cash'». The Daily Telegraph (em inglês). 2 de março de 2024. Consultado em 22 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 – via PressReader 
  2. Aidan Milan (6 de outubro de 2023). «'Other men buy me expensive lingerie — my husband loves it'». Metro (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 
  3. a b Kirsten Robertson (24 de novembro de 2023). «'If you're making thousands a day in the sex industry - you need to be paying th». Metro (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 
  4. a b c Nocella, Rebecca Rose (13 de julho de 2023). «Producing BDSM content on porn platforms: a day in the life of Countess Diamond». Routledge. Porn Studies (em inglês): 1–14. ISSN 2326-8743. doi:10.1080/23268743.2023.2221243. Consultado em 22 de junho de 2024 
  5. «UK Fetish Awards 2024 - 2020». UK Fetish Awards (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 
  6. Amelia Murray (1 de março de 2024). «'I'm a financial dominatrix – rich men pay me to spend their money'». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 22 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 
  7. Anna Iovine (10 de novembro de 2023). «Berlin's cybersex brothel fulfills a fantasy — but may pose risks». Mashable (em inglês). Consultado em 11 de junho de 2024. Cópia arquivada em 11 de junho de 2024