Cumaru
Dipteryx odorata | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Dipteryx odorata (Aubl.)Willd. | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Coumarouna odorata Aubl. Coumarouna tetraphylla (Benth.) Aubl. Dipteryx tetraphylla Benth. |
Dipteryx odorata, popularmente conhecido como cumaru, cumaru-ferro, cumbaru, cumburu, paru, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo, cumaru-do-amazonas e curumazeiro,[1] é uma árvore da família das leguminosas, subfamília papilionoídea.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Cumaru" e "cumbaru" provêm do tupi kumba'ru. "Paru" é proveniente também do tupi.[2]
Características
[editar | editar código-fonte]A árvore pode atingir 30 metros de altura. Seu fruto é uma vagem drupácea, monospérmica, com polpa fibrosa e esponjosa, comestível. A semente desse fruto, conhecida como fava-de-cumaru [3] ou fava tonka contém cumarina, substância dotada de vários usos medicinais e também usada em perfumaria como um sucedâneo da baunilha para aromatizar tabaco e rapé e para extração de óleo.
Seu valor comercial se dá pela utilização da sua madeira e suas sementes aromáticas.
O cumaru é nativo do Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Ilhas Seychelles e Suriname. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Pará, de resultado revelado pela Agência Pará, uma substância presente no cumaru, ao ser aplicada de forma intravenosa, induz as células-tronco, responsáveis pela produção de neurônios, a formarem novos neurônios.
Óleo de Cumaru
[editar | editar código-fonte]O óleo extrato possui odor agradável e adocicado. Sua fragrância é uma reminiscência de baunilha, amêndoas, canela e cravo.
Uso[1]
[editar | editar código-fonte]As sementes do cumaru são fermentadas e usadas para o tratamento de picadas de cobra, cortes na pele, contusões, tosse e reumatismo. Na medicina herbal, o cumaru é considerado possuir propriedades antiespasmódico, cardiotônico e ações anti-asmáticas. Age também como fixadora de essências e é utilizado com o propósito na perfumaria. Outro uso possível é na culinária para criação de doces, como brigadeiros.
Especificação técnica do óleo virgem de cumaru
[editar | editar código-fonte]CARACTERÍSTICA | UNIDADE | APRESENTAÇÃO |
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Aparência (25Cº) | ---- | Líquido |
Cor | ---- | Verdeado |
Odor | ---- | Característico |
Índice de acidez | mgKOH/g | < 20,0 |
Índice de peroxido | 10 meq O2/kg | < 10,0 |
Índice de iodo | gI2/100g | 55 - 70 |
Índice de saponificação | mgKOH/g | 1,4608 – 1,4726 |
Densidade | 25ºC g/ml | 0,920 0,935 |
Índice de refração (40°C) | ---- | 190 - 220 |
Materia insaponificável (bioativos) | % | < 5,0 |
Ponto de fusão | Cº |
Composição dos ácidos graxos
[editar | editar código-fonte]Ácido palmítico | % peso | 5,0 - 7,0 |
Ácido esteárico | % peso | 3,0 – 5,0 |
Ácido oléico | % peso | 45,0 – 50,0 |
Ácido linoleico | % peso | 19,0 – 24,0 |
Ácido linolénico | % peso | < 5,5 |
Ácido araquídico | % peso | < 6,5 |
Ácido behênico | % peso | < 4,5 |
Ácido lignocérico | % peso | < 4,0 |
Saturado | % | |
Insaturado | % | |
MICROBIOLOGIA | ||
Bactérias totais | g | <100 / g |
Fungos e leveduras | g | <100 / g |
Referências
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 508.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 508, 1 275.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 508.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Foto de cumaru[ligação inativa], na página do INPA