Cunha Bastos
Cunha Bastos | |
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Cunha Bastos | |
Deputado federal por Goiás | |
Período | 25 de novembro de 1929 a 24 de outubro de 1930[a] |
Período | 1 de fevereiro de 1955 a 1 de fevereiro de 1959 |
Legislatura | 40.º |
9.º Secretário da Fazenda de Goiás | |
Período | 5 de fevereiro de 1950 a 10 de julho de 1950 |
Governador de Goiás | Coimbra Bueno Hosanah de Campos Guimarães |
Antecessor(a) | Randall Espírito Santo Ferreira |
Sucessor(a) | Moacir Pereira Dutra |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de novembro de 1898 Rio Verde, Goiás, Brasil |
Morte | 14 de dezembro de 1992 (94 anos) Goiânia, Goiás, Brasil |
Alma mater | Faculdade de Direito do Rio de Janeiro |
Parentesco | Eugênio Rodrigues Jardim (primo) José Leopoldo de Bulhões Jardim (primo) |
Partido | PD (1927-1929) UDN (1945-1965) ARENA (1965-1979) PT (1980-1992) |
César da Cunha Bastos (Rio Verde, 28 de novembro de 1898 — Goiânia, 14 de dezembro de 1992) foi um político e advogado brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores[1], que serviu como deputado federal e secretário estadual de Goiás, seu estado natal.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido na cidade de Rio Verde, Goiás, César da Cunha Bastos era filho de Luís da Cunha Bastos, que serviu como coletor estadual e presidente do Conselho Municipal de Rio Verde no período de 1925 a 1930, e de Ana de Abreu Bastos. Realizou sua educação secundária no Liceu de Goiás, sediado na capital homônima, e bacharelou-se em direito, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Ingressou na política, ao ocupar a chefia da Secretaria do Interior e Justiça de Goiás de agosto de 1927 até junho de 1929, no governo de Brasil Ramos Caiado (1925-1929). Exerceu o cargo de deputado federal, a partir de 25 de novembro de 1929, após a renúncia do titular. Era filiado ao Partido Democrata e se reelegeu em 1930, exercendo a função por pouco tempo até a Revolução de 1930.[1]
Retorna à política em fevereiro de 1950, ao ser designado secretário da Fazenda no governo Coimbra Bueno. Nas eleições de 1954, obteve novamente a vaga de deputado federal por Goiás, estando filiado à União Democrática Nacional, desde 1945. Disputou o pleito contra José Feliciano Ferreira, em 1958, sendo derrotado por uma desvantagem de mais de 13% dos votos.[3]
Devido à extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional n.º 2, de 27 de outubro de 1965, e a instauração do bipartidarismo, filiou-se ao partido governista, a Aliança Renovadora Nacional. Concorreu a uma cadeira de deputado federal, novamente, nos pleitos de 1966, 1970 e 1974, mas não conseguiu se eleger em nenhum deles.
Afastou-se então da vida partidária e passou a se dedicar à criação da primeira faculdade de filosofia de Rio Verde. Com o fim do bipartidarismo e a reorganização partidária de novembro de 1979, deixou a Arena e, em 1980, filiou-se ao recém-criado Partido dos Trabalhadores (PT), sendo um dos fundadores em sua cidade natal.
Morte
[editar | editar código-fonte]Faleceu em Goiânia no dia 14 de dezembro de 1992, aos 94 anos. Era casado com Augusta Gomes Bastos, cujo pai foi fazendeiro. Era primo de Eugênio Rodrigues Jardim e José Leopoldo de Bulhões Jardim, chefes políticos de Goiás durante a Primeira República. Seu nome foi dado a uma escola estadual em Rio Verde. Além disso, foi criada a Fundação César Bastos, um núcleo de pesquisas e atividades interdisciplinares.
Notas
- ↑ Mandato interrompido pela Revolução de 1930
Referências
- ↑ a b «BASTOS, Cunha» (PDF). CPDOC-FGV. Consultado em 5 de maio de 2024
- ↑ «Biografia do(a) Deputado(a) Federal CUNHA BASTOS». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de maio de 2024
- ↑ «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 16 de julho de 2016