Decano do Colégio dos Cardeais
O Decano do Colégio dos Cardeais, Deão do Colégio dos Cardeais ou Cardeal-decano é o Cardeal que preside ao Sacro Colégio dos Cardeais, sendo eleito entre os seis cardeais-bispos, titulares das igrejas suburbicárias de Roma. Somente os cardeais-bispos, sob a presidência do cardeal-subdecano, se este estiver presente, ou do mais antigo, elegem entre si um para ser decano do Colégio, apresentando, depois, seu nome ao Soberano Pontífice, a quem compete aprovar o eleito.
O cardeal-decano assume como título a diocese de Óstia, acumulada juntamente com a outra igreja suburbicária que já tinha antes como título. O decanato confere ao cardeal eleito o estatuto de primeiro entre os Príncipes da Igreja.
O decano do Colégio Cardinalício é o presidente do referido colégio. Sempre detém o título de cardeal-bispo. Como símbolo da sua especial condição de primeiro entre os Cardeais e de titular da mais importante Diocese Suburbicária de Roma recebe ainda o pálio das mãos do Papa, de resto reservado aos Arcebispos Metropolitas.
A escolha do decano entre os cardeais
[editar | editar código-fonte]É escolhido dentre os seis cardeais-bispos, os próprios cardeais o escolhem, com a aprovação do Papa, ou seja, não é necessariamente o cardeal mais antigo em exercício no colégio.
Era da tradição de Roma que o decano fosse o cardeal com mais tempo (mais antigo) dentre os seis cardeais-bispos das sedes suburbicárias. Assim estabelecia o Código de Direito Canónico de 1917. Paulo VI autorizou os seis bispos a elegerem entre eles o decano em 1965. Devendo, esta eleição, ser confirmada pelo Papa. Não tem função de governo sobre os demais cardeais, mas conserva a função de primus inter pares no colégio.
Com um documento datado de 29 de novembro e publicado em 21 de dezembro de 2019, o Papa Francisco, ao aceitar a renúncia do Cardeal Angelo Sodano como Decano, estabeleceu que, daqui para frente, o Decano do Colégio de Cardeais cumprirá um mandato de cinco anos que pode ser renovado uma vez. Sodano recebeu o título de "Dean Emérito" ao renunciar em 21 de dezembro de 2019.[1][2] Em antecipação à eleição do sucessor de Sodano, Francisco disse: "Espero que eles elejam alguém que possa assumir essa importante responsabilidade em tempo integral."[3] Anteriormente, o decano ocupava o cargo até a morte ou renúncia; não havia idade obrigatória para a aposentadoria
O que cabe ao decano
[editar | editar código-fonte]É responsabilidade do decano convocar o conclave para a eleição de um novo papa. O decano preside o conclave.
Tem a responsabilidade de comunicar ao corpo diplomático acreditado junto a Santa Sé a notícia da morte do papa e aos chefes de Estado dessas respectivas nações, conforma a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.
Segundo o cânone 355 do Código de Direito Canônico se o recém-eleito papa não é já um bispo, cabe ao decano ordená-lo como tal. Não sendo possível ao decano a incumbência recairá sobre o sub-decano e, ainda na impossibilidade deste último, o cardeal mais antigo da classe dos cardeais-presbíteros.
Conforme a seção 4 do cânon 350 o decano do colégio detém o título de Óstia, juntamente com qualquer outro que já possua, mantém, portanto, o título de sua anterior diocese suburbicária, acumulando-o com o de Óstia. Assim tem sido desde 1914, por decreto do Papa Pio X. No passado, os decanos, a partir do ano de 1150 cediam seu título precedente pelo título conjunto de Óstia e Velletri.
Decanos do Colégio Cardinalício
[editar | editar código-fonte]Cada nome é seguido do ano de nascimento e morte e, logo em seguida, o ano em que foi criado cardeal e quando tornou-se decano.
Dentre os três mais recentes decanos, dois resolveram retirar-se ao completar o 80º aniversário natalício, uma vez que, com essa idade, perde-se o direito a voto no conclave. Sendo que um, Joseph Ratzinger, foi eleito Papa em 2005. Isso não ocorria desde o Papa Paulo IV em 1555.
Primeiros Decanos
[editar | editar código-fonte]- Eudes de Lagery, O.S.B. (1042 - 1099) (1078), tornou-se papa com o nome de Urbano II em 1088
- Odon de Châtillon, O.S.B.Clun. (? - 1101) (1088)
- Leão de Óstia, O.S.B. (1046 - 1116) (1088, 1101)[nota 1]
- Lamberto Scannabecchi, C.R.S.A. (? - 1130) (1099 - 1117), tornou-se papa com o nome de Honório II em 1124
- Crescêncio de Sabina (? - 1126) (1100, 1124)
- Pietro Senex (? - 1134) (1102, 1126) [nota 2]
- Guglielmo di Palestrina (? - 1139) (1122, 1129)
- Corrado della Suburra (1073-1154) (1127, 1139), tornou-se papa com o nome de Papa Anastácio IV em 1142
- Icmar de Túsculo (? - 1162) (1142, 1153 deposto em 1159[nota 3])
- Gregorio della Suburra (? - 1163) (1140, 1159)
- Ubaldo Allucignoli (1097 - 1185) (1141, 1163), tornou-se papa com o nome de Lúcio III em 1181
- Conrado de Wittelsbach (1120/25-1200) (1163, 1181)
- Ottaviano Poli dei conti di Segni (? - 1206) (1182, 1200)
- Pietro Gallozia (? - 1211) (1188, 1206)
- Nicola de Romanis (? - 1219) (1204, 1211)
- Ugo dei conti di Segni (1170 circa - 1241) (1198, 1219), tornou-se papa com o nome de Gregório IX em 1227
- Paio Galvão (1165 - 1230) (1205, 1227)
- Jean Halgrin d'Abbeville O.S.B. (1180-1237) (1227, 1230)
- Jacques de Vitry (1160/70-1240) (1228, 1237)
- Rinaldo di Jenne (1199 - 1261) (1227, 1240), tornou-se papa com o nome de Alexandre IV em 1254
- Eudes de Châteauroux (1190-1273) (1244, 1254)
- João de Toledo (? - 1275) (1244, 1273)
- Pedro Julião (1215 - 1277) (1274, 1275), tornou-se papa com o nome de João XXI em 1276
- Vicedomino de Vicedominis O.F.M. (1210/15-1274) (1273, 1274)[nota 4]
- Bertrand de Saint-Martin (cerca de 1220 - 1275) (1273, 1275)[nota 5]
- Giovanni Visconti (? - 1277) (1275, 1276)[nota 6]
- Ordonho Alvares (1198-1285) (1278, 1278)
- Bentivegna de Bentivegni O.F.M. (1230-1289) (1278, 1285)
- Latino Malabranca Orsini (? - 1294) (1278, 1289)
- Hugues Aycelin de Billom (1230 c.a. - 1297) (1288, 1294)
- Gerardo Bianchi (1220/25-1302) (1278, 1297)
- Giovanni Boccamazza (século XII - 1309), (1285, 1302)
- Leonardo Patrasso (1230 - 1311) (1300, 1309)
- Giovanni da Morrovalle O.F.M. (1250 - 1312) (1302, 1311)
- Niccolò Albertini, O.P. (1250 c.a. - 1321) (1303, 1313)
- Bérenger de Frédol il Vecchio (1250 - 1323) (1305, 1321)
- Bérenger de Frédol il Giovane (? - 1323) (1312, 1323)
- Guillaume Pierre Godin O.P. (1260 - 1336) (1312, 1323)
- Pierre des Prés (ou Després) (1288 - 1361) (1320, 1336)
- Hélie de Talleyrand-Périgord (1301-1364) (1331, 1361)
- Guy de Boulogne (1313 - 1373) (1342, 1364)
- Angelic de Grimoard (1315 / 1320 - 1388) (1366, 1373 deposto pelo papa Urbano VI em 1378, enquanto suspeito de obediência a Avinhão, até 1388)
Cisma do Ocidente
[editar | editar código-fonte]Com o Cisma do Ocidente o Colégio cardinalício se divide e alguns cardeais seguiram um antipapa formando outro colégio.
Obediência a Roma (1378-1415)
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Obediência a Avinhão (1378-1429)
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Obediência a Pisa (1409-1415) |
A partir do Concílio de Constança
[editar | editar código-fonte]Com o Concílio de Constança (1414-1418), reconhecido como "ecumênico" pela Igreja Católica, convocada a pedido do imperador Sigismundo em Constança para pôr fim ao cisma do Ocidente, teve a renúncia do Papa Gregório XII e a deposição de outros dois contendores. O Colégio dos Cardeais, em seguida, reagrupou-se em uma única entidade.
- Angelo Correr (ca.1330-1417) (1415, 1415)[nota 8]
- Jean Allarmet de Brogny (1342-1426) (1385, 1417)
- Angelo d'Anna de Sommariva O.S.B. Cam. (? - 1428) (1384, 1426)
- Giordano Orsini (? - 1438) (1405, 1428)
- Antonio Correr, C.R.S.G.A. (1359 - 1445) (1408, 1438)
- Giovanni Berardi di Tagliacozzo (1380-1449) (1439, 1445)[nota 9]
- Juan de Cervantes (1380-1453) (1426, 1446)
- Giorgio Fieschi (? - 1461) (1439, 1453)
- Isidoro de Kiev (1380/90-1463) (1439, 1461)
- Guillaume d'Estouteville (1403-1483) (1439, 1462)
- Rodrigo Borja y Borja (1430/1432 - 1503) (1456, 1483), tornou-se papa com o nome de Alexandre VI em 1492
- Oliviero Carafa (1430 - 1511) (1467, 1492)
- Raffaele Sansoni Riario (1460 - 1521) (1477, 1511)
- Bernardino López de Carvajal y Sande (1456 - 1523) (1493, 1521)
- Francesco Soderini (1453 - 1524) (1503, 1524)
- Niccolò Fieschi (1456 - 1524) (1503, 1524)
- Alessandro Farnese (1468 - 1549) (1493, 1524), tornou-se papa com o nome de Paulo III em 1534
- Giovanni Piccolomini (1475 - 1537) (1517, 1535)
- Giovanni Domenico de Cupis (1493 - 1553) (1517, 1537)
- Gian Piero Carafa, (1476 - 1559), (1536, 1553), tornou-se papa com o nome de Paulo IV em 1555
- Jean du Bellay (1492 - 1560) (1535, 1555)
- François de Tournon (1489 - 1562) (1530, 1560)
- Rodolfo Pio de Carpi (1500–1564) (1536, 1562)
- Francesco Pisani (1494–1570) (1517, 1564)
- Giovanni Girolamo Morone (1509–1580) (1542, 1570)
- Alessandro Farnese (1520–1589) (1534, 1580)
- Giovanni Antonio Serbelloni (1519–1591) (1560, 1589)
- Alfonso Gesualdo (?-1603) (1561, 1591)
- Tolomeo Gallio (1526–1607) (1565, 1603)
- Domenico Pinelli (1541–1611) (1585, 1607)
- François de Joyeuse (1562–1615) (1583, 1611)
- Antonio Maria Galli (1553–1620) (1586, 1615)
- Antonio Maria Sauli (1541–1623) (1587, 1620)
- Francesco Maria Bourbon del Monte Santa Maria (1549–1626) (1588, 1623)
- Ottavio Bandini (1558–1629) (1596, 1626)
- Giovanni Battista Deti (1576–1630) (1599, 1629)
- Domenico Ginnasi (1550–1639) (1604, 1630)
- Carlos Emanuel Pio de Saboia senior (1585–1641) (1604, 1639)
- Marcello Lante della Rovere (1561–1652) (1606, 1641)
- Giulio Roma (1584–1652) (1621, 1652)
- Carlos de Médici (1595–1666) (1615, 1652)
- Francesco Barberini, senior (1597–1679) (1623, 1666)
- Cesare Facchinetti (1608–1683) (1643, 1680)
- Niccolò Albergati-Ludovisi (1608–1687) (1645, 1683)
- Alderano Cybo-Malaspina (1613–1700) (1645, 1687)
- Emmanuel-Théodose de La Tour d'Auvergne (1643–1715) (1669, 1700)
- Nicola Acciaiouli (1630–1719) (1669, 1715)
- Fulvio Astalli (1655–1721) (1686, 1719)
- Sebastiano Antonio Tanara (1650–1724) (1695, 1721)
- Francesco del Giudice (1647–1725) (1690, 1724)
- Fabrizio Paolucci (1651–1726) (1697, 1725)
- Francesco Barberini junior (1662–1738) (1690, 1726)
- Pietro Ottoboni (1667–1740) (1689, 1738)
- Tommaso Ruffo (1663–1753) (1706, 1740)
- Pietro Luigi Carafa (1677–1755) (1728, 1753)
- Raniero d'Elci (1670–1761) (1737, 1756)
- Giuseppe Spinelli (1694–1763) (1735, 1761)
- Carlo Alberto Guidoboni Cavalchini (1683–1774) (1743, 1763)
- Fabrizio Serbelloni (1695–1775) (1753, 1774)
- Gian Francesco Albani (1720–1803) (1747, 1775) decanato mais longo
- Henrique Benedito Stuart (1725–1807) (1747, 1803) cardinalato mais longo
- Leonardo Antonelli (1730–1811) (1775, 1807)
- Alessandro Mattei (1744–1820) (1779, 1814) sede vacante, exílio imposto por Napoleão
- Giulio Maria della Somaglia (1744–1830) (1795, 1820)
- Bartolomeo Pacca (1756–1844) (1801, 1830)
- Lodovico Micara, O.F.M.Cap. (1775–1847) (1824, 1844)
- Vincenzo Macchi (1770–1860) (1826, 1847)
- Mario Mattei (1792–1870) (1832, 1860)
- Costantino Patrizi Naro (1798–1876) (1834, 1870)
- Luigi Amat de San Filippo e Sorso (1796–1878) (1837, 1877)
- Camillo de Pietro (1806–1884) (1853, 1878)
- Carlo Sacconi (1808–1889) (1861, 1884)
- Raffaele Monaco La Valletta (1827–1896) (1868, 1889)
- Luigi Oreglia di Santo Stefano (1828–1913) (1873, 1896)
- Serafino Vannutelli (1834–1915) (1887, 1913)
- Vincenzo Vannutelli (1836–1930) (1889, 1915)
- Gennaro Granito Pignatelli di Belmonte (1851–1948) (1911, 1930)
- Francesco Marchetti-Selvaggiani (1871–1951) (1930, 1948)
- Eugène Tisserant (1884–1972) (1936, 1951)
- Amleto Giovanni Cicognani (1883–1973) (1958, 1972)
- Luigi Traglia (1895–1977) (1960, 1974)
- Carlo Confalonieri (1893–1986) (1958, 1977)
- Agnelo Rossi (1913–1995) (1965, 1986, d. 1993)
- Bernardin Gantin (1922-2008) (1977, 1993, d. 2002)
- Joseph Ratzinger (1927-2022) (1977, 2002), tornou-se papa com o nome de Bento XVI em 2005
- Angelo Sodano (1927-2022) (1991, 2005, 2019)
- Giovanni Battista Re (1934-) (2001, 2020) primeiro reitor eleito para um mandato de 5 anos.
Vice-decano
[editar | editar código-fonte]- Raffaele Riario † (1508 - 1511)
- Francesco Soderini † (1523 - 1523)
- Niccolò Fieschi † (1523 - 1524)
- Alessandro Farnese † (1524 - 1524)
- Antonio Maria Ciocchi del Monte † (1524 - 1533)
- Giovanni Piccolomini † (1533 - 1535)
- Giovanni Domenico de Cupis † (1535 - 1537)
- Bonifacio Ferrero † (1537 - 1543)
- Antonio Sanseverino, O.B.E. † (1543 - 1543)
- Marino Grimani † (1543 - 1546)
- Giovanni Salviati † (1546 - 1553)
- Gian Pietro Carafa † (1553 - 1553)
- Jean du Bellay † (1553 - 1555)
- Rodolfo Pio † (1555 - 1562)
- Francesco Pisani † (1562 - 1564)
- Federico Cesi † (1564 - 1565)
- Giovanni Girolamo Morone † (1565 - 1570)
- Cristoforo Madruzzo † (1570 - 1578)
- Alessandro Farnese † (1578 - 1580)
- Fulvio Giulio della Corgna, O.B.E. † (1580 - 1583)
- Giacomo Savelli † (1583 - 1587)
- Giovanni Antonio Serbelloni † (1587 - 1589)
- Alfonso Gesualdo † (1589 - 1591)
- Innico d'Avalos d'Aragona, O.S. † (1591 - 1600)
- Tolomeo Gallio † (1600 - 1603)
- Girolamo Rusticucci † (1603 - 1603)
- Girolamo Simoncelli † (1603 - 1605)
- Domenico Pinelli † (1605 -1607)
- Girolamo Bernerio, O.P. † (1607 - 1611)
- Antonio Maria Galli † (1611 - 1615)
- Antonio Maria Sauli † (1615 - 1620)
- Giovanni Evangelista Pallotta † (1620 - 1620)
- Benedetto Giustiniani † (1620 - 1621)
- Francesco Maria Bourbon del Monte Santa Maria † (1621 - 1623)
- Francesco Sforza † (1623 - 1624)
- Ottavio Bandini † (1624 - 1626)
- Giovanni Battista Deti † (1626 - 1629)
- Domenico Ginnasi † (1629 - 1630)
- Carlo Emmanuele Pio di Savoia † (1630 - 1639)
- Marcello Lante † (1639 - 1641)
- Pier Paolo Crescenzi † (1641 - 1645)
- Francesco Cennini de' Salamandri † (1645 - 1645)
- Giulio Roma † (1645 - 1652)
- Carlo de' Medici † (1652 - 1652)
- Francesco Barberini † (1652 - 1666)
- Marzio Ginetti † (1666 - 1671)
- Francesco Maria Brancaccio † (1671 - 1675)
- Ulderico Carpegna † (1675 - 1679)
- Cesare Facchinetti † (1679 - 1680)
- Carlo Rossetti † (1680 - 1681)
- Niccolò Albergati Ludovisi † (1681 - 1683)
- Alderano Cibo † (1683 - 1687)
- Pietro Vito Ottoboni † (1687 - 1689) eleito com nome Alexandre VIII
- Giacomo Franzoni † (1689 - 1697)
- Flavio Chigi † (1689 - 1693)
- Paluzzo Paluzzi Altieri degli Albertoni † (1698 - 1698)
- Emmanuel Théodose de La Tour d'Auvergne de Bouillon † (1698 - 1700)
- Nicolò Acciaiuoli † (1700 - 1715)
- Vincenzo Maria Orsini, O.P. † (1715 - 1724) eleito com nome Bento XIII
- Fabrizio Paolucci † (1724 - 1725)
- Francesco Pignatelli, C.R. † (1725 - 1734)
- Pietro Ottoboni † (1734 - 1738)
- Tommaso Ruffo † (1738 - 1740)
- Annibale Albani † (1743 - 1751)
- Pierluigi Carafa † (1751 - 1753)
- Giovanni Antonio Guadagni, O.C.D. † (1756 - 1759)
- Giuseppe Spinelli † (1759 - 1761)
- Francesco Scipione Maria Borghese † (1759 - 1759)
- Camillo Paolucci † (1761 - 1763)
- Federico Marcello Lante della Rovere † (1763 - 1773)
- Gian Francesco Albani † (1773 - 1776)
- Carlo Rezzonico † (1776 - 1799)
- Leonardo Antonelli † (1800 - 1807)
- Luigi Valenti Gonzaga † (1807 - 1808)
- Giuseppe Maria Doria Pamphilj † (1814 - 1816)
- Giulio Maria Della Somaglia † (1818 - 1820)
- Michele di Pietro † (1820 - 1821)
- Bartolomeo Pacca † (1821 - 1830)
- Pietro Francesco Galleffi † (1830 - 1837)
- Emmanuele de Gregorio † (1837 - 1839)
- Giovanni Francesco Falzacappa † (1839 - 1840)
- Carlo Maria Pedicini † (1840 - 1843)
- Ludovico Micara, O.F.M.Cap. † (1843 - 1844)
- Vincenzo Macchi † (1844 - 1847)
- Luigi Lambruschini, B. † (1847 - 1854)
- Costantino Patrizi Naro † (1860 - 1876)
- Camillo Di Pietro † (1877 - 1878)
- Jean Baptiste François Pitra, O.S.B. † (1884 - 1889)
- Luigi Oreglia di Santo Stefano † (1889 - 1896)
- Gaetano de Lai † (1919 - 1928)
- Gennaro Granito Pignatelli di Belmonte † (1929 - 1930)
- Basilio Pompilj † (1930 - 1931)
- Michele Lega † (1931 - 1935)
- Donato Sbarretti † (1935 - 1939)
- Enrico Gasparri † (1942 - 1946)
- Eugène Tisserant † (1948 - 1951)
- Clemente Micara † (1951 - 1965)
- Giuseppe Pizzardo † (1965 - 1970)
- Luigi Traglia † (1972 - 1974)
- Carlo Confalonieri † (1974 - 1977)
- Paolo Marella † (1977 - 1984)
- Sebastiano Baggio † (1986 - 1993)
- Agostino Casaroli † (1993 - 1998)
- Joseph Ratzinger (1998 - 2002)
- Angelo Sodano (2002 - 2005)
- Roger Etchegaray † (2005 - 2017)
- Giovanni Battista Re (2017 - 2020)
- Leonardo Sandri, desde 2020
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas e referências
Notas
- ↑ Possível decano, ainda sem comprovação.
- ↑ Seguiu a obediência ao Antipapa Anacleto II em 1130
- ↑ Seguiu a obediência do Antipapa Vítor IV em 1159 (The Cardinals of the Holy Roman Church-Conclave).
- ↑ Embora muitos escritos façam referência a Pedro Julião ser o decano nessa época, inclusive as bulas de Gregório X fazem referência a isso.
- ↑ Era o único cardeal-bispo naquele momento, assim, foi considerado Deão. Provavelmente, assumiu essa função sucedendo a Pedro Julião, eleito Papa João XXI, que teria assumido essa função sucedendo a João de Toledo, ao invés de Vicedomino de Vicedominis, cujo decanato ainda não é suficientemente comprovado.
- ↑ Embora seus dados sejam de alguma forma coincidentes com Bertrand de Saint-Martin, algumas fontes dizem que Saint-Martin teria falecido em 1275, assim, Visconti teria o sucedido.
- ↑ Na realidade em 1385 se opôs ao papa Urbano VI, que o excomungou, foi obrigado a fugir para Pavia e seguiu o antipapa Clemente VII até a morte de Urbano VI. O seu sucessor, Papa Bonifácio IX, o recoloca como cardeal e levanta a sua excomunhão.
- ↑ Papa Gregório XII de obediência romana
- ↑ Apesar de Pierre de Foix, bispo de Albano, ser o mais velho dos cardeais-bispos, o cargo de decano foi atribuído a Berardi, pois Pierre de Foix era residente fora da Cúria Romana.
Referências
- ↑ «A Letter in the form of a "Motu Proprio" regarding the Office of Dean of the College of Cardinals, 21.12.2019». 29 de novembro de 2019. Consultado em 21 de dezembro de 2019
- ↑ Senèze, Nicolas (21 de dezembro de 2019). «Démission d'Angelo Sodano, doyen des cardinaux». La Croix (em francês). Consultado em 22 de dezembro de 2019
- ↑ «Audience of the Holy Father to the Roman Curia on the occasion of the presentation of Christmas wishes, 21.12.2019». Holy See Press Office. 21 de dezembro de 2019. Consultado em 21 de dezembro de 2019
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «GCatholic» (em inglês)