Deficiência de molibdênio
Deficiência de molibdênio | |
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Molibdênio | |
Especialidade | endocrinologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | E61.5 |
CID-11 | 316007944 |
Leia o aviso médico |
Deficiência de molibdênio é uma deficiência nutricional raramente diagnosticada em humanos, pois apenas 45 microgramas por dia já são suficientes para adultos e pode ser encontrado em diversos grãos, verduras e carnes.
Molibdênio auxilia na desintoxicação do fígado e funciona como co-fator de três enzimas essenciais. Além disso, molibdênio pode regular o metabolismo de cálcio, magnésio e do cobre e facilitar a utilização de ferro. Molibdênio também foi associado ao crescimento ósseo e a um risco reduzido de cárie dentária. Alguns estudos ainda vinculam este mineral com um menor risco de câncer de estômago e câncer de esôfago.[1]
O excesso também é raro, pois é rapidamente eliminado pelo organismo e causa sintomas apenas quando o consumo é de 10mg/dia por um longo período (1000 vezes mais que o necessário).[2]
Função do molibdênio[editar | editar código-fonte]
Molibdênio auxilia na desintoxicação do fígado e pode regular o metabolismo de cálcio, magnésio e do cobre e facilitar a utilização de ferro. Molibdênio também foi associado ao crescimento ósseo e a um risco reduzido de cárie dentária. Além disso, alguns estudos ainda vinculam este mineral com um menor risco de câncer de estômago e esófago.[3] Também pode ser útil no desenvolvimento do sistema nervoso, no tratamento de câncer e no metabolismo de nitrogênio. [2]
Em mamíferos é necessário como cofator de três enzimas essenciais[2]:
- Xantina oxidase (XO) para metabolismo das purinas;
- Aldeído oxidase (AO) para catalisar a conversão de aldeídos a ácidos;
- Sulfito oxidase (SO) para metabolismo dos aminoácidos que contêm enxofre.
Causa[editar | editar código-fonte]
Não costuma ser encontrado em pessoas saudáveis, sendo apenas relatado em pacientes internados por longos períodos recebendo apenas nutrição parenteral(como soro fisiológico intravenoso), em recém nascidos sem a capacidade de formar o cofator de molibdênio ou em pacientes com doenças que causem sua severa má-absorção ou excessiva excreção.[4]
Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]
Sintomas de deficiência de molibdênio[2][5]:
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Aumento da frequência respiratória;
- Convulsão;
- Náusea e vômito;
- Confusão mental;
- Cegueira noturna;
- Doenças na boca e gengiva;
- Impotência sexual em homens mais velhos;
- Sensibilidade ao sulfito (molibdênio é necessário para sua desintoxicação);
- Coma.
Diagnóstico diferencial[editar | editar código-fonte]
Os mesmos sintomas podem ser causados pela deficiência do cofator de molibdênio, uma doença genética rara, difícil de ser diagnosticada e que geralmente leva a uma acumulação de níveis tóxicos de sulfito causando dano neurológico fatais logo nos primeiros meses de vida.[6]
Referências
- ↑ http://www.livestrong.com/article/371139-molybdenum-deficiency-symptoms/
- ↑ a b c d «Cópia arquivada». Consultado em 2 de março de 2014. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2014
- ↑ http://www.wisegeek.com/what-is-molybdenum-deficiency.htm
- ↑ Sardesai VM (December 1993). "Molybdenum: an essential trace element". Nutr Clin Pract 8 (6): 277–81. doi:10.1177/0115426593008006277. PMID 8302261.
- ↑ http://www.merckmanuals.com/professional/nutritional_disorders/mineral_deficiency_and_toxicity/molybdenum_deficiency_and_toxicity.html?qt=&sc=&alt=
- ↑ Ichida K, Aydin HI, Hosoyamada M, et al. (2006). "A Turkish case with molybdenum cofactor deficiency". Nucleosides Nucleotides Nucleic Acids 25 (9-11): 1087–91. doi:10.1080/15257770600894022. PMID 17065069.