Discussão:Escravatura
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Um problema
[editar código-fonte]"O comércio de escravos.Por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente de África." Não é que os ameríndios não se deixaram subjugar, se esse fosse o caso, na américa espanhola o maior contingente de escravidão não seria ameríndia. A questão é que o tráfico negreiro era muito lucrativo, e quem mais se beneficiou disso foi a Inglaterra que vendia os escravos para Portugal e Espanha, com lucro de 300% a 400%. Só mais tarde Portugal vai criar colônias na África, e vai se beneficiar do tráfico negreiro.
outra questão é: "Com surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta deu lugar ao surgimento do abolicionismo, em meados do século XIX."
As idéias liberais foram adaptadas a realidade brasileira, essas idéis não foram só na área econômica, mas também a noção de liberdade individual. A questão moral nunca foi um impecilho à escravidão no Brasil, tanto é que foram registradas atividades escravistas após a abolição. O problema foi a pressão da Inglaterra para abolir ela (escravidão), pois, com a revolução industrial o trabalhador assalarido teria o poder de compra, fato que não acontece com o escravo.
«« Outra visão do problema
Concordo com o anterior leitor. O tráfico era claramente proibido desde tempos remotos mas tolerado nas colonais, ver leis de D. João II e D. Sebastião no seculo XVI. Como a escravatura dos gentios estava proibida, o facto do escravo ser comprado em africa a outros africanos contornava a legislação. Só com a ascenção da inglaterra como potencia e já depois do inicio do declinio do imperio português, a escravatura foi por um curto periodo tempo promovida. Este periodo veio terminar pouco tempo depois com o MArques de Pombal. Paradoxalmente, Portugal lançou na europa o ideal de igualdade e libertação dos escravossendo o primeiro pais a proclamar a libertação da escravatura, muito antes das outras potencias europeias esclavagistas. —o comentário precedente não foi assinado por 155.198.149.176 (discussão • contrib.)
Referência bibliografica
[editar código-fonte]Lúcia Maria Bastos Pereira das. O império do Brasil. Rio de Janeiro, nova fronteira, 1999.
Existe uma outra maneira de abordar a "escravatura". A "escravatura", pode ser considerada como resultado da necessidade que as sociedades humanas têm de obter Trabalho ao mais baixo custo possível. Até ao final do século XVIII a única fonte de trabalho era o ser humano. A partir da primeira revolução industrial a água que move as máquinas têxteis de Awkwrigth e mais tarde a máquina a vapor de Watt vão introduzir uma nova fonte de Trabalho que gradualmente vai substituir o homem. Foi este desenvolvimento, e não as ideias liberais que provocam a abolição gradual da escravatura em todo o mundo à medida que as sociedades se industrializavam. A máquina de apanhar algodão (Picker) foi inventada nos EUA em 1849, abrindo caminho à abolição da escravatura em 1861, que nessa altura apenas existia no sul dos Estados Unidos).
Luís Bonifácio 23:16, 30 Março 2007 (UTC)
Nome do artigo
[editar código-fonte]Presumo que 'escravidão' seja o nome usado no Brasil, mas penso que haveria todo o interesse em usar 'escravatura' como em Portugal, dado que se trata de vertentes diferentes da mesma ideia:
- 'Escravatura' é a instituição, um estado de coisas social
- 'Esclavagismo' é a prática concreta de escravatura
- 'Escravidão' é a relação entre os escravos e aquilo/aquele que os escraviza
Estas três acepções justificariam, aliás, três artigos diferentes. 85.241.114.123 (discussão) 15h37min de 30 de maio de 2009 (UTC)
Parcialidade de parte do texto
[editar código-fonte]Este Artigo está ferindo os principios da Wikipédia no que toca a sua imparcialidade, na verdade não todo o Artigo mas parte dele, para ser mais exato a parte que fala sobre a escravidão no Brasil, no texto cujo subtitulo é "O dia a dia do escravo", bem nesta parte do texto "os senhores e seus algozes buscavam destruir os valores do negro e forçá-lo a aceitar a idéia da superioridade da raça branca sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia." Porque este metodo de puniçaõ, o açoite, era o mais comum de todas as formas de punir no Brasil, eram relizados pelos agrupamentos militateres até pouco tempo, na marinha, na administrção puplica, ect. em suma era a forma mais abrangente de punição contra insubordinação que existia. É claro que com os negros eram mais brutais e muito mais, muito mais mesmos, comuns contudo não eram reservados especialmente a eles como pode sugerir o texto. Não quero mudar sem uma discussão sobre a necessidade mas sim adequar este texto aos moldes da imparcialidade que regem a Wkipédia. Rayf (discussão) 18h50min de 1 de setembro de 2011 (UTC)
- Não acho que seja uma parcialidade explícita, mas falta de clareza no texto mesmo. Você há de concordar que a principal forma de punição dos escravos era o açoite. Por isso apenas completei o trecho.
- Fiquei curioso com suas afirmações. Citação: Rayf escreveu: «Porque este metodo de puniçaõ, o açoite, era o mais comum de todas as formas de punir no Brasil, eram relizados pelos agrupamentos militateres até pouco tempo, na marinha, na administrção puplica, ect. em suma era a forma mais abrangente de punição contra insubordinação que existia.» Existem fontes que corroborem tal afirmação? -Ramissés DC 23h38min de 1 de setembro de 2011 (UTC)
- Sim existem, a Revolta da Chibata ocorrida em 1910, nas Ordenações Filipinas, que são alguns exemplos. No caso da Revolta ela era extremamente racista e legadas aos marinheiros de tez negra ou parda, quanto nas Ordenações está no livro 4, titulo 70.
As referencia que tenho da Revolta são da própria Wikipédia [1] e da Ordenações são essas [2] Essa ultima referencia, nomeadamente das Ordenações, deu algum problema, não sei se foi pontual ou não, a todo caso esta pagina foi visitada no dia: 7 de Setembro de 2011 ás 23:13, 4 UTC Rayf (discussão) 03h12min de 8 de setembro de 2011 (UTC)
Igreja Católica
[editar código-fonte]No secção sobre a igreja católica falta a menção a "Dum diversas que é uma bula papal emitida a 18 de Junho de 1452 pelo papa Nicolau V e dirigida ao rei Afonso V de Portugal acompanhada pelo breve apostólico Divino amore communiti. Por aquela bula os portugueses eram autorizados a conquistar territórios não cristianizados e consignar a escravatura perpétua os sarracenos e pagãos que capturassem como forma de defesa, uma vez que estes vinham perseguindo e ameaçando cristãos da época. Razão pela qual é considerada frequentemente como o advento do comércio e tráfico europeu de escravos na África Ocidental."
Igreja Católica
[editar código-fonte]Creio que as informações sobre a escravidão e sua relação com a igreja estejam parciais e voltadas para o discurso iluminista. Uma vez que o autor do artigo esqueceu-se da bula Veritas Ipsa, que condena a escravidão dos indígenas da América e da África e os traficantes de escravos eram penalizados com a pena canônica de excomunhão. Também há a Sublimis Deus que condena a escravidão dos Indígenas, alegando serem humanos e racionais, dotados de natureza divina, também. Na questão do Brasil, os homens ligados a escravidão eram excomungados, seguindo a doutrina da Bula In Supremo Apostolatus e a condenação da escravidão institucionalizada. O Autor talvez confunda a ação de homens comuns com a doutrina oficial da igreja, ou seja, em sua lógica, se algum homem católico e ligado à igreja fez algo errado logo a igreja também. Isto é uma falácia.
Portanto, esse artigo não contém informações de pesquisas profundas, ou estas ignoradas.