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Discussão:Experimento Ganzfeld

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Último comentário: 4 de novembro de 2017 de 189.122.62.149 no tópico Respostas?

A aba "Discussão" é mais informativa que a principal

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Aqui na aba de discussão (conteúdo abaixo) contem muito mais informações e referencias que o verbete.

Se vê que algumas pessoas estão sendo injustamente impedidas de contribuir com o verbete, essas inclusive se mostram muito mais munidas de referência bibliográfica e conhecimento sobre o assunto que seus algozes.

Mas infelizmente o mundo é assim mesmo, muitos ainda de alguma forma querem oprimir o direito de liberdade de expressão e informação.

Lembro que um dia desses, estava lendo algo sobre o mesmo assunto, onde uma matemática especialista em estatística, dizia que os estudos sobre telepatia no protocolo Ganzfeld tem mais evidências do que alguns medicamentos que circulam no mercado. Que irônico isso, aposto que esses caras que dizem que não há prova da parapsicologia nunca pararam pra questionar os estudos desses medicamentos.

Edição das 21h19 de 16 de outubro

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Nada na edição aparenta ser verificável e/ou fontes não são fidedignas.

  • Uma fonte é um artigo com o título "Charles Honorton’s legacy to parapsychology". Esse artigo aparenta não existir.
  • Segunda fonte é o site Dichotomistic, propriedade do autor John Mccrone, investigador da "consciência". Além de não ter qualquer arbitragem científica, nem sequer corrobora o texto que referencia.
  • Terceira fonte diz exatamente o contrário do texto que referncia.

Dito isto, é ainda mais estranho o peso indevido dado às opiniões uma única pessoa. Ainda que fosse correto e referenciado, deveria ser acrescentado na biografia da pessoa. JMagalhães (discussão) 15h15min de 17 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Comentários à Edição das 21h19 de 16 de outubro

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1) Uma fonte é um artigo com o título "Charles Honorton’s legacy to parapsychology". Esse artigo aparenta não existir

RESPOSTA: O artigo existe, e é citado na página pessoal de Susan Blackmore: https://www.susanblackmore.co.uk/oldsite/publicat.htm

2) Segunda fonte é o site Dichotomistic, propriedade do autor John Mccrone, investigador da "consciência". Além de não ter qualquer arbitragem científica, nem sequer corrobora o texto que referencia.

RESPOSTA: O texto serviu apenas para deixar bem clara a mudança de mentalidade de Blackmore. Como o texto foi traduzido para a Wikipédia, talvez vossa senhoria não tenha localizado a parte respectiva em inglês. Ei-la:

"I have come to the conclusion that Honorton has done what the sceptics asked, that is he has produced results and they cannot be due to any very obvious experimental flaw. I think he has pushed the sceptics like myself into the position of having to say it is either some extraordinary flaw which nobody has thought of, or it is some kind of fraud - or that it is genuine ESP." "Too many sceptics have been condescending in their attitude. There arguments are ad hoc and poorly referenced. I think a real challenge has now been presented," Blackmore says.

3) Terceira fonte diz exatamente o contrário do texto que referncia.

RESPOSTA: Não, não diz. Blackmore claramente valida os testes ganzfeld. O erro de interpretação de vossa senhoria decorre do fato de Blackmore não seguir em seu texto uma ordem cronológica dos eventos. Deixe-me ajudar vossa senhoria com a linha temporal:

a) "The ganzfeld achieved scientific respectability in 1994 when Bem and Honorton published a report in the prestigious journal Psychological Bulletin, bringing the research to the notice of a far wider audience. They republished Honorton’s earlier meta-analysis and reported impressive new results with a fully automated ganzfeld procedure — the Princeton autoganzfeld — claiming finally to have demonstrated a repeatable experiment. Not long afterwards Wiseman, Smith, and Kornbrot (1996) suggested that acoustic leakage might have been possible in the original autoganzfeld. This hypothesis was difficult to assess after the fact because by then the laboratory at Princeton had been dismantled. However, Bierman (1999) carried out secondary analyses which suggested that sensory leakage could not account for the results. Since then further successes have been reported from a new ganzfeld laboratory in Gothenburg, Sweden (Parker 2000), and at Edinburgh, where the security measures are very tight indeed (Dalton, Morris, Delanoy, Radin, Taylor, and Wiseman 1996)."

COMENTÁRIO: Blackmore se refere ao estado ganzfeld mais recente. Esse trecho ilustra sua mentalidade atual.

b) "I tried my first ganzfeld experiment in 1978, when the procedure was new. Failing to get results myself I went to visit Sargent’s laboratory in Cambridge where some of the best ganzfeld results were then being obtained. Note that in Honorton’s database nine of the twenty-eight experiments came from Sargent’s lab. What I found there had a profound effect on my confidence in the whole field and in published claims of successful experiments. These experiments, which looked so beautifully designed in print, were in fact open to fraud or error in several ways, and indeed I detected several errors and failures to follow the protocol while I was there."

COMENTÁRIO: Tudo isso se passa entre 1978-1979. E diz respeito a apenas 1 experimentador. A própria Blackmore diz que "The ganzfeld achieved scientific respectability in 1994". Ela não está, assim, se reportando aos experimentos atuais. Ela está criticando experimentos do final da década de 1970.

c) "Out of twenty-eight studies included, nine came from the Cambridge lab, more than any other single laboratory, and they had the second highest effect size after Honorton’s own studies. "

COMENTÁRIO: Esses 28 experimentos se passam entre o final da década 1970 e 1985. São antes de as diretrizes conjuntas entre céticos e crentes serem estabelecidas em 1986. E antes da publicação dos resultados da nova série de testes por Honorton na década de 1990.

d) "Of course the new autoganzfeld results appear even better. Perhaps errors from the past do not matter if there really is a repeatable experiment."

COMENTÁRIO: Aqui Blackmore volta a falar dos experimentos mais recentes, iniciados em 1986 e publicados na década de 1990, que fizeram o campo ganhar respeitabilidade. Ela os elogia mais uma vez, e ressalta sua repetibilidade em condições metodológicas bem rigorosas.

e) "The problem is that my personal experience conflicts with the successes I read about in the literature and I cannot ignore either side."

COMENTÁRIO: Aqui Blackmore volta a falar de suas próprias experiências em ganzfeld do final da década de 1970.

Penso portanto ter deixado claro que a confusão de vossa senhoria é fruto do fato de Blackmore não ter seguido uma linha temporal, indo e voltando no tempo diversas vezes.

4) "é ainda mais estranho o peso indevido dado às opiniões uma única pessoa."

É preciso deixar claro a mudança de mentalidade de Blackmore quanto aos testes ganzfeld, já que de crítica dos experimentos ela se voltou contra os próprios céticos por eles não darem a devida atenção a esses testes. O cético Carl Sagan também chamou a atenção para os testes ganzfeld:

"No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação. Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. Tradução de Rosaura Eichemberg. Companhia das Letras: São Paulo, 2006. P. 343." Sagan se referiu aí a: (1) micro-pk; (2) telepatia em ganzfeld; (3) reencarnação.

E mais importante do que a opinião é a repetibilidade em condições rigorosas. Mesmo grupos céticos replicaram com sucesso os testes ganzfeld. Dois exemplos:

a) Delgado-Romero, Edward A. and Howard, George S.(2005) ‘Finding and Correcting Flawed Research Literatures’, The Humanistic Psychologist, 33: 4, 293-303. [2] “After eight studies, we had an overall hit rate of 32% (which agrees with the positive meta-analyses) and, in fact, our hit rate was also statistically significant, χ2(1) = 4.03, p < .05".

b) Smith, M. D., & Savva, L. (2008). Experimenter effects in the ganzfeld. In Proceedings of the 51st Annual Convention of the Parapsychological Association (pp. 238-249). [3] "The overall hit-rate was 34.2% (39/114 trials) and was statistically significant (p=0.02)".

E a última meta-análise, publicada em um jornal de altíssimo fator de impacto na comunidade científica, foi extremamente favorável ao ganzfeld: Storm, L., Tressoldi, P. E., & Di Risio, L. (2010). Meta-analysis of free-response studies, 1992–2008: Assessing the noise reduction model in parapsychology. Psychological Bulletin, 136(4), 471-485.

Assim, tendo em vista a alta repetibilidade dos experimentos ganzfeld, sua publicação em revistas respeitáveis, solicito que as alterações que fiz voltem, tendo em vista as fontes que cito estarem mais atualizadas e mais representativas do estado atual do campo.177.12.72.37 (discussão) 19h11min de 17 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Não. Veja WP:POV, WP:Teorias marginais e WP:Charlatões lunáticos. Numa olhadinha rápida pelo en:Ganzfeld experiment encontrei uma análise desse Storm. Citação: A 2016 paper examined questionable research practices in the ganzfeld experiments.[1]

Referências

  1. Bierman, DJ; Spottiswoode, JP; Bijl, A (2016), «Testing for Questionable Research Practices in a Meta-Analysis: An Example from Experimental Parapsychology», PLoS ONE, 11 (5): 1, PMC 4856278Acessível livremente, PMID 27144889, doi:10.1371/journal.pone.0153049, We consider [questionable research practices] in the context of a meta-analysis database of Ganzfeld–telepathy experiments from the field of experimental parapsychology. The Ganzfeld database is particularly suitable for this study, because the parapsychological phenomenon it investigates is widely believed to be nonexistent. 

Comentários a Teorias marginais

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a) "As alegações devem basear-se em fontes fiáveis ​e independentes​."

COMENTÁRIO: Isso foi feito, mostrando a alta repetibilidade dos testes ganzfeld por pesquisadores independentes, e publicadas em jornais do mainstream.

b) "estas políticas dizem que os artigos não devem conter qualquer nova análise ou síntese, que o material possivelmente duvidoso precisa de fontes fiáveis e que todos os pontos de vista majoritários (ou que, ao menos, sejam defendidos por uma minoria significativa) ​​devem estar publicados em fontes fiáveis e ser representados de forma justa e proporcional."

COMENTÁRIO: Mais uma vez, isso foi feito, citando o ponto de vista de céticos e estudos publicados em fontes fiáveis. 177.12.72.37 (discussão) 22h23min de 17 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Comentários a Charlatões Lunáticos

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a) "Se você pode publicar seu trabalho em revistas científicas respeitáveis ​​- isto é, se você pode produzir provas através de experimentos científicos replicáveis, então a Wikipedia vai cobri-lo de forma adequada."

COMENTÁRIO: Citei revistas como Psychological Bulletin, Skeptical Inquirer, The Humanistic Psychologist, cada uma com provas através de experimentos científicos replicáveis. 177.12.72.37 (discussão) 22h23min de 17 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Comentários ao artigo "Testing for Questionable Research Practices in a Meta-Analysis: An Example from Experimental Parapsychology"

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a) "Numa olhadinha rápida pelo en:Ganzfeld experiment encontrei uma análise desse Storm."

COMENTÁRIO: Vossa senhoria parece ter visto o artigo de forma por demais apressada. No resumo é claramente dito: "We conclude that the very significant probability cited by the Ganzfeld metaanalysis is likely inflated by QRPs, though results are still significant (p = 0.003) with QRPs." Ou seja, as supostas QRPs não são suficientes para neutralizar o efeito por completo, e note que os autores dizem que estão assumindo que "there was no anomalous HR effect and that every experimenter intended to use the practice whenever possible". A insuficiência das QRPs para explicar o ganzfeld fica ainda mais clara quando os autores citam os estudos ganzfeld em que a população foi selecionada: "Baptista & Derekshani found evidence that some subject populations, for instance artistic populations, have higher HRs than others. To obtain a reasonable power for GF studies, the only realistic option is to use special populations rather than using the average freshman psychology student. Comparing 11 free response telepathy studies using a selected population with 80 similar studies using a non-selected population showed that the effect size for the selected subjects was about three times larger than for the unselected subjects. For the GF database, the effect sizes uncorrected for QRPs for selected (artistic) population and the unselected population are d = 0.50 and d = 0.14 respectively. If we assume that studies with special subjects do not differ from studies with unselected subjects in terms of use of QRPs the estimated true effect size after correction for QRPs for the artistic population would be around 0.40" Note que o tamanho do efeito de populações selecionadas (artísticas) teve uma queda pequena, de 0.50 para 0.40, tendo ainda um tamanho de efeito quase 3 vezes maior do que quando se usam populações não selecionadas (0.14). No final do artigo os autores dizem: "we conclude that QRPs are capable of explaining about 60% of the effect size reported in the GF meta-analysis." Mesmo assim os resultados continuam significativos. E nisso estão misturando populações selecionadas (artísticas) com não selecionadas. Trabalhando apenas com populações artísticas, a queda do tamanho do efeito é pequena. Eis os estudos com populações artísticas e seus resultados:

I) Schlitz, M. J., & Honorton, C. (1992). Ganzfeld psi performance within an artistically gifted population. Journal of the American Society for Psychical Research, Vol. 86, Number 2, pp. 83-98. Resultados: 10 direct hits in 20 trials. (50%)

II) Morris, R., Cunningham, S., McAlpine, S., & Taylor, R. (1993). Toward replication and extension of autoganzfeld results. Proceedings of Presented Papers: The Parapsychological Association 36th Annual Convention, 177–191. Resultados: 13 direct hits in 32 trials (40,6%)

III) Morris, R. L., Dalton, K., Delanoy, D., & Watt, C. (1995). Comparison of the sender/no sender condition in the ganzfeld. In Proceedings of the 38th Annual Parapsychological Association Convention (Vol. 244). Resultados: 32 direct hits in 97 trials (33%)

IV)Dalton, K, (1997). Exploring the links: Creativity and psi in the ganzfeld. Proceedings of Presented Papers: The Parapsychological Association 40th Annual Convention, 119-134. Resultados: 60 direct hits in 128 trials (47%)

V) Morris, R. L., Summers, J., & Yim, S. (2003). Evidence of anomalous information transfer with a creative population in ganzfeld stimulation. Proceedings of the 46th Annual Convention of the Parapsychological Association, pp. 116–131. Results: 15 direct hits in 40 trials (37,5%)

Note que os resultados estão em geral bem acima dos 32%.

Em suma, o artigo mostra que as supostas QRPs não conseguem explicar o efeito visto em ganzfeld, embora possam causar uma queda brusca no tamanho do efeito quando se juntam populações selecionadas e não selecionadas, e uma queda pequena no tamanho do efeito quando se considera apenas populações selecionadas.177.12.72.37 (discussão) 22h24min de 17 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Apenas como um breve comentário, você citou acima 5 fontes que supostamente comprovam a eficácia dos experimentos Ganzfeld. 4 deles têm como fonte a tal "Convenção anual da Associação Parapsicológica". Isso é o que se chama de "conflito de interesses", quando existe algum interesse secundário na afirmação de alguém ou de alguma entidade. É óbvio que os membros da Associação Parapsicológica QUEREM que a parapsicologia seja provada e reconhecida como verdadeira, motivo pelo qual seu discurso pode ser parcial e deve ser analisado com cuidado extra. Como já comentei antes na discussão do artigo sobre a parapsicologia, quando se analisa o consenso geral da comunidade científica, ou seja, pessoas que não estão ligadas a organizações parapsicológicas, a parapsicologia não se sustenta. Podemos abreviar esse processo longo e desnecessário de adição e remoção de conteúdo sintetizando toda a questão na seguinte pergunta: você tem fontes fiáveis (no plural) que digam, especificamente, "a Parapsicologia é geralmente tida como verdadeira pela maioria dos pesquisadores e aceita como ciência pela comunidade científica" ou algo que o valha ? Temos fontes que dizem o oposto disso, então não adianta você adicionar 5 fontes dissidentes que tentam passar outra impressão. Clausgroi (discussão) 19h10min de 18 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Seguindo seu argumento, reivindicações referentes ao funcionamento cerebral advindas de associações de neurocientistas devem ser desprezadas, assim como alegações de veterinários acerca da saúde animal também se enquadram em "conflitos de interesses" e assim por diante...

Se é para analisar a cientificidade dos experimentos se limite a avaliar a metodologia descrita nos papers.

Mas como disse abaixo o propósito da plataforma não é ser repositório de opiniões pessoais, o verbete deve conter todas as fontes possíveis, pró e contras, de forma imparcial, deixando a conclusão acerca do assunto para o próprio leitor decidir.

Você comete aqui a falácia da falsa equivalência, pois neurociência, veterinária e parapsicologia não são equivalentes. A diferença é simples: as duas primeiras são provadas, enquanto a terceira não é (mas se esforça para ser, temos de reconhecer o empenho). Clausgroi (discussão) 22h16min de 18 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Como disse o proposito é colocar todo esse desenrolar, se é provado ou não que fique a critério do leitor.

Se algo é provado ou não é uma questão objetiva, não subjetiva. Não se pode deixar "ao gosto do freguês". Isso é enciclopédia, não padaria. Clausgroi (discussão) 01h26min de 19 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Ditadura na wikipedia?

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O usuário acima esta apenas tentando colocar as referencias de outros pareceres dos cientistas, isso não é só totalmente permitido pelas regras da wikipedia como bem coerente com o proposito da plataforma.

O usuário Clausgroi esta com uma postura infantil e desonesta ao impor suas próprias regras e critérios de fontes aceitas, sendo que apenas as que concordarem com ele podem ser aceitas.

Acredito que o proposito da plataforma é ser apenas recipiente de fontes e não representar a opinião pessoal, dito isso o usuário que esta tentando editar o verbete apenas apontou os pareceres dos cientistas com fontes autenticas a conclusão a cerca do Experimento Ganzfeld e a parapsicologia, fica a critério do leitor.

Se, além de Clausgroi, outros usuários estão dizendo a mesma coisa para você e revertendo sua edições (coisa que eu não fiz), então talvez o ditador aqui seja você, querendo impor algo que vai contra o consenso da comunidade. Vou dizer novamente e espero não ter de repetir: por se tratar de um assunto sensível (toda pseudociência é), antes de fazer qualquer edição grande no artigo, obtenha consenso. Apresente suas propostas de mudança e faça votação. Não é difícil, é apenas justo. Particularmente, não me importo que sejam mencionados no artigo alguns estudos isolados que sugiram a eficácia do Ganzfeld, desde que os que sugerem sua ineficácia também estejam ali. Citar só os poucos artigos que mostram resultados positivos e omitir todos os que mostram resultados negativos é parcial. Clausgroi (discussão) 22h16min de 18 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Primeiro não sou o usuário que esta tentando editar.

"Citar só os poucos artigos que mostram resultados positivos e omitir todos os que mostram resultados negativos é parcial"

Você que esta impedindo de colocarem os positivos, nem eu nem o usuário acima esta a impedi lo ou qualquer pessoa de colocar os resultados negativos.

Você ou outra pessoa colocou os pareceres desfavoráveis de Susan Blackmore e Ray Hyman, mas não permite que coloquem a mudança de opinião desses cientistas...

Respondendo a Clausgroi

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1) "Podemos abreviar esse processo longo e desnecessário de adição e remoção de conteúdo sintetizando toda a questão na seguinte pergunta: você tem fontes fiáveis (no plural) que digam, especificamente, "a Parapsicologia é geralmente tida como verdadeira pela maioria dos pesquisadores e aceita como ciência pela comunidade científica" ou algo que o valha ? Temos fontes que dizem o oposto disso, então não adianta você adicionar 5 fontes dissidentes que tentam passar outra impressão."

RESPOSTA: Sim, tenho. Ei-las:

a) Chris French (CÉTICO): French, C. C. (2008). Is Parapsychology a Pseudoscience?. In Conference on Science and Pseudoscience, Birmingham University. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/267772045_Is_Parapsychology_a_Pseudoscience "In general, parapsychology appears to meet the implicit criteria of science, to a greater or lesser extent, rather better than it meets the criteria of pseudoscience. There are a couple of the proposed criteria of pseudoscience that, arguably, parapsychology fully meets (e.g., it has no specific background of relatively confirmed theories; it has a world-view admitting elusive immaterial entities, such as disembodied minds) and some that quite clearly could not be directed at parapsychology at its best (e.g., evasion of the scrutiny afforded by peer review). With respect to the remainder of the criteria that are applicable, parapsychology fares reasonably well in terms of its scientific status, falling a little short on some of the benchmarks of good science but actually performing better than mainstream science on others."

b) Marcelo Truzzi (CÉTICO): Truzzi, Marcello. A skeptical look at Paul Kurtz’s analysis of the scientific status of parapsychology. Journal of Parapsychology, Vol 44(1), Mar 1980, 35-55. "Em relação à Parapsicologia, a posição de Professor Kurtz está localizada mais para a extremidade “linha-dura” do continuum de ceticismo do que está a minha própria. (Outros céticos como B. F. Skinner e C. E. M. Hansel seriam vistos como ainda mais “linha-dura” nesse continuum do que Kurtz, enquanto que um membro do Comitê do Professor Kurtz, Ray Hyman, está provavelmente mais próximo de mim do que ele está de Kurtz.) Considerando que tanto Kurtz e eu compartilhamos uma preocupação referente aos problemas de fraude, incompetência, erro, e à ausência de uma forte replicação em Parapsicologia, ainda assim chegamos a conclusões bastante diferentes. Kurtz vê alguns problemas como motivos para se retirar o rótulo de “ciência” da Parapsicologia, enquanto eu diria que essas dificuldades apenas retratam as evidências da existência de psi, e isso tem pouco a ver com o status da Parapsicologia enquanto ciência. Em outras palavras, se psi existe de fato ou não (e muitos parapsicólogos têm dúvidas, também), parece-me razoável considerar a Parapsicologia como uma empresa científica legítimae acho que os filósofos e os historiadores da ciência mais contemporâneos provavelmente concordariam comigo."

c) No artigo acima, Truzzi menciona a mudança de mentalidade de Paul Kurtz (CÉTICO). "Após este presente trabalho ser concluído, em 16 de novembro de 1979 o Professor Kurtz enviou uma carta aos membros da Associação Parapsicológica, indicando que ele e o Conselho Executivo do Comitê voltariam a se opor a qualquer movimento destinado a expulsar a Associação Parapsicológica da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Isso parece moderar a posição do Professor Kurtz como delineada no artigo revisto aqui, já que parece improvável que ele e o Comitê endossariam a filiação de uma pseudociência com a AAAS. Espero que isso indique uma mudança na posição do Professor Kurtz desde que ele escreveu o artigo."

d) Carl Sagan (CÉTICO): "No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação. Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado. SAGAN, Carl. O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS. Tradução de Rosaura Eichemberg. Companhia das Letras: São Paulo, 2006. P. 343."

e) Persi Diaconis (CÉTICO): Diaconis, P. (1978). Statistical problems in ESP research. SCIENCE, 201(4351), 131-136. Disponível em: http://www.phil.vt.edu/dmayo/conference_2010/Diaconis%20on%20stats%20in%20ESP%20(1)ed.pdf "Is modern parapsychological research worthy of serious consideration? [...] To answer the question I started out with, modern parapsychological research is important."

f) Jessica Utts (estatística): Utts, J. (1991). Replication and meta-analysis in parapsychology. STATISTICAL SCIENCE, 363-403. Disponível em: http://www.ics.uci.edu/~jutts/UttsStatPsi.pdf "A Parapsicologia é provavelmente a única disciplina científica para a qual existe uma organização de céticos que tenta desacreditar seu trabalho. O Comitê para a Investigação Científica de Alegações do Paranormal (CSICOP) foi criado em 1976 pelo filósofo Paul Kurtz e o sociólogo Marcello Truzzi quando “Kurtz ficou convencido de que havia chegado a hora para uma cruzada mais ativa contra a Parapsicologia e outros pseudo-cientistas” (Pinch e Collins, 1984, p. 527). Truzzi demitiu-se da organização no ano seguinte (como fez o Professor Diaconis) “por causa do que ele via como o perigo crescente de zelo negativo excessivo da comissão à custa de estudo acadêmico responsável” (Collins e Pinch, 1982, página 84). [...] Na conclusão do meu artigo, argumentei que a comunidade científica deve prestar mais atenção aos resultados experimentais em parapsicologia.

Observação: Já vimos que Kurtz e todo o Comitê voltaram atrás e disseram que não fariam mais uma cruzada anti-Parapsicologia, reconhecendo-a, assim, como uma ciência legítima.

g) Lilienfeld, Scott O; Lynn, Steven Jay; Ruscio, John; Beyerstein, Barry L. (2009). 50 Great Myths of Popular Psychology: Shattering Widespread Misconceptions About Human Behavior. Wiley-Blackwell. ISBN 978-1405131124 "Believers in ESP aren’t limited to the general public. More than half of natural scientists polled (Wagner & Monnet, 1979) reported that they believed that ESP is an established fact or a likely possibility." REFERÊNCIA ORIGINAL: Wagner, M. W., & Monnet, M. (1979). Attitudes of college professors toward extra-sensory perception. Zetetic Scholar, 5, 7–16. DISPONÍVEL AQUI: http://tricksterbook.com/truzzi/ZS-Issues-PDFs/ZeteticScholarNo5.pdf TRECHO: "Warner and Clark (12) and Warner (11) polled members of the American Psychological Association (352 replies of 603 and 349 replies from 515 sent out, respectively) to assess their attitudes toward research in Parapsychology. [...] 89% felt investigation of ESP was a legitimate scientific undertaking."

Assim, a grande maioria dos cientistas, mesmo entre os céticos, reconhece a Parapsicologia como uma ciência legítima. Chamá-la de pseudociência não tem qualquer base, não representa o consenso, ainda mais após a análise detalhada de Chris French em 2008. 177.12.72.37 (discussão) 14h31min de 19 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Mais Fontes

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Gostaria de contribuir à discussão com mais fontes reconhecendo a Parapsicologia como Ciência. Seguindo a ordem:

h) Cético Sam Harris

https://www.samharris.org/blog/item/response-to-controversy

"My position on the paranormal is this: Although many frauds have been perpetrated in the history of parapsychology, I believe that this field of study has been unfairly stigmatized. If some experimental psychologists want to spend their days studying telepathy, or the effects of prayer, I will be interested to know what they find out. And if it is true that toddlers occasionally start speaking in ancient languages (as Ian Stevenson alleged), I would like to know about it. However, I have not attempted to authenticate the data put forward in books such as Dean Radin’s The Conscious Universe and Ian Stevenson’s 20 Cases Suggestive of Reincarnation. The fact that I have not spent any time on this should suggest how worthy of my time I think such a project would be. Still, I found these books interesting, and I cannot categorically dismiss their contents in the way that I can dismiss the claims of religious dogmatists. (Here, I am making a point about gradations of certainty: Can I say for certain that a century of experimentation proves that telepathy doesn’t exist? No. It seems to me that reasonable people can disagree about the statistical data. Can I say for certain that the Bible and the Koran show every sign of having been written by ignorant mortals? Yes. And this is the only certainty one needs to dismiss the God of Abraham as a creature of fiction.)"

i) A tentativa fracassada do cético Wheeler de retirar a Parapsicologia da AAAS

https://en.wikipedia.org/wiki/John_Archibald_Wheeler

In 1979, Wheeler spoke to the American Association for the Advancement of Science (AAAS), asking it to expel parapsychology, which had been admitted ten years earlier at the request of Margaret Mead. He called it a pseudoscience, saying he did not oppose earnest research into the questions, but he thought the "air of legitimacy" of being an AAAS-Affiliate should be reserved until convincing tests of at least a few so-called psi effects could be demonstrated. In the question and answer period following his presentation "Not consciousness, but the distinction between the probe and the probed, as central to the elemental quantum act of observation", Wheeler incorrectly stated that J. B. Rhine had committed fraud as a student, for which he apologized in a subsequent letter to the journal Science. His request was turned down and the Parapsychological Association remained a member of the AAAS. 177.12.72.37 (discussão) 21h09min de 19 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Respostas?

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É triste ver que os juízes da Wikipédia sequer se dignificaram a responder à última réplica do contribuinte. 189.122.62.149 (discussão) 22h41min de 4 de novembro de 2017 (UTC)Responder