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Discussão:Hepatite C

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Último comentário: 15 de janeiro de 2013 de Nini00 no tópico Tratamento

Revertido trecho igual a [1]. Lusitana 12:32, 18 Outubro 2005 (UTC)

Tratamento

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Há, sim, tratamento para a hepatite C. Eu mesmo estou curado da doença há mais de 3 anos (e faço retestes periódicos). Porém, não há, de fato, vacina para a moléstia.

Cuidado pra não confundir ausência de sinais e sintomas com cura. Hepatite C não tem cura, até o momento. Mas fale com o seu médico, a wikipédia não é o local mais apropriado... Leandro Martinez msg 01h21min de 15 de Novembro de 2007 (UTC)

“The use of peginterferon alone, or in combination with ribavirin, points to a cure for Hepatitis C, the leading cause of cirrhosis, liver cancer and the need for liver transplant. This paper strongly suggests, for the first time, that Hepatitis C is a curable disease. After treatment, 99.6 percent of the patients remained virus undetectable for over five years.” citação de fonte: http://www.hepatitis-central.com/mt/archives/2007/05/a_cure_for_hepa.html tradução: "O uso de peginterferon só ou em combinação com ribavirina, pontos para uma cura para Hepatites C, a causa principal de cirrose, câncer mais ao vivo e a necessidade para transplante mais ao vivo. Pela primeira vez, este papel sugere fortemente que Hepatites C é uma doença curável. Depois de tratamento, 99,6% (por cento) dos pacientes permaneceram sem de vírus durante mais de cinco anos. " de acordo com Mitchell Shiffman, MD, professor in the Virginia Commonwealth University (VCU) School of Medicine, and chief of hepatology and medical director of the Liver Transplant Program at the VCU Medical Center.

Entre outros medicos e cientistas que posso apresentar aqui junto com casos de pacientes que apresentam a falta dos sintomas por mais de 8 e 10 anos e tendo uma qualidade de vida normal sendo definidos como CURA pela ONS.

Atenção! Em medicina nem sempre... nem nunca. É necessário prudência ao afirmar que uma doença é incurável. Se a ausência de sinais e sintomas se associa a testes laboratoriais, sobretudo imunológicos, que comprovam a ausência de vírus e de infeção, não é justo e é mesmo "monstruoso" manter o ex-doente acompanhado pelo fantasma da doença. Tudo evolui em Medicina a grande velocidade. O que se considera incurável hoje, é curável amanhã. Para ser mais rigorosa só é incurável a doença para a qual ainda não conhecemos o tratamento, assim como só é "idiopática" ou "essencial" a doença para a qual ainda não conhecemos a etiologia. Assim os termos "incurável", "essencial" "idiopático" são termos que escondem a nossa ignorância e a nossa falta de humildade. Digo "nossa" pois estou nesse grupo profissional Nini Como? 11h07min de 15 de janeiro de 2013 (UTC)Responder

A idade pode influenciar o tratamento? Um paciente de 42 anos e perfil saudável, pode ajudar no tratamento?

Acho que o seu médico é o mais indicado pra responder essa pergunta. Peça pra ele lhe explicar sobre a interação do ciclo de vida no prognóstico da doença. Leandro Martinez msg 01h21min de 15 de Novembro de 2007 (UTC)

Tenho uma filha especial e descobri que a mesma adquiriu hepatite c atraves de uma transfusao (ja que todas as possibilidades foram descartadas) como isso seria possivel se todas as "bolsas de sangue' foram testadas no hemocentro e todas vieram positivas para transfusao.Hoje estou com receio de autorizar novas tranfusoes e medo que nelas tambem contenham novos virus.23h58min de 12 de março de 2009 (UTC)Flavia Fonseca

Descoberta substância eficaz contra a Hepatite C, doença que pode afetar até 3.5 milhões de brasileiros 23 04 2010

O site oficial do jornal O Estado de S.Paulo dá um destaque especial nesta quinta-feira, 22 de abril, para a Hepatite C.

Em duas notícias, o portal aborda a descoberta de um novo composto que pode ajudar no tratamento da doença e o impacto deste vírus no Brasil.

Leia a seguir os dois textos na íntegra:

Composto é eficaz contra hepatite C

Uma substância descrita na última edição da revista científica Nature apresentou grande eficácia contra o vírus da Hepatite C.

O composto, batizado de BMS-790052, impede a replicação do microrganismo e poderá ser um dos principais ingredientes de um futuro coquetel contra a doença.

Cerca de 200 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus C da Hepatite no mundo. Um porcentual significativo – de 30% a 40% – pode desenvolver doenças hepáticas como cirrose e câncer.

Estima-se que 70% dos pacientes na fila de transplante de fígado carreguem o vírus.

O único protocolo terapêutico disponível prevê injeções de interferon alfa e comprimidos de ribavirina.

Os remédios não agem diretamente sobre o vírus, mas melhoram a resposta do sistema imunológico.

Contudo, têm efeitos adversos sérios, que vão de dor de cabeça e náusea a alterações comportamentais.

Como o calvário dura de 24 a 72 semanas, muita gente desiste no meio do caminho. A eficácia também não é boa. Nas pessoas infectadas com o genótipo 1 do vírus – o mais comum no País -, menos de 50% dos pacientes respondem de forma satisfatória.

No Brasil, os doentes precisam assinar um termo de consentimento informado para ter acesso aos remédios pelo Sistema Único de Saúde (mais informações nesta página).

O documento avisa que a medicação é “contraindicada durante a gestação por causar graves defeitos nos bebês”.

Além disso, o tratamento é caro: só o interferon alfa pode custar R$ 18 mil, sem contar a ribavirina e exames para verificar a resposta à terapia.

Tal cenário criou uma verdadeira corrida das indústrias farmacêuticas para identificar substâncias que poderiam combater diretamente o vírus.

Uma revisão de estudos publicada na revista Viruses há três semanas enumera 28 compostos que já estão na mira dos fabricantes.

Estratégia – Como o HIV, o vírus da Hepatite C apresenta alta taxa de mutação.

Qualquer terapia vai exigir um coquetel de drogas para explorar mais de um ponto fraco do vírus.

Assim, uma única mutação não será suficiente para que o microrganismo se torne imune ao tratamento.

Apenas dois candidatos estão na fase 3 de testes em seres humanos (a última etapa antes da aprovação para venda): o telaprevir – da Vertex Pharmaceuticals – e o boceprevir – da MSD. O telaprevir e o boceprevir agem sobre uma proteína que o vírus utiliza para coordenar seu processo de replicação: a NS3.

O BMS-790052, descrito na Nature, desativa outra proteína – a NS5A.

Ainda está na fase 2 de testes em seres humanos, mas já traz resultados promissores: de todas as substâncias estudadas apresentou a mais alta eficácia na menor concentração.

Os testes envolveram 16 pacientes com, no mínimo, 100 mil vírus por mililitro de sangue analisado.

Cerca de 100 microgramas do BMS-790052, administrado por via oral, derrubaram a carga viral para até 18 vírus por mililitro de sangue, no limiar do que os testes mais avançados conseguem detectar (aproximadamente 10 vírus por amostra).

O efeito persistiu por seis dias após o tratamento.

Espera - Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, participou há alguns dias de um congresso mundial em Viena sobre a doença.

Varaldo conta que há perspectivas promissoras para as novas drogas, mas “são medicamentos para daqui a dois, três ou mais anos”.

Mesmo assim, os autores do trabalho publicado na Nature apontam que o BMS-790052, associado a drogas similares, constitui “um componente valioso de uma provável (futura) terapia que não utilize interferona”.

E, portanto, sem os efeitos adversos associados.

O BMS-790052 foi descoberto pela indústria farmacêutica Bristol-Myers, utilizando uma técnica computacional para desenvolvimento de novos medicamentos.

Os pesquisadores usam um modelo matemático que projeta várias substâncias com potencial de neutralizar as proteínas essenciais para a replicação do vírus.

Depois, sintetizam cada um dos compostos e testam sua eficiência in vitro. O novo candidato emergiu de um banco de dados com cerca de um milhão de concorrentes.

Perfil – “São resultados muito interessantes”, afirmou a pesquisadora brasileira Elisabeth Lampe, chefe do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC-Fiocruz), no Rio.

Ela coordena um grupo de pesquisa que investiga o genoma das cepas de vírus da Hepatite C que circulam no Brasil.

Um dos principais objetivos de seu laboratório é determinar o perfil da epidemia no País e, no futuro, identificar o surgimento de cepas resistentes aos tratamentos.

As informações servirão como subsídio para determinar quais drogas devem ser incluídas no futuro coquetel do programa de combate à doença.

Análises genéticas preliminares já mostraram que cerca de 5% dos vírus do genótipo 1 no Brasil já possuem alguma resistência às drogas em teste que atuam sobre a proteína NS3.

Brasil pode ter até 3,5 milhões de casos

Carlos Varaldo aponta a existência de 3,5 milhões de infectados com o vírus da Hepatite C no Brasil.

O Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde aponta cerca de 1 milhão de infectados nas capitais brasileiras, segundo levantamento realizado pelo Instituto do Fígado de Pernambuco.

Por enquanto, apenas 11 mil pessoas são tratadas com medicamentos obtidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Ricardo Gadelha, coordenador do programa, o objetivo é aumentar o número de atendidos para 15 mil até o fim do ano.

Para Varaldo, o número é muito baixo. Gadelha argumenta que de todos os casos notificados, apenas 120 mil com indicação de terapia estão sendo tratados.

“Nem todos precisam receber o remédio”, afirma.

Ponto comum - Mas tanto Gadelha como Varaldo afirmam que há uma grande subnotificação. “Queremos organizar ações com prefeituras e governos estaduais para promover o diagnóstico da doença”, aponta Gadelha.

Para entender

O que é a Hepatite C?

Doença causada por um vírus que ataca as células do fígado. Em 15% dos casos, provoca uma infecção aguda que acaba sendo curada pelo organismo.

Mas, em 85% dos infectados, evolui para uma forma crônica que pode levar a doenças hepáticas como cirrose e câncer.

Como é transmitida?

A doença é transmitida por sangue contaminado. Em circunstâncias raras ocorre a transmissão por via sexual e a transmissão vertical (da gestante para o filho).

CRONOLOGIA

1989 – Pesquisadores descobrem o vírus da Hepatite C, o mais novo patógeno com grande impacto na saúde pública.

Foi estabelecido seu papel na origem de muitas doenças hepáticas.

1993 – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu a obrigatoriedade de testes para verificar a presença do vírus da Hepatite C em todos os bancos de sangue do País.

2002 – Criação do Programa Nacional de Controle de Hepatites Virais. Na época, o governo estimava que havia de 1 a 2 milhões de pessoas infectadas no País.

Apenas 5 mil recebiam tratamento.

2009 – Incorporação do Programa Nacional de Controle de Hepatites Virais no Programa Nacional de DST/Aids, que passou a se chamar Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais.

Estadão On-line – 22.04.2010

« China deve abolir lei que proíbe entrada de portadores do HIV Simpósio internacional discute diagnóstico e tratamento da depressão em pessoas com HIV »