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Discussão:História do Porto

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Último comentário: 14 de fevereiro de 2010 de Cybernoid no tópico ophiussa
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Este artigo esteve em destaque no Portal do Grande Porto


Imparcialidade[editar código-fonte]

-Isso da cidade mais "Portuguesa" significa então que outras tanto ou mais Portuguesas, por muito que tenham dado o seu sangue e esforço e tenham até sido mais decisivas em determinados momentos históricos, nunca o serão tanto como o Porto? Porque não deram à nação o seu actual Nome? Bom, para além de discutível é também falso. E as outras cidades, caso ao Porto fique atribuído por "decreto" este "portuguesismo" exclusivo? Serão Lusitanas então?(ou Galaicas a norte?) Bom, só lhes resta ser então ser Lusitanas(que é espiritualmente e literariamente o mesmo) e são-no de certeza: Lusitanas, Ibéricas e Ophiussicas de muitos Milénios!

Claro que já é aceitável tal ideia do ponto de vista poético e literário por algum Portuense que ame a sua cidade. Neste campo, completamente legítimo. Só que um artigo não deve ser um campo de emoções e opiniões pessoais.

-A Conquista de Lisboa só partiu do Porto através da frota de Cruzados que por lá passou e que foram convencidos pelo hábil Bispo Dom Pedro de Pitões(Corrigam-me se for o caso); Bispo que estava alertado pelo Rei Fundador.

As reconquistas Afonsinas de 1142-1147 Leiria, Ceras-Tomar, Santarém e Lisboa etc. foram feitas a partir de Coimbra, então o centro do Reino e do Rei - de Coimbra.

-Os dados históricos concretos é que D. Henrique o Navegador foi Baptizado no Porto. Onde nasceu, não se sabe nem está documentado - não terá sido longe da Cidade(Presume-se) uma vez que a Corte estava em itinerância(de passagem) e não estava longe. Costumava até ficar em Leça, quando se dirígia para o Porto.

-Também deve haver algum respeito intelectual pelo Tradicionalismo e pela Realeza de Cortes e Assembleia tradicionais da velha Monarquia Portuguesa, personificado por D. Miguel, ou seja pelo dito "Absolutismo"(conhecê-lo ou os seus teorizadores como o Visconde de Santarém, nada "Absolutista" e defensor das Cortes tradicionais), por muito que simpatizemos pessoalmente, o Sr. ou Eu, pelo Liberalismo - o que é absolutamente legítimo, mas do ponto de vista pessoal, repito. Liberalismo, já agora, defendido e liderado em batalhas por Homens naturais de Lisboa e Vale do Tejo: D. Pedro, Duque de Saldanha, Duque da Terceira e Sá da Bandeira por exemplo. Portanto mais Imparcialidade, se tem a gentileza. O restante está bom. o comentário precedente não foi assinado por 212.113.163.220 (discussão • contrib.)


Embora os artigos da Wikipédia não tenham propriamente a assinatura de nenhum autor, como o excerto criticado acima foi da minha lavra, atrevo-me a adiantar uma explicação. O trecho inicial do artigo é, digamos assim, um preâmbulo ao que vem a seguir, é um discurso laudatório, uma espécie de best of da relevância histórica do local. Não pretende ser um resumo objectivo da história do Porto, mas antes cativar o leitor para a história que seguidamente se descreve com certo pormenor. E onde, até onde a nossa razão permite julgar, toda a subjectividade desaparece.


A importância dada ao Cerco do Porto é apenas porque esse episódio histórico ainda hoje marca a cidade em muitos aspectos. Não quero menosprezar o contributo dos portugueses nascidos noutros pontos do país, nem a portugalidade de nenhuma cidade ou região, mas creio que – com um pouco de boa-vontade – certamente admitirá que em nenhuma das minhas palavras existe qualquer desdém para com os demais portugueses. Não devemos ter medo de expressar orgulho pelo que é nosso. Isso não significa necessariamente desrespeito pelo que é dos outros. Um abraço, Manuel de Sousa (discussão) 23h47min de 5 de Dezembro de 2007 (UTC)

O Porto, mais portuguesa das cidades? Por causa de Portucale? Não será Gaia então? ou Porto-Gaia? - E a mais Lusitana das cidades ou vilas? - a Loriga, Viseu, Belmonte, Manteigas ou Seia? ou por ventura Lisboa? - E a mais galaico-sueva? Braga? Ou será Braga a mais portuguesa das cidades?! E mais Cónia+briba e portanto lusoportuguesa das cidades? Coimbra? Ah era Aeminium? Sim, mas retirou o seu nome de Conimbriga? Conistorguis? Beja? ou a "cabeça" do Reino a mais portuguesa como chamavam á capital? Não há mais nem menos Portugueses, seja nas Pessoas, seja nas cidades, vilas ou aldeias mesmo só no plano da metáfora. E o que afirmo não significa desrespeito por nínguém, antes pelo contrário, significa respeito. Mas nada de dramas e não me leve a mal, mas a bem, pois pelo seu perfil, pareceu-me Pessoa interessante, instruida e acredito, de bom carácter. Saudações Pedro

ophiussa[editar código-fonte]

Gostaria que o redactor Manuel de Sousa acrescenta-se um pouco mais à História do Porto no seu excelente artigo, incluindo uma pequena ligação a Ophiússa, possível conecção entre a actual festa de S.João e a mencionada no texto do grego Rufus Avienus Festus 'festa do dragão', além também do nome dado anteriormente: Oestrymnis. Dado que na altura em que o texto grego foi redigido e segundo ele, o Porto encontrava-se inabitado, é importante para a História da cidade saber-se e referir-se o facto, pois coloca a cidade numa das mais antigas da Península Ibérica.

Também gostaria de comentar o nome Portuscale que para muitos significa Porto+Gaia: Portus=Porto. Cale=Cais=Porto.

"tirania miguelista" que até houve em seu tempo em clima de revolução e transição(mas deve ser conhecida e contextualizada) e as Cortes do ilustre Visconde de Santarém como já está dito acima?, não se trata aqui de se simpatizar pessoalmente pelos liberais ou pelos miguelistas - trata-se do príncipio da Imparcialidade na wikipédia. Se é citação poética ou de autor é uma coisa, outra coisa é o texto e a imparcialidade, seja introdutório ou não.


A Ophiusa - Ofiusa de Avieno é ocidental no fundo(e Ibérica), muitos relacionaram-na e relacionam-na com Lisboa e Sintra também etc.

Cale tudo indica ser da Grande Desia Cal-laech ou Gal-Laech(nativo) comum em Celtas, Celtibericos-Iberos e no ocidente(não só no norte) ou kallis grego, mas vou pela primeira opção(e muitos Investigadores baseados em Estelas locais) nome da Galaécia(não só na Peninsula Ibérica) e de PortuGale território, Reino e agora Nação.

O Porto já de características burguesas livres(digamos assim) esteve ao lado de Lisboa e dos municipios pelo Rei D. João I e com o Santo Condestável contra a maioria da nobreza que dominava o norte(isso devia ser sublinhado na História), só depoois de Aljubarrota(sobretudo) de reconquistou todo o norte para Portugal e para dinastia Portuguesa de Avis, daí também essa lembrança.


Caro amigo, anos se passaram :) e eu apesar de músico - e apesar de aqui já me terem dito que 'deambulo' - mas como deve saber, e passando perguntas estritas como 'quem não deambula?' ... para não dizer outras rudimentares metamorfoses, como deve saber, através da música também se chega à génese fonética. Remotamente e presentemente, Calle significa cais. Se no entretanto exemplificou outro exemplar, também eu posso sugerir 'caravela'. Também é correcto -quanto a mim, e depois de algum pensar- que Portus será constituinte idêntico de Bortus [Barcus, ou até mesmo Botes]

Não percebo o problema de valorizarmos o que é nosso, da nossa Pátria, ainda por cima quando o 'óbvio' é o elementar. Sinceramente não percebo. Portus = Porto Calle = Cais = Porto Tudo indica, e segundo estudos do inter-relacionamento - Europa - América do Norte no ainda denominado 'Paleolítico', ou por outros 'idade do ouro', etc - de um mestre arqueólogo francês, que não me recordo o nome neste momento,, que Portus-Calle reforça a importância da Cidade e região Portuguesa como intercâmbio comercial. Se falei do nome 'Ophiusa' - nome muito provável ser de cariz Egípcia (segundo a linguagem músical) - e ainda mais quando subordinada ao tema da Grande Serpente/ Dragão hmmm diria que transformando em notas daria uma escala bastante pertinente no enquadramento harmónico arábico, algo #acidental (ou seja algo comum ao nosso Portugal), > não falei em vão. Basta! sermos tão anti-patrióticos. São factos, não são nem conseguem - nem conseguirão - entrar em imerecidas encruzilhadas. Portugal precisa de todos. Portus=Porto Calle=Cais ==Porto+Porto (afirmação da referência e sua devida importância no contexto indo-europeu).

A região do Porto é sem dúvida, um marco liberal, uma referência expansiva há milhares de anos +9000 anos, e este facto deverá o mais depressa possível ser uma referência na nossa medrosa (desculpem-me o termo) história Portuguesa. Confrangedora.

Obrigado, MC --Cybernoid (discussão) 04h26min de 14 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder

Não se pode ignorar e dissociar o Reino Suevo de Portu-Cale da história do Porto![editar código-fonte]

Os historiadores politicamente correctos/oficias estabelecem que Portugal se tornou independente como sendo um Condado formado pelos «franceses» que depois se tornou independente dos «espanhóis» esta é a ideia que se retêm popularmente.

Mas nos meios académicos, como aqui na Suíça, Universidade de Lausanne, sabe-se que é falso e conhece-se bem as tais “invasões barbaras”/ “Alemãs “que a Suíça também foi alvo no mesmo teatro geopolítico na época do declínio do Império Romano.

...Quel héritage? Si les Francs sont considérés comme les fondateurs lointains de la France,

le royaume suève préfigure le Portugal et celui des Wisigoths annonce l'Espagne,

les Burgondes, eux, ne sont à l'origine d'aucun État moderne. Ni de la Bourgogne, ni de la Savoie médiévale (dont seul le nom, Sapaudia, restera), et encore moins de la Suisse romande, comme l'ont cru certains historiens du XIXe et de la première moitié du XXe siècle. Pour Justin Favrod, "ces historiens étaient encouragés par quelques passages dans les sources, qui, sortis de leur contexte, suggéraient que les Burgondes étaient des Barbares plus doux que les autres. On pouvait ainsi les opposer aux Alamans que certaines sources dépeignent comme des bêtes féroces, et déduire que les Burgondes avaient protégé la civilisation en Suisse romande, tandis que les Suisses allemands plongeaient dans la barbarie." Et d'ajouter que la Suisse de langue française ne constitua jamais un ensemble homogène. "Tout au plus peut-on admettre que la présence respective des Burgondes et des Alamans sur le Plateau suisse a déterminé à long terme la frontière des langues." Les Burgondes permettant à une partie de la future Suisse de rester dans l'orbite latine, alors que l'autre partie, sous l'influence des Alamans qui ont progressé sur le Plateau suisse jusqu'au VIIe siècle, passait dans le monde germanique. Fonte : http://www2.unil.ch/spul/allez_savoir/as6/1bur1.html

Sabe-se com certeza que o Reino Suevo de Portu-Cale existiu e deu origem ao Condado Portucalense, como o Reino Visigótico aos vários outros Reinos peninsulares.

Portugal antes de ser condado foi um Reino Suevo que durou mais de 100 anos com capital em Braga.

..."Os suevos já não têm concorrentes. Durante mais de uma centúria sustenta-se o seu reino na parte noroeste da Península. Alarga-se até o Tejo com a capital em Braga (já sede de um bispado desde Diocleciano) e chama-se Reino de Portu-Cale - do nome de dois castros fronteiros nas margens do Douro” Fonte: (p. 24). João Ameal. História de Portugal - das origens até 1940. 6ª edição, Porto: Livraria Tavares Martins, 1968.

Não se vêem ou conhecem pesquisas e teses de licenciamento sobre a verdadeira história de Portugal, é triste. Não se pode ignorar e dissociar o Reino Suevo de Portu-Cale da história do Porto! José Manuel de Oliveira. Genebra Suíça.

Assim como o nome Portu-Cale vem do latim Portus Calem, e Braga de Bracara Augusta. Está obviamente tudo ligado e é uma historia continua, é obvio que ninguem pode dizer concretamente que começou dia tal e graças a tal pessoa. Muitos seculos e muitos povos passaram pela mesma região.