Saltar para o conteúdo

Discussão:Média (comunicação)

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 14 de abril de 2011 de EuTuga no tópico Media vs Média vs Mídia

Sobre a ortografia da palavra latina media[editar código-fonte]

Antes de mais, é preciso esclarecer que media é uma palavra de origem latina e não inglesa. Chega-nos por via da influência do inglês, mas é uma palavra latina.

Enquanto estrangeirismo latino, a palavra media tem de ser grafada em itálico ou entre aspas.

Na sua integração na língua portuguesa pode haver duas estratégias. A primeira é esquecer a origem latina da palavra e tratá-la como se fosse uma integração de palavra inglesa. Daqui resulta a grafia «mídia». A segunda é assumir a origem latina e adoptar as regras ortográficas do português (neste caso, iguais em todos os países lusófonos), grafando a palavra como «média».

Em conclusão: mídia e média são duas grafias possíveis, media é a palavra em latim. Em qualquer dos países lusófonos, trata-se de um neologismo, pelo que a grafia definitiva da palavra está ainda por definir (a maneira como a escrevemos hoje será determinante para estabelecer essa grafia definitiva). Ozalid 14:22, 26 Janeiro 2007 (UTC)

Lamento discordar - 'mídia' e 'média' NÃO são aportuguesamentos legítimos da palavra 'media', na medida em que esta designa um plural que em Português se faz OBRIGATORIAMENTE com recurso a -s no final. Assim, e enquanto não se descobrir uma tradução correcta (para lá da já existente 'meios'), devemos optar pelo estrangeirismo 'media'. É de crucial importância chamar a atenção das pessoas para tal facto quando ainda estamos a tempo de impedir a consagração deste atentado à Língua.GUi 21:28, 26 Janeiro 2007 (UTC)
Caro Gui, já não vamos a tempo. Em Portugal a esmagadora maioria dos falantes aceita como boa a estrutura «os média». No Brasil, embora menos usada (é preferida a estrutura «a mídia»), ela também é aceite. Das duas uma, ou se defende um retorno ao velho conceito de gramática normativa acima dos falantes (coisa que nenhum linguista, hoje, defende), ou, então, se estamos no campo de instrumentos de normalização subordinados à gramática descritiva, não temos hipóteses: a estrutura «os média» está largamente consagrada pelo uso. Não concorda? Eu também talvez não (talvez não me opusesse a «os médias»). Mas somos só dois e duas andorinhas não fazem a primavera. Ozalid 02:12, 27 Janeiro 2007 (UTC)
Caro Ozalid, agradeço o esclarecimento. Parece-me, contudo, que uma gramática meramente descritiva não serve de muito, na medida em que não preserva a Língua das agressões a que é permanentemente sujeita. O Português, como qualquer outra língua, estará sempre em mutação, mesmo que o controlo seja apertado. Agora, a partir do momento em que esse controlo não se verifica, está aberto o caminho para a completa descaracterização da Língua. Abdicar de uma gramática normativa não será sinónimo de abdicar de normas? Por outras palavras, se 'média' é plural, não estamos legitimados, de ora em diante, a usar palavras singulares com um sentido plural? E não era já esse o problema das línguas dos índios e demais povos primitivos? Sei lá, revolta-me um pouco esta vitória do laxismo e da ignorância...89.26.202.124 03:13, 27 Janeiro 2007 (UTC)
meus caros, a grafia "média" não é aceite em Portugal, a única aceite é tratar media como estrangeirismo, sempre em itálico ou entre aspas; pôr-lhe acento vai integrá-la no sistema português e a partir daí vai começar a ser tratado como português o que terá consequências em género e número (as médias)... neves (discussão) 14h29min de 15 de novembro de 2010 (UTC)Responder

Essa questão dos objectivos das gramáticas normativas e dessa figura mitológica que é a «conservação da língua», tal como se conservam alimentos num congelador, daria aqui uma longa discussão. Deixo-lhe quatro apontamentos. Primeiro, congelar a língua não é possível. Segundo, mesmo que seja possível atrasar alguns fenómenos evolutivos, não são as gramáticas normativas que o fazem. Terceiro, o exemplo em questão é apenas um aspecto de morfologia sem a mínima importância e não é por isso que a língua portuguesa vai morrer. Quarto, se está mesmo interessado nestas matérias, aconselho que comece por ler João Andrade Peres e Telmo Móia, Áreas críticas da língua portuguesa , Editorial Caminho.

Finalmente, é importante esclarecer que as «línguas dos índios» não tinham qualquer problema e, embora não tivessem a riqueza literária que a nossa tem, eram tão boas como qualquer outra língua. Ozalid 06:11, 28 Janeiro 2007 (UTC)

Enfim, sem querer eternizar a discussão, aqui fica a minha réplica. 1) Antes de mais, não houve qualquer referência da minha parte à "conservação da Língua", muito menos ao seu "congelamento" - pelo contrário, estou perfeitamente consciente da inexorabilidade da sua mutação, até pela necessidade de adaptação a novas realidades e de entendimento entre os diversos povos lusófonos. 2) Defendi, isso sim, a importância da protecção da Língua contra as "agressões a que é permanentemente sujeita", ou seja, contra as deturpações que resultam da ignorância ou do facilitismo no emprego do Português. Senão, porquê valorizar a forma de uma obra literária, a sua elegância e correcção, quando tudo isso é supérfluo e desprezável? 3) Concedo que esta questão (a dos termos media/média/mídia) não será particularmente relevante para o futuro da língua portuguesa, mas discordo que por não simbolizar o fim da mesma não mereça ser discutida. 4) Agradeço a sugestão bibliográfica, muito embora o meu interesse por tais assuntos seja limitado. Por último, e só para que não subsistam dúvidas, é óbvio que as línguas indígenas eram (e são!) tão boas como qualquer outra enquanto expressão de uma identidade cultural própria e insubstituível. Mas tinham (e têm!) um problema, sim: o facto de não serem tão ricas dificulta e empobrece a partilha de experiências e a própria capacidade de reflexão do indivíduo. Não esquecer que a língua é fundamental para os processos de elaboração mental que possibilitam o nosso desenvolvimento psíquico e intelectual! GUi 18:41, 28 Janeiro 2007 (UTC)

Conheço a média aritimética que é o algo mais ou menos, contudo para a referida mídia ser a média de (opinião), deveriam tratar de um ponto de vista intermediario (já superADO) e não "a última" no que diz respeito a novidade mais recente. Estão usando o mesmo recurso de um falso cognato Wilson Simão (discussão) 16h40min de 9 de Março de 2008 (UTC)

Caro Wilson, já ouviu falar em palavras homónimas? A palavra média tem mais do que um significado, caso não tenha percebido. Dou-lhe outros exemplos: rio, canto, fecho, são, vão, ... Da próxima vez que opinar a respeito de qualquer artigo nesta enciclopédia tenha a gentileza de documentar-se previamente.

As diferenças entre média e media[editar código-fonte]

Primeiro de tudo esclarecer que a palavra 'media' existe como 1ª e 3ª pessoa singular do pretérito imperfeito do verbo medir, para detalhes consulte a ligação http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=media

Portanto o artigo de nome 'Media' devia ser renomeado para 'Média', mas como já existe um artigo com este nome, como tal este e o outro artigo deviam ser convergidos num único, pois como já referido na tópico anterior da discussão, a palavra 'Média' tem vários significados, como de média aritmética, e como média de meios de comunicação de massa, como explicado em http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=m%C3%A9dia

E para que não haja dúvidas existe o blogue da Helena Figueira média / media - Ortografia / Estrangeirismos e aportuguesamentos que é bem elucidativo em relação ao uso de media vs. média. Por favor não deixem de o ler para que se possam fazer as devidas alterações e correcções e se possa seguir em frente.o comentário precedente deveria ter sido assinado por Mmodem (discussão • contrib) 04h11min de 20 de março de 2011

Media vs Média vs Mídia[editar código-fonte]

Acho que todos os interessados no assunto já perceberam que as três formas correspondem ao mesmo, e que têm dois significados principais, no que diz respeito à comunicação/informação:

  1. Orgãos ou meios de comunicação social (jornais, TV)
  2. Meios electrónicos usados para armazenar, transmitir e receber informação digitalizada (ficheiro mp3, CD etc.)

Quanto à forma de escrever:

  • Media - é latim, e creio que deverá ser escrito entre pelicas ou em itálico - media. Aqui levanta-se o problema do singular/plural, pois media em latim já é plural de medium; parece ser mais usual escrever «os media» e nem tanto «os medias».
  • Mídia - forma como é escrito (principalmente no Brasil), e quem sou eu para dizer que não é correcto, mas na dúvida deveria também ser escrito entre pelicas - mídia / mídias
  • Média - forma gráficamente correcta em português, mas efectivamente pouco usada. Levanta-se o problema de ser usada no masculino «um média/os médias» quando se refere a meios de comunicação (ao contrário de média aritmética que é feminino).

Creio que as dúvidas só poderão ser tiradas em dicionários idóneos, mas pelo que já li, as opiniões também não são unânimes. Procurando ajuda na en:WP pode-se ver a diversidade da utilização de media que, quer se queira quer não influenciaram a sua utilização em português.

Alguns sites com informação:

Finalmente, na minha opinião dever-se-ia usar ou promover o uso de 'média' 'médias'.

Quanto à fusão noutros artigos, talvez o conteúdo (#1) relativo o a meios de comunicação social pudesse ser fundido no artigo respectivo, e criado um novo artigo, "Média (digital)" com o conteúdo (#2) referente a meios de armazenagem e transmissão de informação. JotaCartas (discussão) 18h12min de 14 de abril de 2011 (UTC)Responder

Concordo com a fusão com Meios de comunicação. Quanto a Meios de comunicação social, não acho que haja conteúdo nenhum neste artigo para levar para lá. EuTugamsg 19h25min de 14 de abril de 2011 (UTC)Responder