Discussão:Subemprego

Sugiro revisão do texto. O termo possui mais uma conotação além da detalhada no texto, no sentido de que existe o subemprego exercido por um qualificado que assim o faz em face de contingências - Situação em que a mão-de-obra só encontra trabalho periodicamente ou em que o número de oportunidades não alcança o de pessoal habilitado. --Facivemo (discussão) 10h59min de 11 de março de 2014 (UTC)

O que é Subemprego? O subemprego, é uma situação situada entre o desemprego e o emprego, é quando o trabalho é mandado embora, por não possui uma qualificação técnica adequada para o cargo que ele ira trabalhar.

O que gera o subdesemprego nos paises?

A violência urbana – enquanto processo social – cresce quando as políticas públicas deixam de dar resultados palpáveis. Apresentam características e causas multifacetadas, que “justificam” a sua ocorrência e crescimento acelerado nos grandes centros urbanos, principalmente. Nesta análise acadêmica tem-se por fulcro analisar o processo da violência urbana tendo como parâmetros de fomentação o desemprego e o subemprego.

Antes de tratar propriamente do tema aqui proposto, é prevalente que se aborde, inicialmente, a questão do conflito. Para Vianna (1996, p. 178) “[...] O conflito é parte constitutiva da vida social, em todas as sociedades, sejam elas consideradas simples ou complexas. O equilíbrio, quando há equilíbrio, é sempre momentâneo e precário [...]”.

Pela concepção do autor retro mencionado, o conflito é inerente à natureza humana, e as diversificadas relações entre as pessoas trazem em seu cerne o conflito em maior ou menor grau.. “A vida social pode mesmo ser considerada como essa negociação constante e permanente de diferenças, conflituosas ou não de todos os tipos”. (VIANNA, 1996, p. 178).

Pensada por este prisma pode-se dizer que violência é a forma exponencial do conflito. No que diz respeito ao aumento da violência urbana tendo como pressupostos de fomento o desemprego e o subemprego convém citar Varella (2005, Disponível em: www.cidadaodomundo.org):

Contextualizando a violência urbana tendo como pano de fundo o cenário brasileiro, e enfocando questões de desemprego e subemprego, é pertinente que se enfoque que historicamente, a elite dominante brasileira, vem conduzindo o Brasil com a ausência de políticas públicas, tanto na área de segurança quanto no que diz respeito às carências sociais econômicas e na implementação efetiva dos direitos humanos. O resultado de semelhante descaso se faz dolorosamente sentir na atualidade: a enorme insegurança que se encontra em cada esquina.

Em conformidade com a delimitação didática estipulada, o desemprego e o subemprego são fatores que contribuem em grande escala para o caos institucional da violência urbana no país.

No que diz respeito às regiões sul e sudeste (sendo esta ultima de longe a mais violenta do pais). Uma dessas razões alude Gunn (apud ROLLEMBER, Disponível em: www.usp.br):

[...] Foi, o êxodo rural provocado pela agro industrialização e a mecanização do trabalho no campo no sul do Brasil, o que acabou ‘empurrando’ para São Paulo e sua periferia mais de 2 milhões de pessoas à procura de trabalho e sustento, segundo dados do Censo de 1980”. Sem encontrar colocação adequada ou mesmo um subemprego, muitos acabaram enveredando pela criminalidade. Em seu estudo, Gunn não só analisa, à luz histórica dos fatos, o crescente avanço populacional em São Paulo, desde os tempos da colônia até agora — sem necessariamente haver a conseqüente absorção desta camada humana no mercado de trabalho formal —, como, também, analisa como a periferia da metrópole e suas cidades circunvizinhas se tornaram receptoras deste manancial humano sem paradeiro certo.