Ecocapitalismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Capitalismo
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Origens Iluminismo Feudalismo Revolução Industrial Fisiocracia Mercantilismo
Teorias Modo de produção capitalista Vantagens comparativas Livre sistema de preços Mão invisível Mercado Ordem espontânea Lei da oferta e da procura
Ideias Banco central Direito comercial Direito de sociedades Antitruste Direito do consumidor Direito autoral Corporação Desregulação Liberdade econômica Liberalismo económico Regulação financeira Política fiscal Área de livre-comércio Liberdade de contrato Globalização Harmonização do Direito Intergovernamentalismo Direito do trabalho Governo limitado Política monetária Propriedade intelectual Patentes Propriedade privada Privatização Mercado regulamentado Supranacionalismo Salário Estado de bem-estar social
Pessoas Adam Smith John Stuart Mill David Ricardo Thomas Malthus Jean-Baptiste Say Karl Marx Milton Friedman Friedrich Hayek John Maynard Keynes Alfred Marshall Ludwig von Mises Ayn Rand Murray Rothbard Joseph Schumpeter Thorstein Veblen Max Weber Ronald Coase
Tópicos relacionados Anticapitalismo Capitalismo de Estado Consumismo Criticismo Cultura do capitalismo História História da teoria Periodizações do capitalismo Capitalismo avançado Nacionalismo corporativista Corporativismo Fundamentalismo de livre mercado Pós-capitalismo Socialismo para os ricos e capitalismo para os pobres
Ideologias Anarcocapitalismo Capitalismo democrático Dirigismo Ecocapitalismo Capitalismo humanista Capitalismo inclusivo Liberalismo Libertarianismo Neoconservadorismo Neoliberalismo Liberalismo social Objetivismo Ordoliberalismo Social-democracia
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Política verde
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Tópicos principais Política verde Partidos Verdes
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Organizações Partido Verde Europeu Global Verde Federação dos Partidos Verdes das Américas Verdes de África Verdes de Ásia - Pacífico
Tópicos relacionados Ambientalismo Antiambientalismo Ceticismo climático Conservacionismo Estado verde Ecocentrismo Ecologismo Ecoterrorismo Economia ecológica Justiça ambiental Lista de problemas ambientais Localismo Mitigação das mudanças climáticas Modernização ecológica Municipalismo Teoria verde
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O ecocapitalismo, capitalismo verde ou capitalismo sustentável é uma concepção do capitalismo na qual se incorporam os princípios do ecologismo aos da economia de mercado.^[1]^[2]

Baseia-se numa redução do impacto meio ambiental das mercadorias e dos processos de produção, através da reciclagem ou da maior eficiência energética e tecnológica. Por outro lado, fundamenta-se no mercado como a principal ferramenta para conseguir estes objetivos ambientais, associando-os à privatização e à mercantilização dos recursos naturais, convertendo-os em capital natural.^[1]

Esta visão sustenta que o crescimento econômico é compatível com a conservação da natureza sem reduzir as taxas de benefício, mas à custa de um regime de acumulação racional e uma transição desde o neoliberalismo.^[3]

Críticas

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As principais críticas a este modelo mantêm que o desenvolvimento sustentável não é compatível com as atuais ideias de progresso e crescimento económico que não têm em conta a interculturalidade, a democracia ou os limites do crescimento e os limites ecológicos que derivam do facto de viver num planeta finito.^[4]^[5]^[6]

Por outro lado, também se argumenta que as tentativas por conseguir uma economia verde têm falhado, tendo aprofundado as desigualdades entre países desenvolvidos e países em via de desenvolvimento, como tem ocorrido com o comércio de direitos de emissão, o sequestro de carbono ou o Protocolo de Quioto, constituindo soluções em curto prazo, mas que não têm abordado a verdadeira origem dos problemas ecológicos.^[4]^[6]^[7]